Enquanto Maluf alardeia "economia" de R$ 20 milhões, prometendo "comprar" 150 ambulâncias para doar aos municípios de MT, filas de cobradores dobram esquinas de corredores da Assembleia, sempre ouvindo as mesmas respostas. "Tudo está sendo auditado, não há como pagar nada por enquanto". E com CALOTES estimados em R$ 25 milhões, a nova gestão da Casa, passados quase 90 dias, ainda não conseguiu retomar serviços básicos como limpeza dos gabinetes, reparos nas instalações internas do plenário e fornecimento de passagens e combustíveis aos deputados estaduais. A gravidade administrativa é latente aos olhos dos parlamentares, servidores e fornecedores do legislativo estadual. Banheiros entupidos, sistema de informática em queda constantemente e até falta de produtos para higiene pessoal, são algumas das reclamações durante as reuniões do Colégio de Líderes, toda terça-feira, às 15h.
Dos motivos que “travaram” a Assembléia Legislativa nos últimos 80 dias, um dos mais visíveis e comentados é a briga (pela grana) travada entre o primeiro-secretário, Nininho, e o presidente, Guilherme Maluf. Como eles não se entendem, tudo está parado. Dizem que o Nininho, "gato escaldado" em escândalos de corrupção, está com medo de assinar contratos para liberações milionária e tranca os documentos na sala dele, deixando Maluf e outros "mamadores" babando de raiva. Há informações de um complô visando desbancar Nininho do cargo, podendo, numa das saídas, caçar o seu mandato por conta de "obras fantasmas" sob responsabilidade da sua construtora junto ao governo estadual.
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