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sábado, 4 de dezembro de 2010

Fugindo de balas na Capital fui parar em Rondonópolis, em 1977, onde trabalhei ao lado de Aroldo Marmo de Souza e B. Cunha!

Jaime Campos ainda não tinha desgrudado da mamadeira e seu mano Júlio Campos já dava uma de CORONEL valentão em Várzea Grande!

(Por Ely Santantonio)

Aroldo Marmo de Souza fundou o Jornal "A Tribuna"

Aroldo Marmo de Souza fundou o Jornal "A Tribuna"




Vendo uma foto do falecido e saudoso jornalista Aroldo Marmo de Souza, fundador do jornal A Tribuna, de Rondonópolis, voltei ao passado. Aos 54 anos percebi que o tempo passou rápido demais!

Em 1977, fugindo de balas na Capital, onde editava a Folha Mato-grossense, de propriedade do deputado Benedito Ferraz, e dirigido pela jornalista Shirley Ocampos, fui parar em Rondonópolis.

Era assessor de imprensa da Câmara Municipal de Várzea Grande e integrava um grupo político que fazia oposição a Júlio Campos, Branco de Barros (Jaime Campos ainda não tinha largado a mamadeira, vivendo grudado aos pais no armazém da família).

julio_campos

Enquanto Jaime Campos ainda corria atrás de mamadeira, seu mano, Júlio Campos (foto - hoje um pouco corroido pela idade) já dava uma de coronel valentão em VG

Soltei duas edições de um jornaleco chamado "Portavoz Varzeagrandense", de puro cacete, que tinha como colunista social o agora famoso Fernando Baracat ( Um guri ainda, bem antes de ser DESCOBERTO pelo Jê Fernandes)... Foram só dois números!

Vereadores espancados


Nosso grupo tinha como líderes Sarita Baracat, João Baracat, Ulysses Pompeo de Campos, entre outros... E bicho pegou, com alguns vereadores levando bofetões, outros sendo ameaçados de morte. Fui parar em Rondonópolis.

Lá, apresentado pelo saudoso José Calixto Alencar (jornalista de renome no Estado), assumi a editoria do jornal A Tribuna, na época Tribuna do Leste, muito bem dirigido pelo visionário Aroldo Marmo de Souza. Ano: 1977.

Após alguns meses, seduzido por "proposta milionária" do concorrente B. Cunha, dono da Folha de Rondonópolis, mudei de emprego. Permaneci ao lado do polêmico jornalista até setembro de 1978, quando me casei com a paulistana Helena Lúcia, que me deu um filho brilhante: Golbery Rossini Dias.

Nenhuma homenagem ao B Cunha?


Antes disso já tinha passado pelos jornais: Diário de Cuiabá, Diário de Mato Grosso, Tribuna de Mato Grosso, ECO UM (do Rubens Baracat, em VG), Jornal Equipe e até tentado virar locutor de rádio (grande status na época) nas emissôras Bom Jesus de Cuiabá e Rádio Cultura.

Depois disso trabalhei no Jornal do Dia, Correio da Imprensa, O Rio Branco (maior jornal da Capital do Acre), fui correpondente do jornal O Globo e fundei a afundei dezenas de jornais e revistas no Estado, sempre tentando virar um grande empresário no ramo de comunicação (continuo tentando, agora com mais calma!).

Vi a foto do Aroldo Marmo (um bom patrão, sempre brincalhão e preocupado em aprimorar o jornal), hoje recebendo grandes homenagens públicas... E fiquei triste ao ver que o aguerrido B Cunha, que tanto lutou por Rondonópolis, além de ter o jornal falido após o seu assassinato (levou um tiro na nuca, covardemente) não é lembrado por ninguém... Nem mesmo uma foto sua na internet para ilustrar este artigo, encontrei. Assim é a vida! MUITO CRUEL!!!

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