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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

"FURUNDU" NA "CASA DE MÃE JOANA"
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CREA DESMENTE TITULAR DA SECOPA E AFIRMA QUE ENGENHEIROS FORAM BARRADOS EM VISITA A OBRAS DA COPA!

Tarcísio Bassan, presidente do Crea-MT


O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT) lamentou o fato de sua equipe técnica ter sido impedida de acompanhar a visita realizada na quinta-feira (15), organizada pela Comissão de Acompanhamento das Obras da Copa 2014 da Assembleia Legislativa, às obras de mobilidade urbana em Cuiabá, desmentindo afirmativa do secretário eder Moraes de que tal fato tenha ocorrido e seja do seu conhecimento.

De acordo com o CREA, os engenheiros Arquimedes Pereira Lima Neto, Jesse Rodrigues de Barros e Albeci Davi dos Reis compareceram a AL-MT às 14h, conforme solicitado no ofício de número 21/2011 assinado pelo deputado Sérgio Ricardo, a fim de representarem o Conselho e contribuir tecnicamente com a fiscalização. "Disponibilizamos engenheiros em três modalidades: civil, sanitarista e de segurança do trabalho", declarou o presidente do Regional, Tarciso Bassan.





Archimedes Pereira Lima, um dos engenheiros proibidos...




Para o presidente, foi um "fato lamentável, pois nas reuniões da comissão de acompanhamento da obras na Secopa sempre é mencionada a necessidade da participação do corpo técnico do Crea para fiscalização e quando existiu a oportunidade fomos barrados. A Secopa tem interesse no apoio institucional do Crea Mato Grosso e não técnico, pois não aceita interferências ou mesmo contribuições técnicas", enfatizou Bassan.

Para Arquimedes e os outros engenheiros convidados a participarem da ação, a situação foi constrangedora. "Foi constrangedor como profissional e como cidadão. Primeiro porque o conselho profissional que é da área não possui as informações necessárias e é impedido de contribuir. Sem falar que seríamos os únicos com qualificação técnica para apontar sugestões consistentes às obras e, segundo como cidadão, pois me preocupa muito a forma como essas obras estão sendo conduzidas, sem transparência alguma", afirmou Archimedes.

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