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sexta-feira, 9 de março de 2012

"Dilma errou ao demitir Pagot, mas Silval deveria trocar todo mundo"
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A ex-senadora, sem mandato eletivo, diz ainda que vexame na Copa pode acabar com auto estima do cuiabano





A ex-senadora Serys Marly (Slhessarenko) esteve na redação do RepórterMT nesta semana e falou, entre outros assuntos, sobre a saída Luiz Antônio Pagot do Dnit, das obras da Copa do Mundo em Cuiabá e sobre a administração do governo Silval Barbosa (PMDB).

A ex-senadora chegou a dizer que, se fosse Silval, trocaria todos os secretários. Serys também admitiu que sua companheira de partido, a presidente Dilma Rousseff errou ao demitir Luís Antônio Pagot, da direção do Dnit. “Eu não sei se foi algo precipitado, se ela [Dilma] tinha informações sobre isso; mas que Mato Grosso foi prejudicado com a saída de Pagot, isso foi. Eu não tenho dúvidas”, declarou.

Mesmo com o partido fazendo parte da base do governo Silval Barbosa, a ex-senadora do PT não poupou o chefe do executivo estadual, Silval Barbosa. Serys usou um tom áspero. “O estado está devagar mesmo. Eu levei um susto quando eu vi o governador na televisão dizendo que tinha um rombo de R$ 1 bilhão. Como é que tem um rombo de um bilhão? Isso realmente é muito ruim para o nosso estado”, comentou. Serys vai além e diz que se ela fosse Silval faria um “limpa” nas secretarias. “Eu trocaria todo mundo porque eu acharia pessoas que se adaptassem pela competência e compromisso político com MT” disse.

A ex-senadora ainda sugere que o governador venha a público esclarecer o que está acontecendo com as contas do estado. “Olha, eu acho que ele deveria dizer claramente pra gente. Isso aqui é consequência do governo passado, ou então, não, isso aqui é consequência da qualidade (irônica) do meu governo. Ele deveria colocar as cartas na mesa. É saber pra onde vai”, comentou.


Sobre as polêmicas envolvendo as Obras para a Copa, Serys também não eximiu de responsabilidades o secretário Eder Moraes. “Eu ouço muitas críticas. Pelo que estou observando elas procedem; ninguém fica batendo, batendo se está tudo indo bem. A informação que eu tenho é que, de 111 projetos, somente 10 estão sendo executados. O coordenador da Copa tem fazer isso acontecer. Se estão acontecendo críticas eu creio que ele [Eder] tem responsabilidades sim”, disse.


Serys fez coro ao senador Pedro Taques (PDT) e chegou a sugerir que Éder fosse trocado. “Será que não tem ninguém com perfil diferente do dele pra tocar essa Copa. O governador que tem de buscar e nós precisamos acreditar que a Copa vai acontecer. Se isso não acontecer, vai ser um vexame sem tamanho e vai atrasar o nosso desenvolvimento; vai ser uma coisa de baixa estima”, prevê.



(RepórterMT)

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