Ely Santantonio
Curto&Grosso
Silval Barbosa conformado
O governador Silval Barbosa (PMDB) diz acreditar que a derrota da presidente eleita Dilma Roussef (PT) em Mato Grosso não vai interferir no tratamento especial que o Estado receberá do governo federal, assim como o presidente Lula, que apesar de ter perdido para o PSDB nas eleições de 2002 e 2006, não isolou a região. “O importante é tocar o barco para frente”, destacou
Serra vitorioso em MT
O candidato do PSDB, José Serra, teve 762.905 votos em Mato Grosso, enquanto Dilma Rousseff 729.747 votos. A votação é semelhante a registrada no primeiro turno, quando o tucano obteve 678,6 mil votos (44,16%) e a petista 659,7 mil votos (42,94%).
Serys escanteada
Ontem em Brasília, durante comemoração da vitória em um hotel, as câmeras mostraram um cumprimento frio (apenas cordial) por parte de Dilma Roussef à senadora Serys Slhessarenko, que subiu toda sorridente no palanque improvisado, mas desceu rapidinho do palco ao perceber que “o mar não tava pra sardinha”.
Dilma não perdoou?
Enquanto com outras pessoas Dilma demorava no abraço e palavras carinhosas cara a cara ou ao pé do ouvido, com Serys o tratamento foi seco, quase sem sorrir... Uma prova de que a presidente eleita ainda não perdoou a senadora pelo esfacelamento do PT em Mato Grosso, além do não engajamento na sua candidatura contra José Serra.
Tucanos emudecidos
Silêncio total até agora por parte da cúpula tucana no Estado... O ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, que perdeu eleição ao governo do Estado; Antero Paes de Barros, derrotado ao Senado e Thelma de Oliveira, derrotada a reeleição para a Câmara Federal ainda não se manifestaram sobre a derrota de José Serra para Dilma Roussef.
Topetudos falastrões
Pra tudo há um consolo: Serra venceu em Mato Grosso,derrotando a arrogância de Antonio Pagot e outros “topetudos falastrões”... Nesta semana, após o feriado, Wilson Santos deve dar entrevista coletiva e, junto com os demais tucanos, explicar a derrota do partido no nível estadual e o futuro da sigla em MT.
Culpa de Silval Barbosa?
Deu no RDNews: O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte, Luiz Antonio Pagot, está inconformado com a derrota da petista Dilma Rousseff em Mato Grosso, a exemplo do que ocorreu no primeiro turno. Ele disparou críticas para todos os lados. Cutucou o governador reeleito Silval Barbosa (PMDB), insinuando que não houve empenho esperado na defesa de Dilma que, embora obteve menos votos no Estado, foi eleita presidente com mais de 50% dos votos válidos.
Ferro em Denise
Pagot acompanhou a apuração dos votos no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. Estava inquieto. Ele afirmou que a equipe do governo estadual precisa se reunir para avaliar sobre o que, afinal, aconteceu. "Em Denise, 80% da população rejeitou Dilma. Como isso é possível se o município recebeu tantas obras do governo federal?”, questionou Pagot, ex-secretário de Infraestrutura, Casa Civil e Educação da gestão Blairo Maggi.
Pagot inconformado
Disse considerar inexplicável o fato do ex-governador e senador eleito Maggi (PR) ter uma administração tão bem avaliada pela população, ao ponto de conseguir eleger Silval como sucessor e, por outro lado, o peemedebista não conseguir o mesmo êxito no apoio à candidata Dilma.
PF e Sema atrapalhando
Para Pagot, que foi o coordenador-geral da campanha da petista no Estado, três situações contribuíram para a derrota junto aos mato-grossenses. A primeira delas, pontua, foi a Operação Jurupari, da Polícia Federal, que, segundo ele, marginalizou o setor madeireiro. Na época, foram expedidos mais de 90 mandados de prisão. No mesmo sentido, ele critica o excesso de burocracia da secretaria estadual de Meio Ambiente para com o setor. O outro ponto citado por Pagot foi o fato de Mato Grosso estar nas estatísticas por causa de trabalho escravo. “Entra ano e sai ano e essa questão não é resolvida”.
Prefeitos traidores
O coordenador da campanha de Dilma disparou críticas também aos prefeitos aliados. Observa que um dos principais motivos da derrota foi ter deixado a campanha nas mãos de gestores. Se mostrou mais revoltado com os municípios de Primavera do Leste, sob Getúlio Viana (PR); Sinop, com o peemedebista Juarez Costa, e em Matupá, terra do governador Silval e administrada hoje pelo democrata Fernando Zafonato. Afirma que nestas três cidades a diferença de Serra sobre Dilma supera 45 mil votos. "Juarez me disse que dava conta da campanha e eu acreditei", comentou Luiz Pagot.
Venceu em Cuiabá
Apesar da ex-ministra ter vencido nos principais colégios eleitorais como Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis, o grupo político ligado ao governador Silval Barbosa (PMDB) não conseguiu evitar a derrota da candidata.
Colecionador de processos
Deu no Mídia News: Colecionando uma série de processos, além de denúncias de improbidade administrativa, o prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos (PR), faz verdadeiros malabarismo para se manter no cargo. Pelo menos por enquanto, ele parece estar tranquilo, considerando que todos os vereadores, sem exceção, são aliados do alcaide e arquivam todas as denúncias que chegam ao Legislativo.
Vereadores no “cocho”
Com cabresto, os "nobres" vereadores não cumprem com a responsabilidade e legislam em causa própria. Enquanto isso, a Cidade Industrial vive o caos: ruas esburacadas, lixo acumulado nas portas de casas e lojas, obras do PAC paradas desde o ano passado, Saúde Pública precária... Ah, sim: é oportuno lembrar que Murilo está no segundo mandato.
Culpa de Wilson Santos
De um internauta do Olhar Direto, culpando Wilson Santos e Antero Paes de Barros pela vitória de Dilma Roussef em Cuiabá: Ta vendo WS, o que você deixou acontecer!!! PT ganhar em Cuiabá, que vergonha...O culpado disso é você galo e sua trumpe, mesmo. Tai agora, vai ter gente que vai dar aula em escola que tem goteira, assaltos, tráfico de drogas e etc. Ja outros vão ser "Blogueiros" né Antero. e por ai vai....
População revoltada
A vitória de José Serra em Mato Grosso, notadamente no Norte do Estado, foi de arrepiar. Em Colíder, por exemplo, Serra teve 75,4% e Dilma 24,5%... Revolta dos madeireiros, comerciantes e população em geral contra as seguidas operações da PF no Governo Lula.
Pau nela
Eduardo Gomes, do MT Aqui, vibrando com a vitória de José Serra no Estado:
Verdades:
Pau nela; parabéns Mato Grosso: é assim que se vota
LULA FOI PEÇA CHÁVEZ NA VITÓRIA DE DILMA
Blairo Maggi, Eraí Maggi e Otaviano Pivetta votaram em Dilma: é realmente a candidata da pobreza
Tiririca votou em Dilma; é palhaço mesmo
Pagot ferrado?!
Do mesmo Eduardo Gomes: Presidente do DNIT e umbilicalmente ligado a Blairo Maggi, Luiz Antônio Pagot debita a derrota de Dilma em Mato Grosso ao governador Silval Barbosa e a prefeitos. O falatório de Pagot não servirá para abrir portar para ele em Brasília, de onde será defenestrado do cargo que ora exerce por bênção do padrinho Blairo. Acontece que nos estados onde o PT naufragou e o PMDB vive, quem dará as cartas será o partido de Michel Temer e esse é o caso de Mato Grosso, onde a principal figura peemedebista é Carlos Bezerra (que nunca engoliu Pagot) secundado por Silval.
Entrada triunfal abortada
Pagot tentou conduzir a coordenação do segundo turno ao seu modo, centralizando todas as ações e desconsiderando seus companheiros de grupo; se vencesse entraria triunfal em Brasília, mas como perdeu tenta encontrar culpados.
Traído por secretários
Deu no Blog do Waldemir: Como diz o ditado: Chumbo trocado não dói. Wilson Santos (PSDB) sempre protagonizou durante a campanha de reeleição para prefeito, que não deixaria o Alencastro para disputar o governo, mesmo assim o fez. Reclamar que não teve financiamento da direção nacional do PSDB, para esta campanha de governo, até vá lá, mas reclamar de traição aí já é bem complicado. Tá certo que há informações que alguns dos seus secretários, segundo ele, nem adesivo teriam feito em seus veículos. Mas o fato é que o tucano assumiu um compromisso com milhares de pessoas e não cumpriu.
Fantochico, bom aluno
Que nome a gente pode dar a isso? Sem contar com a herança que ele deixou para nós cuiabanos na prefeitura, Chico Galindo (PTB). Por ser professor, Wilson parece ter ensinado bem ao seu aluno como se administra uma cidade. Galindo está seguindo os passos do mestre. A coleta irregular do lixo e o aumento do IPTU são algumas das lições que ele já aprendeu rápidinho. O Petebista ainda tem mais dois anos pela frente. Quanto ao seu futuro político, WS tem comentado para poucos, que deve trabalhar para ser federal ou estadual em 2014.
Garras presas na cadeira
Cumprindo um “mandato-tampão”, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Mauro Savi (PR), busca na oposição o respaldo para de fato ser eleito presidente e promover as mudanças que considera necessárias na Casa de Leis. Tudo indica que “peitará” pra valer os deputados Sérgio Ricardo (PR), José Riva(PP) e quem mais vier pela frente.
Na corda bamba
Além do diretor-geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot, outro mato-grossense que estaria preocupado com o resultado das eleições no Estado (segunda vitória consecutiva do tucano José Serra) é o (ainda) secretário-executivo do Ministério das Cidades, Rodrigo Figueiredo.
Corpo mole?
Ele é filiado ao PP, aliado do presidente Lula e da presidente eleita Dilma Rousseff. Mas, a exemplo da maioria dos membros da aliança governista, Figueiredo teria feito corpo mole no segundo turno da campanha presidencial em Mato Grosso.
Recorde Mundial
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, comemorou o novo recorde mundial de apuração do resultado da votação e votos nas eleições presidenciais 2010. Com base em um boletim de apuração apresentado às 20h04, com 92,23% das urnas apuradas, o presidente da Corte Eleitoral anunciou a vitória matematicamente constatada de Dilma Rousseff (PT) para a presidência da República, com 55,39% dos votos válidos contra 44,61% dos votos até então obtidos por José Serra (PSDB).
Tecnologia brasileira
Nas eleições Gerais de 2002 o resultado foi divulgado às 23h, enquanto que nas eleições de 2006 o resultado da eleição presidencial foi concluído às 21h30, lembrou Lewandowski. Para o presidente do TSE, o resultado foi considerado um sucesso do sistema eleitoral, um avanço de uma tecnologia genuinamente brasileira.
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