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O ex-deputado estadual e federal, ex-prefeito de Cuiabá por duas vezes e ex-diretor da extinta AGECOPA na gestão Silval Barbosa, e hoje apresentador de TV, Roberto França, foi um dos primeiros a denunciar a roubalheira que "limpa" cofres do Tesouro Estadual em Mato Grosso. Foi no início do ano. Estava "mordido", indignado com a humilhação sofrida (agência da Copa extinta e ele - por opção pessoal naquela época - fora do Governo) rufou a borduna no "cangote" de Silval. Depois foi chamado para um "cafezinho" no Palácio Paiaguás e tudo voltou ao normal no seu programa Resumo do Dia, no SBT (TV Rondon), hoje uma espécie de "porta-voz" dos atos e fatos da gestão Silval Barbosa. A imprensa regional noticiou seu instante de fúria: Em comentário durante o programa na noite de hoje(23-01-12), o polêmico apresentador insinuou que corrupção no palácio Paiaguás tenha provocado o rombo financeiro milionário. De acordo com Roberto França, o déficit financeiro juntamente com os restos a pagar com fornecedores do Governo de Mato Grosso é de R$ 940 milhões. "Precisamos saber como esta fortuna sai pelo vão dos dedos", analisou. O apresentador afirmou que é lamentável verificar denúncias de corrupção como a emissão milionária fraudulenta de cartas de crédito e também juros para empreiteiras. "É carta de crédito com esquema. É empreiteira que faz acordo para receber R$ 30 milhões e recebe R$ 300 milhões. Desse jeito, não há cofre que resista", frisou. Segundo Roberto França, é inaceitável o Governo de Mato Grosso paralisar os investimentos em obras com recursos públicos. "Só teremos a partir de agora obras com recursos federais ou empréstimos que nossos filhos pagarão no futuro", apontou".
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