Ministro do STF manda abrir inquérito para investigar crimes apontados em delação de Silval Barbosa
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, responsável por homologar o acordo de colaboração do ex-governador Silval Barbosa, autorizou a abertura de um inquérito para investigar a existência de um grupo criminoso do alto escalão do Estado entre 2006 e 2014.
A informação foi veiculada pelo site de notícias G1.
A apuração vai concentrar na existência de crimes apontados nas delações premiadas de Silval, de três parentes dele e de um auxiliar que fecharam acordos com o Ministério Público Federal.
A investigação foi solicitada pelo procurador-geral Rodrigo Janot, que revelou possíveis crimes de corrupção, operação clandestina de instituição financeira, gestão fraudulenta de intuição financeira e lavagem de dinheiro, e disse que o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, exercia liderança no grupo.
"Entre os agentes políticos, destaca-se a figura de Blairo Maggi, o qual exercia incontestavelmente a função de liderança mais proeminente na organização criminosa, embora se possa afirmar que outros personagens tinham também sua parcela de comando no grupo, entre eles o próprio Silval Barbosa e José Geraldo Riva", disse o procurador.
Veja a lista dos citados por Silval na delação:
Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro; prefeita de Juara, Luciane Bezerra, ex-deputado estadual, Herminio Barreto; deputado federal, Ezequiel Fonseca; deputado estadual, José Domingos Fraga; procurador do Estado, Alexandre César; deputado Oscar Bezerra; ministro Blairo Maggi, conselheiros do TCE, José Carlos Novelli e Sérgio Ricardo; ex-secretários Eder Morais, Pedro Nadaf, Cinésio Nunes; ex-chefe de gabinete, Silvio Cersar Correa Araujo; governador Pedro Taques; ex-prefeito Mauro Mendes; senadores, Wellington Fagundes, Cidinho Santos; ex-diretor do Dnit, Luiz Antonio Pagot; e ex-deputado Carlos Bezerra.
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