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quinta-feira, 15 de abril de 2010



Tem muitas pessoas honestas, honradas e imparciais neste mundo, inclusive no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, hoje bastante massacrado pela imprensa

Não faz meu tipo elogiar autoridades. São raras as vezes que isto acontece. No máximo reproduzo matérias de assessorias, que, quase sempre, são de cunho elogioso. Neste caso abro uma excessão para o desembargador Márcio Vidal, do TJ MT. Lembrei da sua pessoa ao ver uma matéria estampada no site Olhar Direto, posteriormente no blog do Enock Cavalcanti, a Página do E. O fato que motivou esta lembrança e o tom elogioso do título e parte da matéria, o leitor verá na sequência, um pouco mais abaixo, ocorrido na década de 90, em Várzea Grande, quando o Dr. Márcio Vidal ainda era um juiz, bem novo, e Mato Grosso era governado pela família Campos (Júlio senador, Jaime governador).

Em Várzea Grande, NEREU bOTELHO, um prefeito afável, de certa forma dinâmico, mas tão viciado em baralho quanto o atual, Murilo Domingos, era (corajosamente) um dos financiadores do meu jornal "Liberal", ao lado do ex-govenador Dante de Oliveira e duas outras pessoas que, por lealdade (partindo de Ely Santantonio não parece um absurdo?) não citarei os nomes. Diário, com quatro páginas como até hoje (voltou a circular nesta manhã, nas ruas e bancas de Cuiabá, após quase 2 anos de paralização!) o Liberal combatia desmandos da até hoje poderosa família Campos, bem mais rica que na década de 90 (só a fortuna do senador Jaime Campos supera em três vezes tudo que a família possuia nos anos 90), e em um milhão de vezes tudo que eles (Campos) possuiam na década de 70 (antes de Julinho assumir o cargo de prefeito e grilar metade de Várzea Grande dando início ao grande patrimônio da família e ao conglomerado imobiliário Santa Laura) quando toda a fortuna dos campos se resumia em alguns parcos e desvalorizados terrenos, uma casa em Cuiabá e um armazém de secos e molhados em VG.

Devendo 4 meses de "acerto", APÓS PRESSÃO dos primos Campos, Nereu pulou fora da "aliança". Com uma edição especial já na mesa da impressora fui procurado por dois secretários do prefeito, um deles o Gonçalo Almeida, popular "Pente Fino". Sai do gabinete do Nereu, tarde da noite, carregando dois sacos de dinheiro (cruzeiro bem desvalorizado na era Collor). Ao voltar na semana seguinte para buscar o restante (relativo a antecipação de parcelas futuras, por devida precaução), já encontrei a polícia a minha espera, tendo como provas da "chantagem" os originais (manchados de tinta) repassados ao Nereu cerca de 8 dias antes.

Por que não prenderam quando saí de lá, semana antes, numa segunda à noite, carregando os dois sacos de dinheiro?!!

Resumindo a estória: Indo contra "argumentos governamentais" na época, baseado em leis ou seguindo a própria consciência, o Dr. Márcio Vidal optou pela minha liberdade, contrariando inúmeros tubarões. Daí a razão desta lembrança!

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