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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Silval e Cachoeira: irmãos siameses em "maracutaias" no Estado
CPMI do Congresso Nacional aperta cerco contra o governador Silval Barbosa, suspeito de envolvimento "até o pescoço" com ESQUEMAS CORRUPTOS do mafioso Carlinhos Cachoeira

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MISTERIOSAMENTE, NUMA PROVA DE RÉU CONFESSO, GOVERNADOR DE MATO GROSSO SUSPENDEU IMPLANTAÇÃO DA LEMAT APÓS O "PIPOCO" DAS DENÚNCIAS ENVOLVENDO CACHOEIRA E SEU GOVERNO

(Cacetão Cuiabano com informações do Congresso em Foco)


Carlinhos Cachoeira: "carne e unha" com Silval Barbosa



Governador Silval Barbosa: encurralado, ameaçado e comprometido "até o pescoço"



Os integrantes da oposição na CPI do Cachoeira, instalada nesta semana, querem apresentar nesta quarta-feira (25) requerimento para convocar integrantes da “organização criminosa” do bicheiro Carlinhos Cachoeira que anunciaram ter contatos com os governadores do Paraná, Beto Richa (PSDB), de Santa Catarina, Raimudo Colombo (PSD) e do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), a fim de comandarem as loterias inativas destes estados. Como mostrou o Congresso em Foco, dois dias depois do primeiro turno das últimas eleições, o consultor de jogos argentino Roberto Coppola enviou mensagem de correio eletrônico interceptada pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo em que diz ter tido conversas “boas” com Richa e Colombo. Na mesma conversa, Coppola assegura ter certeza que a loteria estadual seria reativada no Mato Grosso, onde Silval Barbosa (PMDB) tinha sido reeleito. No Paraná, o jogo não foi legalizado, mas em Mato Grosso a loteria, de fato, foi recriada em dezembro passado. Em Santa Catarina, o tema continua em estudo. Os três governadores negam relações com o bicheiro. No entanto, em relação a MT, há suspeitas claríssimas de que o mafioso tenha contribuido (e muito!) para o abastecimento do CAIXA II da campanha de reeleição de Silval em 2010. Em conversa com o deputado Emanuel Pinheiro (PR), já demitido da Secopa, Eder Moraes tomado pelas emoções do momento ameaçou revelar tudo, incluindo, segundo ele, "os montantes repassados pelo Grupo Delta, não contabilizados na prestação de contas do governador Silval , no TSE".

Encurralado, governador paralisa a recriação da "LEMAT"

Com a eclosão das denúncias a nível nacional, mostrando seu envolvimento com Carlinhos Cachoeira não apenas em relação a "recriação" da Lemat, mas também em contratos suspeitos na locação de veículos para várias pastas do Governo, incluindo a Segurança Pública, "negociatas" no Detran-MT e obras de pavimentação sob suspeita do uso de materiais de rápida degradação (asfalto "casca de ovo")com o Grupo Delta (um dos braços "legalizados" do mafioso Carlinhos Cachoeira), o governador Silval Barbosa, cada vez mais encurralado, decidiu suspender a realização da audiência pública para debater o Termo de Referência para o lançamento do edital de licitação da Loteria do Estado de Mato Grosso (Lemat). Inicialmente prevista para o dia 10 de maio, a audiência foi suspensa por tempo indeterminado. A decisão foi anunciada na segunda-feira (23) ao presidente da "nova" Lemat, advogado Manoel Antônio Garcia Palma, o ‘Toco Palma’. Ele esteve reunido com o governador Silval Barbosa no período da manhã para discutir o assunto. Ao sair, questionado sobre os motivos que levaram o governador a suspender a audiência, Toco Palma titubeou, foi evasivo, e em seguida disse que alguns "estudos técnicos" que serão apresentados na ocasião ainda precisam ser concluídos. “Decisão do governador não se discute: cumpre-se”, desconversou.

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