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domingo, 18 de dezembro de 2011

Juiz Gabriel Matos, de Juina, em nova decisão, mostra que pobres e filhos de pobres seguem penando, como se estivessem no Inferno de Dante, para conseguir atendimento à Saúde em MT. Piores críticas vão para falhas na Central de Regulação

18/12/2011 - 15:54:00
Por acaso estamos em situação de guerra? Não pagamos impostos ???? Mato Grosso não arrecada tributos???? Não tem dinheiro da arrecadação para cuidar dos problemas fundamentais de Saúde de sua população???? - indaga, indignado, o Juiz Gabriel Matos Por acaso estamos em situação de guerra? Não pagamos impostos ???? Mato Grosso não arrecada tributos???? Não tem dinheiro da arrecadação para cuidar dos problemas fundamentais de Saúde de sua população???? - indaga, indignado, o Juiz Gabriel Matos

Uma mulher de 19 anos, vítima de insuficiência renal, precisando de urgente atendimento em UTI com hemodiálise, depois de penar no Hospital Municipal de Juína, resolveu apelar à Justiça, através de familiares, e seu caso foi parar nas mãos do juiz plantonista Gabriel da Silveira Matos. O magistrado, que já ganhou destaque pelo sistemático enfrentamento que vem fazendo deste caos que vitima os pobres e os filhos dos pobres, notadamente no interior de Mato Grosso, proferiu uma decisão que contém um doloroso histórico do massacre cotidiano à que estão submetidos esses cidadãos. A Central de Regulação, que deveria cuidar da transferencia dos pacientes entre os diversos hospitais, trabalhando para que as vagas nas diferentes especialidades fossem amplamente conhecidas de forma a garantir agilidade na recolocação dos pacientes, simplesmente não funciona. Com um telefonema, o juiz Gabriel conseguiu descobrir uma vaga para a reclamante em um hospital em Tangará da Serra que simplesmente não era do conhecimento da Central de Regulação, em Cuiabá. Um escândalo que dá bem um retrato do caos que impera no Sistema Ùnico de Saúde, em Mato Grosso, submetido à coordenação da Secretaria de Saúde e ao gerenciamento do secretário Pedro Henry. Indignado com a situação, o magistrado determinou, em sua decisão, que a Corregedoria do Conselho Nacional do Ministério Público e o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, serão comunicados e instados a se pronunciar sobre esta situação de caos permanente. (Fonte: Página do E)

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