Outros "ratos" fazem festa, rindo da Justiça!
Vilceu Marchetti vira único "bode expiatório" do superfaturamento (R$ 44 milhões)do maquinário
Apesar de num primeiro momento o nome de várias pessoas terem figurado como responsáveis pelo superfaturamento de R$ 44 milhões do escândalo do maquinário, a bomba acabou estourando somente no colo do ex-secretário da extinta Sinfra, Vilceu Marchetti. A divulgação do prejuízo provocou a queda de Vilceu e do então secretário de Administração, Geraldo de Vitto. Saíram com a pecha de corruptos. Eder de Moraes, que conduzia a pasta da Fazenda, sobreviveu no cargo, após parecer técnico e jurídico do próprio governo inocentá-lo do envolvimento no esquema. O então procurador-geral do Estado João Virgílio, os ex-secretários Bruno Sá Martins (Administração) e Edmilson dos Santos (Fazenda) também caíram no esquecimento. Maggi chegou a ser mencionado como envolvimento, mas também foi excluído porque, na ótica do próprio Ministério Público, tomou as providências na época para apurar os fatos. Sobrou Vilceu Marchetti, que corre risco até de ser preso. Primeiro, os conselheiros do TCE apontaram indícios de enriquecimento ilícito que pode chegar a R$ 1,3 milhão. O episódio chama a atenção pelo fato dele ter ter declarado o salário de secretário como única fonte de renda no período de 2004 a 2009, ao passo em que seus bens foram multiplicados em mais de 8 vezes neste período, sem que propriedade alguma fosse vendida. Pelo contrário. Enquanto esteve no governo, Vilceu diz ter adquirido 4 fazendas, sendo 2 com participação de 20% e as demais de 100%.
O ex-secretário de Infraestrutura voltou a ser notícia neste mês. O TCE julgou irregular a prestação de contas de sua gestão, referente ao período de 1º de janeiro a 30 de abril de 2010, quando deixou o cargo em meio ao escândalo do maquinário. Na defesa, o próprio ex-secretário parece reconhecer a condição de “bode expiatório”. Admite que “o gestor da época avocou para si a responsabilidade de efetuar várias atividades administrativas que a luz do bom-senso administrativo deveriam ser descentralizadas”. A postura do ex-secretário endossa os indícios de que ele teve que arcar com todo o ônus do escândalo. Tanto que chega a relatar, na defesa enviada ao TCE, a existência de irregularidades e, mesmo assim, pedir que as ponderações sejam aceitas pelo órgão. (Fonte: RDNews)
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