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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

NINGUÉM ESCAPA!
LÍDER DE TAQUES NA AL-MT RECEBEU PROPINAS DE SILVAL

DILMAR, NA FOTO COM TAQUES, ESTÁ COTADO PARA ASSUMIR A SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE NO LUGAR DE CARLOS FÁVARO

O líder do Governo na Assembleia, deputado estadual Dilmar Dal’Albosco (DEM), é acusado de receber R$ 200 mil em dinheiro vivo de um empresário do ramo de revenda de combustíveis a pedido de Silval Barbosa (PMDB). Não há detalhes sobre a forma do repasse, nem data do pagamento, porém, os valores seriam referentes a “compra” de apoio de parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT) na gestão do ex-governador entre os anos de 2010 e 2014. A informação foi dada pelo próprio Silval em seu acordo de colaboração premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, no dia 9 de agosto de 2017. Até então em sigilo, Fux determinou na última sexta-feira (25) que os depoimentos sejam publicamente acessíveis. “O colaborador pediu ainda para Kaka repassar R$ 200 mil reais para o deputado estadual Dimar Dalbosco, para pagar os compromissos de propinas que o colaborador pagava para os deputados estaduais, não sabendo a forma com que Kaka repassou tal valor para o deputado”, diz trecho da delação.

“Kaká”, de acordo com Silval Barbosa, é proprietário do Posto Bom Clima, na rotatória de acesso a rodovia MT-251, que ficou responsável pelo pagamento a Dilmar Dal’Bosco e teria se beneficiado da compra de óleo diesel, da Petrobras, por valores abaixo do mercado. “O colaborador se recorda que a Petrobrás, em razão das execuções fiscais que tinha perante o Estado de Mato Grosso em vários processos, fazia depósitos de óleo diesel, que se fazia através da Sinfra, sendo que esse óleo diesel uma parte foi distribuída perante os municípios do Estado. Tem ciência o colaborador que o total de 2 milhões de litros foram depositados no posto de um empresário chamado Kaká (Posto Bom Clima), que vendeu o combustível de forma particular, não sabendo o valor que foi arrecadado de forma correta, mas sabendo que os 2 milhões de litros foram vendidos para Kaká por um valor um pouco abaixo do mercado”, diz trecho da delação.

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