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sexta-feira, 11 de abril de 2014


ENTREGA EM REDE NACIONAL
 HOMEM BOMBA denuncia ESQUEMA NHAPOLENTO do governador Silval Barbosa 
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Para desviar recursos obra de estádio cuiabano foi atrasada propositalmente e teve custos elevados de R$ 342 milhões para R$ 605 milhões


 

Em bombástica entrevista ao site UOL, do grupo FOLHA DE SÃO PAULO, que repercutiu a BOMBA em todo o País, o ex-chefe da Casa Civil e ex-secretário da secretaria estadual extraordinária da Copa em Mato Grosso, Eder Moraes, disse que o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, ordenou que ele atrasasse os ritmos da obra da Arena Pantanal, a fim de comprometer o prazo original de entrega do equipamento. Ao site, Éder Moraes disse que a ordem teria sido dada para que o equipamento não fosse concluído com muito tempo de antecedência em relação à Copa do Mundo, que começa no próximo dia 12 de junho, e que ficasse deteriorando desde sua conclusão até a Copa. "Em 2012, o governador (Silval Barbosa) mandou que eu atrasasse a obra, para que o equipamento não deteriorasse com o tempo e não gerasse um custo extra de manutenção", disse Moraes. Apesar da ordem do chefe do Executivo estadual, o então secretário da Secopa MT teria se recusado a atrasar os trabalhos, conforme afirmou, em entrevista gravada ao UOL Esporte: "Eu contestei isso (a ordem de atrasar a obra). Eu coloquei ao governador que, independentemente do período de manutenção ou não, toda vez que você faz uma redução no ritmo da obra, você desmobiliza. E para você mobilizar novamente leva um tempo para fazer essa adequação. Então, na minha concepção, era um risco alto. Então, enquanto eu estava secretário, eu não fiz isso" De qualquer maneira, fato é que a obra está atrasada em mais de um ano em relação à sua data de entrega original. O que teria levado a este atraso, na opinião de Eder Moraes? "Logo na sequência (da solicitação do governador), eu deixei a secretaria, e não sei se o Maurício (Guimarães, atual secretário da Secopa) atendeu, mas, pelo jeito, atendeu a essa recomendação". O estádio que está sendo feito pelo governo estadual na cidade de Cuiabá começou a ser erguido em abril de 2010. Seu prazo original de entrega era dezembro de 2012, mas até a data de publicação desta reportagem ainda não estava concluído. No último dia 2, o estádio recebeu seu primeiro jogo oficial, com somente metade das cadeiras de arquibancada instaladas e uma série de trabalhos por serem finalizados. Éder Moraes esteve à frente da Secopa MT (Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo em Mato Grosso) por um ano, até abril de 2012, quando teria pedido demissão do cargo. Antes disso, foi chefe da Casa Civil de Mato Grosso também por um ano, de dezembro de 2010 a abril de 2012. 

 Atraso e absurdo aumento de custo 

 Em agosto de 2012, o governo de Mato Grosso, que está pagando 100% da obra, fazendo uso de empréstimos federais, anunciou um aditivo contratual que aumentou em R$ 60 milhões o custo geral da empreitada, alegadamente em virtude da necessidade de comprar equipamentos de iluminação e telecomunicação que não estavam previstos na previsão inicial de custo. Na mesma alteração do contrato, foi anunciado um adiamento no prazo de entrega: era dezembro de 2012, virou junho de 2013. Na época da alteração contratual, a obra estava 45% concluída, segundo a Secopa MT. Nos oito primeiros meses daquele ano, os trabalhos avançaram apenas 10%. Já de agosto de 2012 até fevereiro de 2013, o percentual de conclusão da empreitada foi de 45% para 62%, sempre de acordo com dados da Secopa MT. De fevereiro de 2013 até hoje, a data de conclusão do estádio foi alterada mais quatro vezes, a atual é 15 de maio deste ano. Por causa dos atrasos, foi necessário contratar um turno extra de trabalho nas obras da Arena Pantanal, além de estender o trabalho de operários e engenheiros em mais de um ano. Ainda assim, a Secopa MT afirma que os atrasos não geraram nenhum custo extra ao Estado de Mato Grosso. O custo inicial da Arena Pantanal, em contrato assinado em 2010 entre o Estado de Mato Grosso e o consórcio construtor liderado pela empreiteira Mendes Júnior, era de R$ 342 milhões. Atualmente, está em R$ 570 milhões. Se for levada em consideração a previsão de gastos com as estruturas provisórias que serão montadas para a Copa, que serão integralmente pagas pelo Estado de Mato Grosso, o custo total alcança R$ 605 milhões.

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