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segunda-feira, 11 de junho de 2012

CHEFÃO DO GRUPO GAZETA DESISTE DO SONHO DE VIRAR PREFEITO DE CUIABÁ


Edilson Almeida e Izabela Andrade - 24 Horas News




Como um castelo de “cartas marcadas”, as pré-candidaturas a prefeito da principal de cidade de Mato Grosso, Cuiabá, vão ruindo. Só nesta segunda-feira, duas desistências: a primeira de Francisco Vuolo, pelo Partido da República; a outra, conforme 24 Horas News havia anunciado, do empresário João Dorileo Leal (FOTO), pelo PMDB. Até aqui, só duas candidaturas confirmadas: a de Guilherme Maluf, do PSDB, e Lúdio Cabral, do PT. Ainda em definição estão Carlos Brito, pelo PSD; Mauro Mendes, do PSB; e Roberto França, do DEM.


Durante a tarde, circulou comentários de que o PTB poderá até rever o projeto eleitoral envolvendo o prefeito Francisco Galindo. Por mais que o próprio chefe do Executivo tenha anunciado que não vai a reeleição – por reconhecer o desgaste lancinante que vive por conta de uma cidade quase que completamente sob o signo do caos absoluto – trabalhistas insistem em mostrar uma realidade diferente ao prefeito, qual seja, o desgaste pode ser perfeitamente superado no debate eleitoral. Enfim, a esperar.


Certo mesmo é que Dorileo Leal não resistiu a falta de apelo político e eleitoral. Isolado em suas articulações, o empresário, dono do Grupo Gazeta de Comunicação, em momento algum conseguiu aglutinar forças políticas em torno do seu nome. Optou por uma articulação caseira, liderada pelo ex-senador Antero de Barros, atual funcionário de sua empresa. Nenhum partido “fechou” com sua candidatura.


Nem mesmo o PSD, que tem o vereador Toninho de Souza e o deputado Walter Rabelo, ambos funcionários do grupo, se fizeram ouvir na possibilidade de uma aliança com o PMDB. Os sociais-democratas devem marchar como nome do ex-deputado Carlos Brito. Com mais política na veia, Brito, que militou no movimento comunitário, tenta trazer partidos para a composição.


Resultado: no final da tarde, Leal comunicou ao governador Silval Barbosa a decisão de deixar a disputa eleitoral. Ele, porém, fez questão de registrar sua insatisfação com a situação – que não deixa de ser constrangedora, principalmente se se levar em consideração a forma como se filiou a sigla, sob a condição de candidatura. Ao governador, segundo fontes próximas, ele se queixou da falta de apoio do partido. Sem conseguir sair do lugar, na semana passada, líderes peemedebistas, entre os quais o próprio deputado federal Carlos Bezerra, presidente do Diretório Regional, abriu conversações com Mauro Mendes para que o PMDB figure na chapa, lançando a candidatura a vice.


Nesta segunda-feira também caiu o castelo de cartas de Francisco Vuolo. Vereador e secretário de Assuntos Estratégicos do Governo – na verdade, responsável pela constituição do projeto da ferrovia até Cuiabá, no sonho de seu pai, finado senador Vicente Vuolo. Francisco viu seu partido sair em disparada para assegurar uma vice, com João Antônio Malheiros, deputado estadual, que negociou diretamente com Mauro Mendes. Pode, porém, acabar com o “mico” na mão: o PMDB vai reivindicar também a vice.

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