MINISTRA E JUÍZA TEM RECEIOS QUE RIVA DESTRUA PROVAS CONTRA SI PRÓPRIO, DAÍ A INSISTÊNCIA EM MANTÊ-LO PRESO
A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Maria Thereza de Assis Moura utilizou os mesmos argumentos da juíza Selma Rosane Arruda para manter o ex-deputado José Riva (PSD) preso. A magistrada entendeu que, o ex-parlamentar, solto, poderia destruir provas e dificultar as investigações que o apontam como líder de um esquema que desviou mais de R$ 60 milhões dos cofres públicos.
Em trecho da decisão, Maria Thereza afirmou que “foram mencionados fatos concretos, extraídos dos autos, que podem indicar necessidade da custódia para a garantia da ordem pública”.
A ministra não entendeu como plausível o argumento da defesa de Riva, que alegou que o ex-deputado, por não ocupar cargo público, não teria meios para atrapalhar as investigações. “O ex-deputado efetivamente criou uma teia imensa de relacionamentos em todo o Estado, sendo detentor de boa popularidade, tanto é que foi pré-candidato ao governo do Estado em Mato Grosso e só não conseguiu seu intento porque foi considerado ficha suja”, destacou em outro trecho do despacho.
Os advogados de Riva aguardam agora a análise do mérito do pedido de habeas corpus, que será feito pelo colegiado de ministros. Caso haja outra negativa, o último recurso poderá ser impetrado junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).
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