quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
ESCÂNDALO DOS PRECATÓRIOS
Silval Barbosa segura bomba das cartas de créditos da época do governo Blairo Maggi
Extremamente leal ao amigo Blairo Maggi, Silval Barbosa vem sofrendo consequências de uma administração marcada por escândalos só agora revelados ao povo mato-grossense...
O governador Silval Barbosa (PMDB) tem se esforçado ao máximo para, numa demonstração de companheirismo e fidelidade, não expor supostas irregularidades praticadas no governo do seu antecessor, o hoje senador Blairo Maggi (PR). O escândalo sobre pagamento de cartas de créditos é um exemplo nisso.
As irregularidades foram praticadas em 2008, quando Maggi estava no sexto ano do mandato. Silval era vice e veio a assumir de vez a cadeira de chefe do Executivo em abril do ano passado. O esquema consistia em acordos extrajudiciais, resultando em prejuízos ao erário. A bomba veio "estourar" já na gestão Silval.
Após consultar o Tribunal de Contas e receber sinal de alerta, em abril deste ano, o peemedebista determinou a suspensão por 180 dias da validade das cartas de créditos emitidas pelo Estado, pelo TCE e pelo Ministério Público. Mandou que fosse feita revisão e, enquanto isso, suspendeu emissão compensatória e pagamento de todas esses créditos pendentes de quitação junto aos servidores do Estado, conforme o Decreto 766.
O nome do deputado Gilmar Fabris aparece como um dos supostos beneficiados no esquema de emissão de documentos para pagamento de verba alimentícia, com valores aquém dos praticados no mercado, tanto que foi alvo de busca e apreensão como parte da operação Cartas Marcadas, desencadeada nesta quarta. Estima-se que há aproximadamente R$ 5 bilhões em cartas de créditos a serem emitidas a servidores, principalmente para os da secretaria da Fazenda.
Os acusados de negociação ilegal de certidão de cartas de créditos podem responder por crime contra a administração pública e outros, como estelionato, fraude processual, peculato, corrupção e formação de quadrilha. Segundo as investigações, um agente fazendário teria se apropriado indevidamente de parte dessas cartas emitidas pelo Estado e estaria negociando-as acima do valor permitido. (Romilson Dourado - RDNews)
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