Envolvimento em roubalheiras vitimando prefeituras do interior pode custar o mandato do deputado federal Wellington Fagundes!
Deu no RDNews: Os pecuaristas e políticos Wellington Fagundes e Wanderlei Farias, fissurados por obras de infraestrutura, começam a ver ruir um suposto esquema com empreiteiras que envolveria negociação de propina e fraudes na execução de projetos de asfaltamento. Ambos são velhos amigos e parceiros na vida pública há mais de uma década e agora estão sob investigação da Polícia Federal. Quem abriu o jogo, após aceitar delação premiada e, assim, poder contribuir com informações e usufruir de benefício da pena ou até ser inocentado em processo, foi um contador de uma das empresas suspeitas de envolvimento numa quadrilha que desviava verbas públicas na região do Araguaia.
Segundo depoimento registrado pelo delegado federal Tomás Vianna, Wellington e Wanderlei recebiam 20% de propina de cada contrato. O esquema seria feito com a Assessoria e Construções Ltda (Assecon), do empreiteiro Antonio Jaconini, um dos 26 que foram presos e libertados quatro dias depois da operação Atlântida. Jaconini mantém laços de amizade com os dois. À PF, o contador revelou que Wellington exerce forte influência nas prefeituras, principalmente na de Barra do Garças, sob Wanderlei. Quem opera o esquema seria a Assecon cujo proprietário Jaconini era acostumado a viajar para Brasília constantemente com propósito de manobrar licitações. Nesse caso, Wellington entraria como articulador para liberar recursos e, em moeda de troca, embolsaria 20% do montante.
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