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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

DEU NA FOLHA DE SP

Jornal aponta Riva como ficha suja; deputado aposta em "complô"

"Tem gente de Mato Grosso que aparece articulando isso", se defendeu o presidente da Assembleia

RepórterMT/AAJRiva afirma que nunca foi condenadoRiva afirma que nunca foi condenado


Nesta segunda-feira (11), o jornal Folha de São Paulo trouxe como destaque uma reportagem especial sobre a eleição das Assembleias Legislativas do país. Segundo levantamento, nove deputados foram eleitos para comandar a Casa de Leis, com fichas duvidosas.

Entre eles, o presidente da AL em Mato Grosso, José Riva (PSD), foi apontado como um dos que enfrenta mais problemas judiciais. O jornal afirma que ele chegou a ser cassado, mas conseguiu voltar meses depois, sendo réu em mais de cem ações cíveis e penais e com quatro condenações judiciais em primeira instância. A notícia é um apanhado e fatos já "antigos".
  Riva, no entanto, desmentiu as afirmações da publicação e garantiu  ao site cuiabano RepórterMT  que jamais foi condenado em nenhum processo e tampouco teve seu mandato cassado. Para ele, as matérias publicadas no jornal de circulação nacional são patrocinadas por políticos do Estado, que teriam interesse em fragilizar sua imagem pública.

“Eu ainda não li essa reportagem, mas a verdade é a seguinte: no Brasil o cara é condenado antes de ser julgado. A Folha faz um trabalho articulado quando tem interesses. Tem gente de Mato Grosso que aparece articulando isso. Acredito na finalização do julgamento desses processos, mas quero ser julgado por juízes isentos, com direito a ampla defesa. Não tenho nenhum processo condenado e nunca fui cassado, nenhum sequer foi julgado”, rebateu o deputado.

O promotor de justiça Célio Fúrio, autor da maioria das ações contra Riva, afirmou à Folha que há uma lacuna na lei e que, por isso, o judiciário não tem conseguido punir e nem impedir que políticos se efetivem em funções públicas

"Tecnicamente, a gente não pode chamá-lo de ficha-suja, mas não se tem notícia na história do Estado de um parlamentar com tantos problemas, seja de 'influência política', seja de improbidade administrativa", afirmou o promotor.

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