RIVA MOSTRA SEUS SUPER PODERES!
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Se Cristo retornar à Terra, certamente será o apóstolo de número 13
O papel da imprensa (gosto dessa frase!) é criticar, elogiar, denunciar... Omitir também faz parte! E como faz!!!
E neste momento sublime, é impossível não elogiar a demonstração de força dada pelo presidente da AL-MT, deputado José Riva, cada vez mais surpreendente. Aos que torcem pelo seu fracasso, resta armar uma rede e esperar, roncando.
De uma só tacada calou a imprensa regional, transformou a poderosíssima nacional em mera repetidora de notinhas sobre o caso do "testa de ferro" e capangas apreendidos com fortuna em dinheiro e cheques da Assembleia, em Minas... Liberados menos de 24 após a detenção, como se estivessem transportando caixotes contendo "bananas livramentenses", bichadas.
PRF,PF, MPF... Quem aguenta o tranco do "Super Riva"?!
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
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São Riva faz milagres no Nordeste e é comparado ao Padre Cícero
Deputado Riva
Ainda jovem o deputado Jose Riva passou a se dedicar com afinco a profissão de corretor de imóveis. Por conta disso constituiu imensa fortuna, estimada em relatório sigiloso do MPF em cerca de R$ 169 milhões, em valores atualizados em 2010.
Para evitar problemas oriundos da carreira política, dentre eles bloqueio e até apreensão de bens, tem menos de 1% do patrimônio em seu nome.
Depois que virou seguidor de São Francisco, praticando boas ações e milagres em MT e no Brasil, seu patrimônio tem diminuido ainda mais...
MILAGRE NORDESTINO
Tempos atrás, num avião próprio, acompanhado de fieis escudeiros, entre eles o comunicador Montepontudo e o agiota Leão Sorridente, Riva resolveu vistoriar uma fazenda de 15 mil hectares adquirida no Nordeste (8 no total), mais precisamente em Alagoinha, no árido sertão pernambucano.
Colocada no nome de um dos seus braços fortes na época, hoje transformado pelo poderoso deputado num conceituado prefeito de município na região Médio Norte MT, a fazenda tinha sido comprada a preços módicos, visando futura valorização. Nem bode conseguia sobreviver na caatinga, de tão seca.
Ao chegar na região, como costumeiramente faz, Riva mandou sacrificar três vacas e ofereceu um grande churrasco aos vizinhos carentes da região.
Já na época com fama de "Santo Vivo e Milagreiro", centenas de humildes sitiantes se agromeraram na sede da fazenda do parlamentar, a espera da "bóia" e também de milagres.
Cegos, surdos e entrevados das pernas, levados por parentes anciosos por conhecer São Riva de Mato Grosso, um homem tão santo quanto o Padre Cícero, segundo ouviram dizer.
Já não chovia há 2 anos na região. Ao ver a multidão, mulheres chorando com feridas incuráveis dado aos parcos recursos, crianças e idosos doentes e famintos, além da seca grassando a vida de todos, Riva prostou-se de joelhos ao solo, jorrando lágrimas de consternação, num longo silêncio de meditação e orações...
E o milagre aconteceu. Melhor dizendo, milagres aconteceram:
Um estrondo se fez ouvir no ar, o céu escureceu em segundos e uma chuva torrencial desabou em toda a área.
Muitos dos cegos, surdo-mudos, aleijados e pessoas cancerosas presente ao evento, que se banharam na chuva e oraram em tom gritante também pedindo por milagre, ficaram curadas na hora.
A imprensa nordestina noticiou o ocorrido, mas tendenciosa e regionalista ao extremo, creditou a série de milagres e chuva temporal a fé do povo no milagreiro Padre Cícero.
Em Mato Grosso, na Capital, a pedido do próprio Riva, um homem averso a ostentações e aparecimentos desnecessários, o fato foi inteiramente abafado, apesar da insistência de Montepontudo em noticiar em detalhes as ocorrências testemunhadas em Pernambuco.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
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"MONTEPONDUDO": LARANJA "FIRMESA"
MONTEPONTUDO, sábio comunicador em Mato grosso, há mais de uma década tornou-se um dos "braços fortes" do presidente da AL MT, deputado José Riva.
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Na área de comunicação tornou-se administrador, aquisitor de novas empresas e repassador de recursos para "parceiros leais" ao parlamentar.
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Com lealdade e abnegação total, MONTEPONTUDO montou discreta rede de comunicação no Estado, priorizando a informação eletrônica - sites e blogs na Capital e interior, além de rádios menores ou algumas tidas como "comunitárias".
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O primeiro passo dado foi a aquisição de tradicional e renomado site em Cuiabá, pela bagatela de R$ 600 mil.
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Incluso na compra imóvel sede do veículo, luxuoso e bem espaçoso...
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Até julho de 2012 contabilizava 38 empresas sob seu competente comando.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
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PRECISOU, BUSQUE NAS PROXIMIDADES DA AL-MT: GRANA É COM ELE!
LEÃO SORRIDENTE, um dos secretíssimos braços fortes do milionário/franciscano presidente da AL MT, deputado José Riva, não apenas recebe e repassa aluguéis dos imóveis em seu nome.
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Também empresta grana aos necessitados, a módicos juros de 10 a 15% ao mês. Dependendo do valor e "fuça" do cliente.
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POBRE, PRETO, PUTA E LADRÃO DE GALINHA...
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APONTADO COMO "TESTA DE FERRO", HOMEM DE CONFIANÇA DO DEPUTADO JOSÉ RIVA PASSA MENOS DE 24 HORAS DETIDO!
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Preso com cheques da ALMT é ouvido e liberado pela PF de Uberaba
O homem preso pela Polícia Rodoviária (PRF) com
cheques da Assembleia Legislativa do Mato Grosso
(ALMT) foi ouvido na noite de terça-feira (9) na
delegacia da Polícia Federal em Uberaba e liberado. Segundo o delegado
responsável pela apuração do caso, Marcos Zampieri, ele será investigado
pelo crime de lavagem de dinheiro. Outras três pessoas que estavam com o
suspeito no carro no momento da abordagem também foram liberados.
O delegado afirmou que os três foram ouvidos, e durante o depoimento, Alvimar de Araújo confirmou a versão relatada aos policiais rodoviários durante a abordagem. “Ele alegou que o dinheiro é proveniente de compra e venda de gado e que usaria a quantia para comprar imóveis em Belo Horizonte . Os cheques, ele alegou ter encontrado no estacionamento da Assembleia Legislativa em Cuiabá”, revelou o delegado.
Zampieri ressaltou que o suspeito vai responder pelo crime de lavagem de dinheiro, inicialmente, pela delegacia de Uberaba . “Vamos apurar a questão da lavagem de dinheiro, a princípio, em Uberaba. Se percebermos que o crime não tem nenhuma vinculação aqui, que ele só passava pela região, o caso poderá ser enviado para outra delegacia”, concluiu o delegado dizendo que os aparelhos que estavam com ele, o dinheiro e o carro foram apreendidos.
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JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO
Em dia de operações do Ministério Público pelo País, agentes da Polícia Rodoviária Federal prenderam numa ação de rotina na manhã de ontem (9) na BR-262, em Araxá (MG), um homem que transportava três cheques de R$ 58 mil cada e cédulas em reais (790 mil) e euros (50 mil) com suspeita de origem ilícita. Ele teria ligações, segundo a polícia, com o deputado José Geraldo Riva (PSD), presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
O homem, que não teve o nome divulgado a pedido do MP, trafegava pela rodovia quando foi parado num posto da Polícia Rodoviária. O dinheiro estava numa bolsa no porta-malas do carro. Os cheques em nome da Assembleia Legislativa foram encontrados num compartimento oculto. Os agentes também recolheram documentos assinados por Riva. A Polícia Rodoviária informou que a possível ligação do preso com o parlamentar foi constatada numa pesquisa interna. Procurado ontem, Riva não respondeu à ligação.
Riva é um nome que costuma ser citado com frequência em operações do Ministério Público e das polícias. O Ministério Público Estadual o acusa de desviar recursos dos cofres da assembleia por meio de empresas fantasmas. Ele responde a 102 ações penais e de improbidade administrativa. Embora seja citado em uma centena de processos, ele mantém influência na política de Mato Grosso. Atualmente, preside o diretório estadual do PSD. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
DA REVISTA VEJA
O currículo do deputado estadual José Riva (PSD), 53 anos, só perde em extensão para um item de sua biografia: a sua ficha corrida. Réu em 102 processos de improbidade administrativa, vinte processos penais e alvo de outros tantos inquéritos que vão desde temas tão variados como compra de votos até apropriação de terras do estado em nome de laranjas, ele é considerado pelo Ministério Público estadual “o maior ficha-suja do Brasil”.
Riva chegou a perder o mandado e ter o diploma cassado em 2010 pela Justiça Eleitoral, em razão de uma denúncia de compra de votos em 2006, mas conseguiu um novo mandato nas urnas. Neste ano, reverteu a decisão no TSE. Também já foi condenado em quatro ações por improbidade, mas recorreu em todas. No total, os promotores calculam que o deputado e seu grupo político desviaram quase 400 milhões de reais (em valores corrigidos) da Assembleia Legislativa desde 1998.
“Em nenhum momento houve desvio de recursos”, diz Riva. Em um dos casos, a segunda instância confirmou a condenação, mas, como a decisão ainda não foi publicada, na prática pode declarar-se um ficha-limpa. Tem a agradecer, e muito, à famosa lentidão da Justiça brasileira.
Sua ficha corrida – mais uma ficha-maratona, dada a sua extensão – não o impede de ser um dos políticos mais influentes do estado. No primeiro ano como deputado, em 1995, Riva assumiu um cargo na mesa diretora e, desde então, vem se revezando como primeiro-secretário – responsável pela ordenação das despesas – e como presidente, cargo que ocupa atualmente.
“Ele transformou a Assembleia num balcão de negócios de tal sorte que ninguém o contesta. Tem ascendência sobre quase todos os deputados e é mais influente que o governador”, diz um ex-chefe da Casa Civil do estado.
Há alguns meses, Riva conseguiu aprovar um projeto que permitiu sua reeleição à presidência, sem mais ter de recorrer à artimanha de se tornar primeiro-secretário, e assim continuar no comando.
Seu poder espraiou-se por outras searas. Seu filho José Geraldo Riva Junior, por exemplo, foi exonerado do Tribunal de Contas do Estado sob acusação de ser funcionário-fantasma. Já sua mulher, Janete Riva, além de integrar uma lista negra de empregadores de trabalho escravo, é acusada de ter provocado um dano ambiental avaliado em 38 milhões de reais por retirada ilegal de madeira.
Para manter-se influente no Judiciário, Riva distribuiu cargos a filhos de desembargadores – ao menos um deles era fantasma. A dúvida é até quando ele conseguirá manter-se impune, escapando da Justiça e da Lei da Ficha Limpa.
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APONTADO COMO "TESTA DE FERRO", HOMEM DE CONFIANÇA DO DEPUTADO JOSÉ RIVA PASSA MENOS DE 24 HORAS DETIDO!
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Preso com cheques da ALMT é ouvido e liberado pela PF de Uberaba
Do G1 Triângulo Mineiro
O delegado afirmou que os três foram ouvidos, e durante o depoimento, Alvimar de Araújo confirmou a versão relatada aos policiais rodoviários durante a abordagem. “Ele alegou que o dinheiro é proveniente de compra e venda de gado e que usaria a quantia para comprar imóveis em Belo Horizonte . Os cheques, ele alegou ter encontrado no estacionamento da Assembleia Legislativa em Cuiabá”, revelou o delegado.
Zampieri ressaltou que o suspeito vai responder pelo crime de lavagem de dinheiro, inicialmente, pela delegacia de Uberaba . “Vamos apurar a questão da lavagem de dinheiro, a princípio, em Uberaba. Se percebermos que o crime não tem nenhuma vinculação aqui, que ele só passava pela região, o caso poderá ser enviado para outra delegacia”, concluiu o delegado dizendo que os aparelhos que estavam com ele, o dinheiro e o carro foram apreendidos.
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JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO
PRF acha R$ 1 mi em carro de homem ligado a deputado
Agência Estado
Em dia de operações do Ministério Público pelo País, agentes da Polícia Rodoviária Federal prenderam numa ação de rotina na manhã de ontem (9) na BR-262, em Araxá (MG), um homem que transportava três cheques de R$ 58 mil cada e cédulas em reais (790 mil) e euros (50 mil) com suspeita de origem ilícita. Ele teria ligações, segundo a polícia, com o deputado José Geraldo Riva (PSD), presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
O homem, que não teve o nome divulgado a pedido do MP, trafegava pela rodovia quando foi parado num posto da Polícia Rodoviária. O dinheiro estava numa bolsa no porta-malas do carro. Os cheques em nome da Assembleia Legislativa foram encontrados num compartimento oculto. Os agentes também recolheram documentos assinados por Riva. A Polícia Rodoviária informou que a possível ligação do preso com o parlamentar foi constatada numa pesquisa interna. Procurado ontem, Riva não respondeu à ligação.
Riva é um nome que costuma ser citado com frequência em operações do Ministério Público e das polícias. O Ministério Público Estadual o acusa de desviar recursos dos cofres da assembleia por meio de empresas fantasmas. Ele responde a 102 ações penais e de improbidade administrativa. Embora seja citado em uma centena de processos, ele mantém influência na política de Mato Grosso. Atualmente, preside o diretório estadual do PSD. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
DA REVISTA VEJA
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O currículo do deputado estadual José Riva (PSD), 53 anos, só perde em extensão para um item de sua biografia: a sua ficha corrida. Réu em 102 processos de improbidade administrativa, vinte processos penais e alvo de outros tantos inquéritos que vão desde temas tão variados como compra de votos até apropriação de terras do estado em nome de laranjas, ele é considerado pelo Ministério Público estadual “o maior ficha-suja do Brasil”.
Riva chegou a perder o mandado e ter o diploma cassado em 2010 pela Justiça Eleitoral, em razão de uma denúncia de compra de votos em 2006, mas conseguiu um novo mandato nas urnas. Neste ano, reverteu a decisão no TSE. Também já foi condenado em quatro ações por improbidade, mas recorreu em todas. No total, os promotores calculam que o deputado e seu grupo político desviaram quase 400 milhões de reais (em valores corrigidos) da Assembleia Legislativa desde 1998.
“Em nenhum momento houve desvio de recursos”, diz Riva. Em um dos casos, a segunda instância confirmou a condenação, mas, como a decisão ainda não foi publicada, na prática pode declarar-se um ficha-limpa. Tem a agradecer, e muito, à famosa lentidão da Justiça brasileira.
Sua ficha corrida – mais uma ficha-maratona, dada a sua extensão – não o impede de ser um dos políticos mais influentes do estado. No primeiro ano como deputado, em 1995, Riva assumiu um cargo na mesa diretora e, desde então, vem se revezando como primeiro-secretário – responsável pela ordenação das despesas – e como presidente, cargo que ocupa atualmente.
“Ele transformou a Assembleia num balcão de negócios de tal sorte que ninguém o contesta. Tem ascendência sobre quase todos os deputados e é mais influente que o governador”, diz um ex-chefe da Casa Civil do estado.
Há alguns meses, Riva conseguiu aprovar um projeto que permitiu sua reeleição à presidência, sem mais ter de recorrer à artimanha de se tornar primeiro-secretário, e assim continuar no comando.
Seu poder espraiou-se por outras searas. Seu filho José Geraldo Riva Junior, por exemplo, foi exonerado do Tribunal de Contas do Estado sob acusação de ser funcionário-fantasma. Já sua mulher, Janete Riva, além de integrar uma lista negra de empregadores de trabalho escravo, é acusada de ter provocado um dano ambiental avaliado em 38 milhões de reais por retirada ilegal de madeira.
Para manter-se influente no Judiciário, Riva distribuiu cargos a filhos de desembargadores – ao menos um deles era fantasma. A dúvida é até quando ele conseguirá manter-se impune, escapando da Justiça e da Lei da Ficha Limpa.
Jornal de Uberaba
Apreensão milionária pode atingir deputados
10/04/2013
Foram encontrados, no total, R$ 790.000,00, divididos em pacotes com notas de R$ 100,00, e 50 mil Euros, em notas de 500 Euros, além de cheques em nome da Assembleia Legislativa do Mato Grosso
Mozart Jr.
O que seria uma abordagem de rotina realizada pela Polícia Rodoviária Federal acabou se transformando em um caso que pode envolver o presidente da Assembleia Legislativa do Mato Grosso, José Riva, e outros deputados daquela Casa, sendo esses o deputado Legivan Morais, secretário de orçamento financeiro da ALMT, e o deputado Sinval Barbosa, 1º secretário ordenador de despesas.
O homem abordado nessa operação trata-se de Alvimar de Araújo Costa. Segundo informações da polícia, ele é investigado por envolvimento em esquema de beneficiamento de empresas fantasmas utilizadas para o desvio de dinheiro da Assembleia Legislativa daquele Estado. Ao receber a ordem de parada dos policiais, o acusado teria se mostrado muito nervoso, o que levou os policiais a suspeitarem de algo errado. A abordagem ocorreu na tarde de ontem (9), na altura do quilômetro 677 da BR-262, quando se dirigiam de Uberlândia para Belo Horizonte. Percebendo o estado alterado de Alvimar, os policiais resolveram fazer uma busca completa no veículo.
Foi encontrada no porta-malas, uma mochila contendo R$ 790.000,00, divididos em pacotes com notas de R$ 100,00, além da quantia de 50 mil Euros, em notas de 500 Euros, e três cheques emitidos pela Assembleia Legislativa do Mato Grosso no valor de R$ 58.000,00, em favor da empresa Eldorado Construções Obras de Terraplanagem Ltda. Os três cheques do Banco do Brasil, descontáveis em qualquer agência de Cuiabá e Várzea Grande, estavam assinados pelos três deputados citados acima. O acusado garante que encontrou os cheques caídos em uma rua de Cuiabá.
Ainda segundo o acusado, o dinheiro que estava na mochila seria usado para a compra de um imóvel na cidade de Belo Horizonte, para onde se dirigia. Os policiais que participaram da operação disseram acreditar que os outros dois ocupantes do veículo, por suas reações, não sabiam do dinheiro.
Alvimar, assim como os passageiros do automóvel, foram levados para a delegacia da Polícia Federal de Uberaba, onde, segundo informações, seriam ouvidos e liberados até que as investigações fossem concluídas. A Secretaria de Comunicação da Assembleia Legislativa do Mato Grosso informou que os cheques apresentados devem ser falsos, já que todos os pagamentos efetuados por aquela Casa são feitos pelo sistema online.
Histórico - Não é a primeria vez que o deputado José Riva tem seu nome envolvido em escândalo. Recentemente, ele teve seus bens indisponibilizados pelo STJ, a pedido do Ministério Puúblico. Riva e o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Mato Grosso, Humberto Bosaipo, são acusados de prática de ato de improbidade administrativa à época em que respondiam, respectivamente, como presidente e primeiro-secretário da Mesa Diretora da AL. Eles são suspeitos de desviarem recursos públicos por meio de um esquema em que cheques eram emitidos para pagar supostos fornecedores do Poder Legislativo, mas acabavam descontados junto a Confiança Factoring, pertencente ao grupo empresarial do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, para pagamento de despesas pessoais ou de campanha eleitoral.
Alvimar - Segundo informações da imprensa daquele Estado, Alvimar seria vizinho de fazenda do deputado José Riva. Inclusive, seu nome aparece nas investigações deflagradas a partir da Operação Arca de Noé, que revelou os negócios irregulares entre a Assembleia Legislativa do Mato Grosso e uma factoring do Comendador Arcanjo, o maior bicheiro do Centro-Oeste brasileiro.
Em sua conta-corrente, foi localizado um cheque emitido pela Assembleia Legislativa em favor de uma das empresas fantasmas do esquema, a Baronia Publicidade e Marketing Ltda. Na época, Alvimar alegou que pegou um empréstimo na factoring de Arcanjo e que foi depositado, sem seu conhecimento, o cheque da ALMT em sua conta-corrente. Segundo as informações, Alvimar declarara endereços em Uberlândia, Patos de Minas e Juara, mas, não foi encontrado em nenhum dos telefones que aparecem nos imóveis onde teria residido nos últimos 20 anos.
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REVISTA EXAME
PRF acha R$ 1 mi em carro de homem ligado a deputado
Cheques em nome da Assembleia Legislativa de Mato Grosso também foram encontrados num compartimento oculto do carro
O deputado José Geraldo Riva (PSD), presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso
O homem, que não teve o nome divulgado a pedido do MP, trafegava pela rodovia quando foi parado num posto da Polícia Rodoviária. O dinheiro estava numa bolsa no porta-malas do carro.
Os cheques em nome da Assembleia Legislativa foram encontrados num compartimento oculto. Os agentes também recolheram documentos assinados por Riva.
A Polícia Rodoviária informou que a possível ligação do preso com o parlamentar foi constatada numa pesquisa interna. Procurado ontem, Riva não respondeu à ligação.
Riva é um nome que costuma ser citado com frequência em operações do Ministério Público e das polícias. O Ministério Público Estadual o acusa de desviar recursos dos cofres da assembleia por meio de empresas fantasmas.
Ele responde a 102 ações penais e de improbidade administrativa. Embora seja citado em uma centena de processos, ele mantém influência na política de Mato Grosso. Atualmente, preside o diretório estadual do PSD.
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