Sobre o comendador João Arcanjo Ribeiro:
Fácil BORDUNAR um homem que perdeu fama, dinheiro, poder, patrimônio, família e há mais de 7 anos está trancafiado numa penitenciária federal, respondendo por crimes que possa nem ter cometido!

Recebi agora, ao anoitecer, alguns telefonemas agressivos, me condenando pela palavras ditas sobre o comendador João Arcanjo Ribeiro. Fácil falar contra um homem que perdeu praticamente tudo (fama, poder, dinheiro, patrimônio e a própria família, estando há mais de 7 anos preso numa penitenciária federal). Difícil é contradizer a opinião pública, agora que todos são "corajosos" para borduna-lo ainda mais. Porque não fizeram o mesmo década atrás, quando ele recebia homenagens por todo o Estado em razão de empreendimentos empresariais diversos?

Conheci Arcanjo na década de 70. Ele era policial civil e eu repórter policial com passagens em vários jornais da Capital, entre eles Diário de Cuiabá e Diário de Mato Grosso, posteriormente Jornal do Dia. Convivi com Peninha, tenuta, Major Zuzi,
Ademir e muitos outros, a maioria já falecidos. Tinha informações que me interessavam como repórter e eles, ao modo de cada um, a vida própria.

Nunca escrevi nada contra Arcanjo quando ele se tornou uma das pessoas mais poderosas do Estado. Nunca pedi nada também, e nem sei se ele se lembra do repórter franzino que estava sempre enchendo os jornais com FUROS de reportagem na área policial.

Anos depois, já na metade década de 90, soube através de dois amigos da própria imprensa, que em três vezes a participação (intervenção) direta do comendador impediu que eu fosse executado por pistoleiros, a mando de SEI QUEM.. . Crime de encomendado!

Por uma questão de gratidão (coisa que muita gente acha que não cultivo!) nada publiquei quando da Operação Arca de Noé
e muito menos agora que todos enchem a boca para chama-lo de BANDIDO. Quanto a opinião sobre sua possível inocência no mando da morte de Sávio Brandão, não retiro uma única palavrade tudo que foi escrito na matéria abaixo.