Sem reajuste nos salários, médicos ameaçam pedir demissão em massa
Presidente da CPI da Saúde, Sérgio Ricardo, descobriu em 2011 no PS de VG, Cláudio dos Santos, há 2 anos no pronto-socorro esperando por cirurgia.
Os cerca de 400 médicos que atuam em Várzea Grande começaram na segunda (23) um movimento demissionário. Eles alegam que o prefeito Tião da Zaeli (PSD) descumpriu o acordo judicial para reajuste salarial e reclamam da situação em que se encontra o Pronto Socorro. Eles chegam a classificar os problemas como falta de respeito à categoria e à população. A decisão foi tomada em assembleia realizada na última sexta (20).
Caos constatado
O deputado Sérgio Ricardo (PR), presidente da CPI da Saúde, fez uma visita surpresa em 2011 ao Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (foto acima) e encontrou um ambiente tenso, marcado por revolta e indignação tanto de pacientes quanto dos próprios funcionários da unidade. "Numa enfermaria tinha sete pessoas precisando de cirurgia ortopédica e nenhuma esperança para serem atendidas", diz o parlamentar. Ele conta que ficou surpreso com tanto descaso à saúde pública. Detectou falta de estrutura. Faltam maca, cadeiras e há salas sem ar-condicionado. "Isso é falta de gestão. O que vi causa revolta", diz Sérgio, ao lembrar que em todo o Estado cerca de duas mil pessoas estão na fila para serem submetidas à cirurgia ortopédica pelo SUS.
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