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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

EMPRESÁRIO QUEIMADO EM MANSO

Francisco Pirajá segue em estado grave e espera vaga no CTQ do PS cuiabano

divulgação/ facebookFeridos nadaram no escuro até a margem do lago para pedir ajuda 
 Francisco Pirajá, no destaque
 

Um dos ocupantes da lancha modelo Cimitarra, 27 pés, que explodiu na noite do último sábado (13-10), no lago de Manso (100 km de Cuiabá), continua em estado grave. Ele está internado, desde o acidente, no Pronto-Socorro de Cuiabá. Segundo informações do hospital, 50% do corpo de Francisco Pirajá Cardoso, está com  queimaduras de 2º grau.  Surpreendentemente, Pirajá não está no setor especifico para o caso, existente no PS.

Francisco aguarda por uma vaga no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ). Com apenas oito leitos, os pacientes com queimaduras precisam aguardar vaga na enfermaria, fora da unidade especializada, ficando expostos à pessoas com diversos tipos de doenças. De acordo com a direção do PS, outros cinco aguardam na fila do CTQ.

Já as outras duas vítimas do acidente, entre eles um grande empresário que não teve o nome divulgado e uma outra pessoa, passaram por curativos e depois foram liberados.

 O ACIDENTE 


Segundo a mãe de Francisco, Tereza Pirajá, a explosão aconteceu no sábado, quando os dois sentiram cheiro de gasolina na lancha. De acordo com ela, os dois desceram até o porão para ver o que estava acontecendo. O filho dela, Francisco, que se encontra no pronto-socorro em estado grave, ficou na parte inferior da lancha enquanto o proprietário foi ligá-la. “Foi ai que explodiu tudo. Um homem que viu o acidente nadou até o local e ajudou os dois. Um médico que estava lá os acompanhou por todo o caminho até Cuiabá. Mas é uma tragédia. Fica de alerta para todas as pessoas: quando sentirem cheiro de gasolina, abandonem a lancha”.

Tereza contou que o atendimento ao seu filho foi ótimo, mas que a estrutura do pronto-socorro está precária. “Eles poderiam construir um hospital que realmente fosse referência no tratamento de queimados, mas enquanto isso os pacientes ficam lá correndo o risco de pegar uma infecção. A questão não é nem o acidente, mas sim não ter para onde os pacientes irem”.

Francisco teve queimaduras de segundo grau nas duas pernas e no braço direito. Segundo Lavosier, a gravidade do caso está no fato de grande parte do corpo estar queimado, deixando o paciente mais vulnerável.

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