Descobriram o caminho da mina em Mato Grosso!
Bandidos levaram R$ 3,3 milhões em assaltos a banco no interior do Estado

Sempre bem armados e fazendo reféns, assaltantes impõe terror no interior de Mato Grosso


Fonte: Diário de Cuiabá

Pelas contas da polícia, os bandidos roubaram cerca de R$ 3,3 milhões nos dois últimos assaltos a bancos em Mato Grosso. No dia 8, os ladrões levaram cerca de R$ 800 mil da agência do Banco do Brasil em Denise (210 quilômetros da Capital). Quatro dias antes, os bandidos levaram cerca de R$ 2,5 milhões da agência do Banco do Brasil de Campo Novo dos Parecis. Esse valor, no entanto, não é confirmado pelo banco, mas as imagens do carregamento gravadas pelo circuito interno de segurança são impressionantes.

Sacos e sacos de dinheiro

Elas mostram os bandidos saindo com um saco branco e dois enormes malotes, todos cheios de dinheiro. No entendimento dos policiais, para tanto volume em dinheiro – considerando as notas miúdas e graúdas – o valor também é alto. Além do dinheiro do cofre, e caixas, o bando obrigou o gerente a abrir todos os caixas-eletrônicos.

Chefão reconhecido

Uma semana após a onda de assaltos, nenhum bandido foi preso, mas a polícia garante que eles estejam escondidos na mata. As investigações apontam a existência de “pessoas diferentes da região”, embora alguns integrantes do bando sejam tanto de Denise como Campo Novo. “Temos assaltantes de Mato Grosso, mais precisamente da região onde ocorreram os roubos, pois são os responsáveis pelo apoio logístico”, observou um policial que participa das investigações. Até agora, apenas o suposto chefe e mais três integrantes do bando do assalto a agência de Campo Novo foram identificados.

Um "tio" nada carinhoso

Trata-se de Raimundo Gonçalves da Silva, o “Tio”, reconhecido por diversas testemunhas, além de Joenes Antônio da Silva, Clóvis da Silva Veiga e Francisco Reinaldo de Lima França. No assalto, participaram 10 homens armados com fuzis. Raimundo também esteve no assalto à agência do Banco do Brasil da cidade de Guiratinga, em janeiro do ano passado, segundo a polícia. A polícia descarta a hipótese de ser a mesma quadrilha que agiu nas duas ações criminosas. Um dos diferenciais é que existiu uma loira no comando do assalto em Denise, além da quantidade de armas utilizadas. “O assalto em Denise pode ter ocorrido para tirar a atenção da polícia em relação ao assalto de Campo Novo. Se foi essa a intenção deles, não surtiu efeito”, lembrou um policial.