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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

CARTAS MARCADAS
Dinheiro e comprovantes são apreendidos com deputado no seu apartamento, em Cuiabá
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O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) é o principal alvo da operação “Cartas Marcadas”, deflagrada hoje (14) pela Polícia Civil
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A operação cumpre 14 mandados de busca e apreensão e seis de prisão temporária, nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Torixoréu, Chapada dos Guimarães, e Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo


Deputado Gilmar Fabris


Gláucio Nogueira (Gazeta Digital)

Em cumprimento aos mandados da operação "Cartas Marcadas", os agentes apreenderam diversos documentos e, em um dos apartamentos, em Ribeirão Preto (SP), R$ 25 mil em dinheiro. A Polícia confirmou a prisão de duas pessoas, um agente e um contador, cujos nomes não foram divulgados.

O advogado do parlamentar, de seu cunhado Ocimar Carneiro e dos agentes, Paulo Humberto Budóia confirmou que o prórpio deputado recebeu o delegado para o cumprimento das buscas. Alegou que houve abuso de poder no cumprimento dos mandados, uma vez que fotos dos imóveis e dos veículos foram tirados. Segundo o advogado, até mesmo notas fiscais de almoços foram recolhidas.

Afirmou que irá representar contra a operação e questionou a demora no deferimento dos mandados, uma vez que o pedido, concedio no dia 6 de dezembro, foi feito em 11 de novembro. "Em nenhum momento o nome do deputado é citado".

O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) é o principal alvo da operação “Cartas Marcadas”, deflagrada hoje (14) pela Polícia Civil. Contra ele, a Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública cumpriu 3 mandados de busca e apreensão. Destes, 2 foram realizados em residências na cidade de Ribeirão Preto (SP) e 1 no apartamento do parlamentar em Cuiabá.

Outro mandado foi cumprido no apartamento do advogado Ocimar Carneiro, cunhado do deputado. A operação foi deflagrada para apurar crimes contra a administração pública, estelionato, fraude processual, peculato, corrupção e formação de quadrilha, envolvendo o pagamento de certidão de cartas de créditos de um grupo de agentes fazendários.

A operação cumpre 14 mandados de busca e apreensão e seis de prisão temporária, nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Torixoréu, Chapada dos Guimarães, e Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo.

As investigações iniciaram em julho deste ano, com denúncia do pagamento em valores muito acima dos efetivamente devido. Um representante da categoria dos agentes fazendários teria se apropriado indevidamente de parte dessas cartas emitidas pelo Estado e estaria negociando as cartas acima do valor permitido.

O Governo do Estado determinou a Auditória Geral que realizasse um levantamento detalhado, onde constatou que eram feitos acordos extrajudicial, resultado em prejuízo ao erário público. “O governador ao tomar conhecimento das irregularidades determinou a suspensão de toda e qualquer compensação das cartas de créditos”, disse o delegado Lindomar Tofolli.


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Defesa de deputado acusa polícia de mentir sobre R$ 25 mil

A informação da Polícia Civil segundo a qual foram apreendidos R$ 25 mil em espécie na residência do deputado Gilmar Fabris (PSD) em Ribeirão Preto-SP pela operação ‘Cartas Marcadas’ foi rechaçada veementemente pelo advogado do parlamentar, Paulo Humberto Budóia, após a publicação com exclusividade pelo Olhar Direto.

“A polícia mentiu. Ela é mentirosa e não existe nada disso aqui. Admiro muito a polícia falar para jornalista que apreendeu dinheiro. Ou o jornalista entendeu errado ou a polícia mentiu”, declarou o defensor sobre o cumprimento de mandado de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (14).

Budóia fez questão de rebater a informação uma vez que afirma ter em mãos uma cópia do auto de busca e apreensão confeccionado no ato pela Delegacia Fazendária (Defaz).

No documento, não consta, segundo o advogado, qualquer informação a respeito de dinheiro apreendido. Como afirmara antes, os únicos objetos apreendidos na casa de Gilmar, diz Budóia, foram uma CPU de computador, um notebook e notas fiscais de restaurante.

O advogado também não confirmou a informação de que seu cliente concederia uma entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira.

Já a delegada Cleibi Aparecida de Paula, que comanda o cumprimento dos mandados judiciais da operação 'Cartas Marcadas', rebateu o advogado informando que os R$ 25 mil foram apreendidos num cofre no apartamento de propriedade de Gilmar Fabris em Ribeirão Preto. No apartamento vive a sogra do parlamentar e o cofre estaria inclusive no quarto dela. O dinheiro será colocado à disposição da Justiça. (Olhar Direto)

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