Contador de visitas

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

FOLHA DE SÃO PAULO DETONA DEPUTADO JOSÉ RIVA A NÍVEL NACIONAL

Na segunda-feira (11), o jornal Folha de São Paulo trouxe como destaque uma reportagem especial sobre a eleição das Assembleias Legislativas do país. Segundo levantamento, nove deputados foram eleitos para comandar a Casa de Leis, com fichas duvidosas.
Entre eles, o presidente da AL em Mato Grosso, José Riva (PSD), foi apontado como um dos que enfrenta mais problemas judiciais. O jornal afirma que ele chegou a ser cassado, mas conseguiu voltar meses depois, sendo réu em mais de cem ações cíveis e penais e com quatro condenações judiciais em primeira instância. A notícia é um apanhado e fatos já “antigos”, c onforme anotações preliminares do jornalista Enock Cavalcanti.

Força de Riva em MT confirma poder dos fichas sujas no Brasil


Geraldo Riva - ficha suja notório para todo o Brasil - assumiu mais uma vez o comando da Assembléia, neste ano de 2013, paparicado por políticos, socialites, lobbistsas, empresários, e demais grupos que sustentam oconfuso jogo da política em Mato Grosso
Riva, que já foi condenado por corrupção 4 vezes, na primeira instância do Judiciário de Mato Grosso, conforme informa a Folha de S. Paulo, foi reverenciado, em sua posse, por autoridades civis, militares e lideranças empresariais, como Rui Prado, presidente da Famato.
Mauro Mendes, prefeito de Cuiabá, pelo PSB, cumprimenta Riva, o deputado mais processado por corrupção em Mato Grosso, em sua posse
O deputado federal Carlos Bezerra, cacique do PMDB, de olho numa vaga do TCE-MT para sua esposa Teté, trouxe de Brasilia o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha, para os rapapés em torno do supreprocessado Riva.
Para facilitar a manutenção do seu poder na Assembléia de Mato Grosso, Riva tem sabido cultivar e manter uma bancada de caititus, deputados dos mais diversos partidos, sempre servis aos seus interesses. As denúncias contra Riva se multiplicam no Poder Judiciário e vez por outra explodem na grande mídia - mas nas plenárias da Assembléia, ninguém fala dos crimes que o Ministério Público acusa Riva de ter praticado.
Márcio Lacerda, ex- senador, e Frederico Campos, ex-governador, hoje vivendo de gordas aposentadorias pagas pelo poder público, também compareceram para o abraço ao cacique do PSD em Mato Grosso, hábil em submeter velhos e novos políticos, das mais diversas gerações, ao seu poder
Representante da "velha política mato-grossense", Ubiratan Spinelli, representante da Cuiabania, ex-deputado estadual e hoje conselheiro aposentado do TCE, réu em diversas ações movidas pelo MPF na Justiça pela prática de crimes ambientais, também estava lá, abraçando Riva, o cacique superprocessado do PSD.

Réus e condenados irão chefiar nove Assembleias




NELSON BARROS NETO DE SALVADOR FELIPE BÄCHTOLD DE PORTO ALEGRE
FOLHA DE .PAULO, on line

Blindados por colegas ou protegidos por recursos em andamento, deputados estaduais que se enquadram nos critérios de ficha suja ou com pendências na Justiça assumiram o comando de um terço das Assembleias Legislativas do país.

A Folha identificou nove presidentes eleitos que já foram condenados ou respondem a processos.
Há casos como o de José Geraldo Riva (PSD), em Mato Grosso, que chegou a ser cassado, mas conseguiu voltar meses depois. Ele é réu em mais de cem ações cíveis e penais e já tem quatro condenações judiciais em primeira instância.
Chico Guerra (PSDB), reeleito para a Assembleia de Roraima, foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região por participação no chamado “esquema dos gafanhotos”, que desviou dos cofres estaduais R$ 200 milhões.
E Ricardo Marcelo (PEN), que novamente comandará o Legislativo da Paraíba, teve a prestação de contas da sua campanha de 2006 rejeitada pelo Tribunal Regional Eleitoral local.
Os três são exemplos de presidentes que não passam nos critérios da Lei da Ficha Limpa, que barra a candidatura de políticos com contas reprovadas, condenados por órgãos colegiados, cassados ou que tenham renunciado para escapar da cassação.
Mas a norma aprovada em 2010 acabou sendo questionada no Supremo Tribunal Federal e só entrou em vigor no ano passado –quando os deputados já estavam exercendo seus mandatos.
“A gente não consegue que as punições se efetivem. É uma lacuna da lei”, diz o promotor Célio Fúrio, autor da maioria das ações contra José Riva, que dirige a Assembleia de Mato Grosso pela sexta vez.
“Tecnicamente, a gente não pode chamá-lo de ficha-suja, mas não se tem notícia na história do Estado de um parlamentar com tantos problemas, seja de ‘influência política’, seja de improbidade administrativa”, afirmou o promotor.
No levantamento, a reportagem encontrou casos de condenações em primeira instância contra presidentes dos Legislativos de Alagoas, Espírito Santo e Minas Gerais, além de acusações contra os do Rio, Acre e Piauí –cujo chefe, Themístocles Filho (PMDB), está no quinto mandato seguido.

Editoria de Arte/Folhapress

Nenhum comentário:

Postar um comentário