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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Ely Santantonio
Curto&Grosso

Pepino amargo
A nomeação do próximo defensor-geral do Estado começa a movimentar o Palácio Paiaguás. O governador Silval Barbosa (PMDB) avisa de antemão que não tem obrigação de seguir a ordem da lista tríplice. A disputa, no entanto, deverá ser centralizada entre o mais votado, André Pietro e Djalma Sabo Mendes, que tenta a reeleição.
Homem de palavra
Terceiro colocado, Edson Weschter fica fora do rol de avaliados. Durante a campanha, ele anunciou que só aceitaria ser nomeado caso conseguisse liderar a disputa.
Provas da fraude
Acionado judicialmente pelo sindicato da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), o advogado Francisco Faiad, que atua em defesa do governador Silval Barbosa (PMDB), assegurou ter provas de que o ofício convocando os diretores, gerentes e coordenadores da instituição para uma reunião foi fraudado. Porém, preferiu não levantar suspeita de quem seria o autor do “crime”.
Escaneado e adulterado
“Posso comprovar que o documento não é verdadeiro, agora quem foi não sei”, afirmou. Faiad argumentou ter o documento original e avalia que é fácil alterar as informações contidas. “É só escanear o ofício e alterar”, acrescentou, ao pontuar que não se pode acusar o grupo do candidato derrotado, empresário Mauro Mendes (PSB), e nem os membros do Sinterp.
Mendes beneficiado
Faiad explica que o ofício falso é aquele que convoca os servidores da Empaer a participar de uma reunião no comitê do governador em plena campanha à reeleição, às 18h30 do dia 8 de agosto deste ano, o que configuraria, conforme representação protocolada pela coligação de Mendes, em abuso de poder. “A intenção de quem fez isso era criar toda essa situação como de fato gerou”, avalia.
Eleição difícil
A eleição para escolha do novo defensor-geral contou com participação de cinco candidatos. Também concorreram ao cargo José Carlos Evangelista e Valdenir Luiz Pereira, que é irmão do presidente regional do PSB, deputado federal Valtenir Pereira. O dirigente partidário é defensor público, mas se afastou do exercício da função para se dedicar a carreira parlamentar.

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