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segunda-feira, 19 de março de 2012


MISTERIOSO E HORRIPILENTO FIM DE CONSTRUTOR MILIONÁRIO EM MT LEVANTA SUSPEITAS
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Megapagamento do Governo 'encaminha' morte de empresário para assassinato
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Além de quatro perfurações na região abdominal, o milionário Carlos Garcia ainda apresentava perfurações de punhal na nuca, na garganta, um deles de baixo para cima na boca que perfurou a língua de um lado para o outro

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A Polícia se silencia, mas uma fortuna incalculável estaria em jogo. Entre outras, uma pequena bagatela de R$ 112 milhões pagos em dezembro de 2011 pelo Governo de Mato Grosso à Construtora Encomind




Sede da construtora, em Cuiabá





O mistério continua. A morte milionário empresário do ramo da construção civil, Carlos Garcia Bernardes, de 62 anos segue do suicídio a hipótese de assassinato. O portal 24 Horas News teve acesso a um documento que comprova que a vítima levou no mínimo oito punhaladas. Um delas atravessou a língua, outras no peito, que atingiu o coração e varou nas costas e uma na nuca. A Polícia se silencia, mas uma fortuna incalculável estaria em jogo. Entre outras, uma pequena bagatela de R$ 112 milhões pagos em dezembro de 2011 à Construtora Encomind, da qual Carlos era um dos sócios.

A Polícia não fala sobre o caso. Principalmente a delegada Eliane da Silva, titular da Delegacia Municipal de Chapada dos Guimarães, cidade que integra a chamada região do Vale do Cuiabá, a 65 quilômetros da Capital, e presidente do inquérito. Questionada sobre um possível homicídio, a delegada foi enfática: “O caso está registrado como suicídio. Só vou falar sobre o caso quando receber o laudo”, mencionou a delegada na manhã desta segunda-feira, 19.

Em verdade, foram requisitados duas perícias, uma feita por peritos da Perícia Oficial do Estado (Politec) de Chapada dos Guimarães e outra pela Perícia Oficial de Cuiabá. O corpo do empresário foi cremado, , mas antes a Polícia também requisitou alguns exames, inclusive toxicológico.

Uma pessoa próxima à família Garcia e que teria visto o estado em que ficou o corpo quando foi encontrado morto na noite de 17 de fevereiro deste ano na casa de veraneio da vítima(foto acima), no Morro do Chapéu, na região dos Lagos de Manso, em Chapada dos Guimarães. Carlos Garcia apresentava pelo menos oito perfurações de punhal pelo corpo.

Além de quatro perfurações na região abdominal, o milionário Carlos Garcia ainda apresentava perfurações de punhal na nuca, na garganta, um deles de baixo para cima na boca que perfurou a língua de um lado para o outro, e no peito, que também atravessou o corpo e saiu nas costas.

Questionada ainda sobre uma possível investigação de uma fortuna de R$ 112 milhões que a Construtora Encomind teria recebido do Governo de Mato Grosso em dezembro de 2011. Empresa na qual Carlos Garcia, a delegada alegou desconhecer o fato, voltando, no entanto, a mencionar o resultado do laudo. “Só falo depois dos laudos”, finalizou.

24 Horas News procurou quatro policiais especialistas em investigações criminais de crimes contra a vida, principalmente homicídios e suicídios. Todos falaram a mesma linguagem: “Não é 100% impossível, mas é muito difícil alguém se suicidar com facadas, principalmente com mais de uma perfuração”, disse um deles. Um foi mais incisivo: “Não sei se o laudo ou vai poder confirmar que foi ou não suicídio”.

Esta não é a primeira vez que um empresário envolvido em grandes transações morre em Chapada dos Guimarães em circunstâncias que não dão garantias de que houve suicídio. Um dos casos intrigantes é o de José Osmar Borges, encontrado morto em dezembro de 2007,na suíte de sua mansão na cidade. Na boca de Borges havia uma grande quantidade de espuma e ao lado do corpo, um bilhete com os dizeres “A dor foi grande, não deu”. O empresário era conhecido pelas fraudes com verbas da Superintendência de Desenvolvimento de Mato Grosso (Sudam), na ordem de R$ 133 milhões à época. Borges devia ainda R$ 9,5 milhões em impostos que sonegou na década de 90 com suas empresas.

O Ministério Público Estadual (MPE) instaurou no início do mês passado um inquérito civil para investigar o pagamento de juros, por parte do governo do Estado, à construtora Encomind, responsável por obras realizadas para a Companhia de Habitação Popular de Mato Grosso (Cohab), extinta em 1996, entre os anos de 1987 e 1990.

De acordo com o MPE, o Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças (Fiplan) registrou 17 pagamentos do governo estadual que totalizam R$ 112,6 milhões, sendo aproximadamente R$ 8,1 milhões no ano de 2008, paga em uma só parcela; pouco mais que R$ 24,3 milhões em 2009, parcelada em duas vezes; e cerca de R$ 80 milhões em 2010 pago em 14 vezes. (Fonte: José Ribamar Trindade - 24horasnews)

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