Brasil violento
Prefeito metralhado e morto na frente de uma emissôra de rádio!
Para a polícia, prefeito de Jandira foi vítima de execução!
A polícia acredita que Braz Paschoalin (PSDB), prefeito de Jandira, na Grande São Paulo, morto nesta sexta-feira (10), tenho sido vítima de execução. O crime aconteceu na Rua Antônio Conselheiro, no bairro Santa Tereza, em frente a uma emissora de rádio. Dois suspeitos foram presos em Itapevi, também na região metropolitana, a dois quilômetros do local do crime, quando tentavam explodir um carro prata, pouco depois das 8h30, segundo a PM. A Polícia Militar informou, inicialmente, que o motorista do prefeito também havia morrido. Mas um delegado confirmou que ele passava por cirurgia na tarde desta sexta-feira no Hospital das Clínicas de São Paulo.
Paschoalin morreu quando chegava à Rádio Astral FM, onde todas as sextas-feiras participava de um programa de entrevistas, no qual ele respondia perguntas de ouvintes. O barulho produzido por cerca de 15 disparos que mataram o prefeito puderam ser ouvidos ao vivo por quem acompanhava a programação da Rádio Astral FM. O presidente da associação que administra a rádio da cidade, Fernando Silva, estava apresentando a última reportagem do jornal, às 7h57, quando se ouviu os tiros. Uma adolescente de 17 anos presenciou o crime e foi ouvida pela polícia.
O prefeito estava acompanhado de Wellington Martins, conhecido como Geleia, que trabalhava como segurança e motorista dele. Ele está internado no Hospital das Clínicas de São Paulo.
Investigações
O delegado Marcelo Prado, da Seccional de Carapicuíba, também na Grande São Paulo, afirmou que não há sinais de que o prefeito tenha sido vítima de uma tentativa de roubo de carro. Para ele, trata-se de uma execução.
Já o capitão Lycurgo de Freitas Henriques Júnior, da Polícia Militar, informou que os dois suspeitos presos em Itapevi – que têm passagem pela polícia por roubo – estavam tentando explodir o veículo prata apreendido. Os dois homens foram detidos a dois quilômetros do local do crime.
“Pelo menos duas armas foram usadas nos disparos [contra o prefeito]. Foram identificados dois tipos de munição – 9 mm e de fuzil 5,5 mm, que tanto pode ser usada por um [fuzil] AR-15 quanto por uma [metralhadora] M-16”, informou o capitão Lycurgo.
Segundo ele, os dois suspeitos foram presos a 50 metros do carro, que estava encharcado de gasolina, com o motor ligado. Lycurgo acredita que a dupla iria explodir o veículo, que tinha marcas de tiros. Ao lado do carro havia cápsulas de munição de pistola 9 mm. Ainda segundo o capitão da PM, foram encontrados fios de cabelo dentro do carro prata, que serão comparados com o material coletado dos dois suspeitos. Eles foram encaminhados para a realização de exame residuográfico para verificar a existência de vestígios de pólvora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário