O deputado estadual Adalto de Freitas, o Daltinho (PMDB), critiou o governador Silval Barbosa, do mesmo partido, que admitiu que há irregularidades nos editais do Programa do MT Integrado, ao homologar o Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) com o Tribunal de Contas do Estado. Irônico, Daltinho afirma que “o governo assumiu que tinha culpa no cartório e foi desmascarado pelo TCE”. De acordo com o parlamentar, o fato de o governo ter reduzido os preços licitados nos editais do “MT Integrado” foi um reconhecimento público da prática de que falta de transparência nos editais das concorrências. “De maneira vergonhosa o governo foi obrigado a voltar atrás, depois que os auditores do TCE descobriram que estavam sendo cobrados quase cinquenta milhões a mais nas obras do MT Integrado”, disse, sugerindo da existência de pagamento de propina. “É muito estranho que estivessem sendo pagos quase R$ 50 milhões a mais, num lote de obras cujo preço total é 573,5 milhões. Seria propina cobrada sobre o custo da obra flagrada pelos auditores do TCE, que o governo foi obrigado a retirar dos custos?”. Na ocasião, o conselheiro Sérgio Ricardo, atendendo uma representação dos auditores da Secretaria de Controle Externo de Obras e Serviços e Engenharia do TCE, suspendeu por meio de Medida Cautelar, os 14 editais da Secretaria de Estado de Transportes e Pavimentação Urbana – Setpu – referentes a pavimentação de rodovias. Daltinho no âmbito das criticas, coloca sobre suspeição os contratos do Governo do Estado efetivados por meio de Regime Diferenciado de Contração (RCD), para as obras da Copa do Mundo 2014. “Imaginem o que deve ter acontecido nas contratações das obras da Copa do Mundo, que somam bilhões de reais, feitas através do Regime Diferenciado de Contratação, nos quais o governo teve a liberdade para fazer o que bem entendesse” assegurou.
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