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sexta-feira, 13 de abril de 2012

UM EXEMLO DE COMO SÃO CONSTRUIDAS FORTUNAS EM MT
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Governador de Mato Grosso é suspeito de GRILAGEM de terras indígenas
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JUSTIÇA FEDERAL no calcanhar de Silval Barbosa investigando "negociata" que lesou tribo no interior de MT

Fonte: psolrio das Ostras
Fonte: psolrio das Ostras


Escrito em 7 de abril de 2012 (Fonte: Folha de São Paulo e EF Notícias)


A Justiça Federal de Mato Grosso deu ordem de busca e apreensão de documentos em dois cartórios de Peixoto de Azevedo (MT) para investigar uma suposta negociação de terras entre o governador do Estado e um cacique indígena, que já negou tudo, deixando claro que não vendeu nenhuma área ao governador de MT, conforme alarderam advogados a seu serviço. E tudo encaminha para uma escancarada GRILAGEM, entre dezenas de outras que até hoje ocorrem em áreas indígenas e da União no interior de MT. Procurado por jornalistas da Folha de São Paulo, Silval Barbosa (PMDB) declarou que em 2009, quando ainda era vice-governador, comprou 4.225 hectares do cacique da etnia terena, Cirênio Reginaldo Francisco. A propriedade foi o mais valioso bem informado por Silval à Justiça Eleitoral em 2010: R$ 600 mil, equivalente a 30% de seu patrimônio (na época). Em sua declaração, Silval diz que as terras foram adquiridas de Cirênio em parcelas. Ocorre que, num vídeo em poder do Ministério Público Federal, o índio diz que jamais fez qualquer negócio com Silval: “Na dependência que nós estamos de dinheiro na nossa aldeia, se tivéssemos recebido R$ 600 mil nossa situação estaria muito melhor”, diz ele. Segundo a Folha apurou, o vídeo foi feito por um jornalista de MT e entregue ao Ministério Público. No Cartório de Imóveis de Peixoto de Azevedo, a negociação está registrada no dia 29 de junho de 2009. Cirênio diz que só ficou sabendo do negócio em 2010, quando o TSE divulgou as listas de bens dos candidatos. “Fiquei surpreso. E não somente eu. Os comerciantes vieram nos cobrar [dívidas].”


No vídeo, Cirênio diz que tentou contato com o governador em em 2011 e em janeiro deste ano (2012). “Não sei quem fez isso”, diz o índio”, que não reconhece suas assinaturas. Misteriosamente, as terras foram registradas em nome do governador Silval Barbosa em 2003, quando ainda era deputado estadual. No mesmo vídeo, ele diz que a "compra" foi sugerida e conduzida por um “agrônomo da Funai e agentes do Incra”. “É forte, portanto, a suspeita de que o imóvel em questão tenha sido objeto de grilagem de terras federais”, afirma o Ministério Público no pedido de apreensão de documentos do governador. Três dias antes do registro da negociação, Silval Barbosa foi a um lançamento na mesma cidade. O ponto alto foi o anúncio da transferência para o Estado da titularidade da Gleba Jarinã. As áreas "adquiridas" ficam na mesma gleba. A pedido do Ministério Público Federal, a Justiça Federal de Mato Grosso deu ordem de busca e apreensão de documentos em dois cartórios do município de Peixoto de Azevedo para investigar a "negociação" de terras entre o governador e o cacique. O Ministério Público suspeita que o imóvel tenha sido objeto de grilagem de terras federais.

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