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sexta-feira, 20 de abril de 2012



NA PICA DO "JUMENTÃO NOIADO"!!!

Senador Jayme Campos e governador Silval Barbosa

Senador Jayme Campos e governador Silval Barbosa: demorou um pouco, mas agora o parlamentar do DEM terá a chance de detonar o Governo do seu adversário em MT


Senador Jayme Campos abre o jogo e revela que "roubalheiras" no Governo Silval Barbosa serão algumas das primeiras a serem investigadas por CPMI, em Brasília


O governador Silval Barbosa (PMDB) deve ser um dos alvos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) instaurada para apurar ligações do bicheiro Carlos Cachoeira com governadores e políticos do País envolvidos em "maracutaias" e assaltos a cofres públicos. A informação foi dada pelo senador Jayme Campos (DEM- MT), um dos integrantes da Comissão, juntamente com o seu colega no Senado, o pedetista Pedro Taques, que ainda não se pronunciou a respeito. Menos comedido e sem papas na língua, Jayme revelou em "off" a um repórter de MT, que gravou o "papo informal" e repassou o conteúdo a diversos sites e emissoras de rádio do interior de MT. A gravação foi ar nesta sexta(20), entre outras, na Rádio Regional de Nortelândia (afiliada ao Grupo Continental, possivelmente mandando algum tipo de aviso ao filho do governador) e Parecis AM de Diamantino, da família Capistrano, que odeia Barbosa por suas ligações com o ministro Gilmar Mendes, inimigo do tradicional clã na cidade, revelando que "Silval será sim investigado. São muitas as ladroagens praticadas em Mato Grosso e já denunciadas por mim desde a época do Blairo Maggi, hoje meu companheiro aqui no Senado. Não há como esconder, não há como deixar de fora". Afirmou o senador.


E as ligações perigosas de Carlos Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados, vai sim respingar (e muito!) em Mato Grosso. São vários os envolvimentos da Delta Construçõesem "negociatas cabeludas" ocorridas na gestão Barbosa.


Segundo fonte do Cacetão Cuiabano, em Mato Grosso, no Governo Silval Barbosa, a Polícia Federal, mediante escutas telefônicas autorizadas pela Justiça descobriu um profundo elo de ligação entre a Delta Construções, suas subsidiárias e braços (coleta de lixo, locadora de veículos, etc) com construtoras "vencedoras" de 90 por cento das licitações para obras e serviços no Estado. Na verdade, de fato, ou empresas de fachada, desconhecidas no País, com sede em outros estados da Federação, juridicamente criadas e atuando a serviço da Delta para "legalizar" pregões e licitações nos diversos setores da gestão Silval Barbosa. Usando ainda (de forma bem remunerada) conhecidas empresas regionais para dar um tom de credibilidade e não discriminação aos certames. O forte tem sido asfaltamento de MTs (rodovias sob gestão de Barbosa) no interior do Estado. Segundo escutas da PF, antes das licitações, das aberturas dos envelopes, reuniões são consumadas na Capital, em condomínios luxuosos ou fazendas estrategicamente localizadas na Baixada Cuiabana, para "sacramentação" do nome vencedor do pleito. Uma de cada vez pra não levantar supeitas. E quase sempre as mesmas, participando ativamente das licitações. Mais grave ainda: de acordo com depoimento colhido pelo Ministério Público Federal, e ainda não "vasado" para imprensa, um ex-secretário de Estado revelou, em detalhes (de olho nos benefícios da delação premiada) como se deu a formação de farto CAIXA II usado na campanha de 2010 para reeleger Silval Barbosa ao Governo de MT e sacramentar a vitória de Blairo Maggi ao Senado, pelo PR. No listão, Delta e "afiliadas", que também, de forma menos contundente (apostando no imprevisto!), e conforme dados apurados pelo MPF, investiram nas campanhas de Wilson Santos (PSDB) e Mauro Mendes (PSB).


No Detran MT, sob gestão Teodoro Lopes, a "rapinagem" totaliza R$ 12,8 milhões em contratos assinados



Fora obras de asfaltamento e recapeamento das Mts, as investigações levaram a outros setores envolvendo recursos federais, tais como obras do PAC (esgoto, saneamento e pavimentação de ruas), construção de residenciais do programa "Minha Casa , Minha Vida" e locação de veículos para órgãos ligados ao Governo MT. Foram r$ 23.517.318,23 com contratos com locação de carros, para casa civil, gabinete do governador, vice governadoria, segurança pública e outras pastas do governo, incluindo a Secom, de 2010 a 2011. No Detran MT, sob gestão Teodoro Lopes, a sujeira também não deixa de ser grande, totalizando R$ 12,8 milhões em contratos assinados desde sua posse, ainda no Governo Blairo Maggi.


UM BREVE EXEMPLO DE COMO A "MÁFIA" PODE SER DADIVOSA COM SEUS "FILHOS" LEAIS, BEM-DOTADOS E EXTREMAMENTE CAPACITADOS EM "NHAPAÇÃO"


O caixa paralelo do Detran-MT 'engordou" o Caixa II da campanha de Silval Barbosa em 2010. A arrecadação real do órgão é segredo de estado, feito perna de cobra. Valores apresentados aos "fiscalizadores (TCE, AL, etc.) são fictícios. E o presidente, Teodoro Lopes, o Dóia, nada de braçadas.


Fernando Ordakowski
(RDNews)

Teodoro Lopes, o Dóia, continua à frente do Detran no governo Silval, graças ao padrinho Mauro Savi

Apadrinhado do deputado Mauro Savi, ex-líder do governo na AL, ex-vice presidente do mesmo poder, ele foi colocado na presidência ainda na gestão Blairo Maggi... Oriundo de Diamantino(MT), onde como gerente do extinto BEMAT respondeu a processo por fortuna surrupiada, sendo exonerado a bem do serviço público, Dóia ganhou o respeito da Organização e hoje desfruta das "benesses". É sócio proprietário de três casas noturnas de grande movimento na Capital, uma delas na Praça Popular e outra recém-inaugurada na região do Coxipó, que leva o nome de um bichinho roedor de madeira. E mais: sócio também de uma rede de restaurantes (comidas e lanches feitos na hora) com filiais nos três shoppings de Cuiabá. Detalhe importante: antes de assumir o DETRAN-MT, apresentou uma lista patrimonial onde sua "fortuna" se resumia a um apartamento popular, um carro usado e financiado, dois terrenos em Diamantino e menos de R$ 2.500,00 em contas poupança. (Fonte: DOSSIÊ do deputado Dilmar Dal Bosco, líder do DEM na AL-MT).


As investigações que chegaram a Silval Barbosa tiveram início em maio de 2011 com o nome de Operação Apate


O objetivo foi combater um esquema de fraudes contra a Receita Federal nos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Pará e Minas Gerais. No caso MT, a escutas detectaram preocupação de representantes da "organização" em fazer com que o governador reeleito cumprisse acordos consumados ainda em 2010, durante o período eleitoral, que teve forte participação do ex-titular da Secopa, Eder Moraes, na montagem dos CAIXAS PARALELOS usados na vitoriosa campanha de Silval. Na época, chefe da Casa Civil... Nas conversas gravadas, segundo fonte do Cacetão Cuiabano, representantes do grupo na região Centro Oeste (em contato telefônico com secretários e empresários ligados ao governador Silval Barbosa) se queixam da demora na definição de licitações para obras no Estado, lembrando os elevados valores repassados ao CAIXA II da campanha. As recompensas viriam a seguir, agradando aos mafiosos.

"MISTERIOSAS COINCIDÊNCIAS" envolvendo Delta, Cachoeira e Silval Barbosa


Uma grande "coincidência" (entre várias) constatada pelas investigações da PF: Com raras mudanças de nomes (entrando empresas que ninguém nunca viu, não sabe onde fica ou de onde saiu), nas principais concorrências públicas do Governo de MT, Prefeitura de Cuiabá e prefeituras do interior de MT, lá estão elas, as mesmas de sempre, com seus preços PARECIDÍSSIMOS. Só para disfarçar...

Poeira Zero
PREFEITURA DE CUIABÁ (Vencedora DELTA)


1 - Agrimat – Engenharia Indústria Comércio /Várzea Grande – MT
2 - Cavalca – Construções e Mineração/São Miguel do Iguaçu – PR
3 - Delta Construções/Rio de Janeiro – TJ
4 - JM - Terraplanagem e Construções/Brasília – Distrito Federal
5 - GAE – Construção e Comércio/Goiânia – GO
6 - Três Irmãos Engenharia/Cuiabá – MT
7 - Petrobras Distribuidora/Rio de Janeiro – RJ
8 - Base Dupla – Serviços e Construções/Cuiabá - MT


Duplicação da Mário Andeazza
GOVERNO DO ESTADO (Vencedora AGRIMAT)


Agrimat Engenharia – R$ 22.003.978,55

Três Irmãos Engenharia – R$ 22.259.901,54

Constral Construtora – R$ 22.298.590,03

JM Terraplanagem – R$ 22.475.263,62

Delta Construções – R$ 22.477.281,78

Tamasa Engenharia – R$ 22.489.537,53



OUTRAS FORMAS DE "NHAPAR" e "ESQUENTAR" FORTUNAS NO GOVERNO SILVAL BARBOSA


Denúncias do jornal Circuito MT, que culminaram na queda de Eder Moraes da Secopa, apontam OUTRA FORMA DE roubar no Governo Silval Barbosa, tendo como palco da "NHAPAÇÃO" a Secretaria de Indústria e Comércio. Nos bastidores do Palácio Paiaguás, segundo o jornal, a informação é que a chamada






“farra fiscal” teria acertado o coração do Governo, pois envolve um dos homens que mais mandam na Era Silval:o titular da pasta, Pedro Nadaf. A mesma fonte da denúncia (que muitos acreditam ser o próprio Eder Moraes, desafeto de Nadaf) sobre os incentivos trouxe à tona um pouco mais de detalhes sobre como vinham sendo operados os valores que as empresas “incentivadas” estão deixando de recolher aos cofres públicos.

Bamburrando

Do total economizado pela isenção fiscal sobrariam 25% do valor líquido a título de “comissão”, dinheiro esse que estaria sendo “esquentado” através de empresas de mineração (no interior de MT e no Pará - a família do governador possui altos investimentos na área de garimpagem!), principalmente de ouro. “Algumas dragas estão bamburrando sempre!”, disse a fonte usando termo comum em garimpo quando uma máquina acha um filão de ouro e extrai quantidade expressiva. O que não acontece todos os dias como estaria acontecendo com as tais empresas de fachada para conseguir alcançar a cifra do dinheiro frio conseguido pela “indústria dos incentivos”.

Mecanismos de incentivo

A mesma fonte detalhou ainda o que vem acontecendo com algumas esmagadoras de soja, que estariam simulando venda interna para se creditarem do ICMS na conta gráfica, criando um crédito fictício, mas que seria cobrado do Estado de forma real. No caso dos frigoríficos beneficiados, o incentivo estaria acontecendo através da modalidade de “estimativa fiscal”, que reduziria criminosamente a margem de cálculo para o imposto que deveria ser pago ao Estado de Mato Grosso. “Existem casos em que estas empresas teriam que recolher R$200 milhões e estão recolhendo apenas R$20 milhões”, conforme declarou a fonte.

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