Contador de visitas

terça-feira, 15 de março de 2011

Cacetadas do Muvuca (Megadebate)


Edivá é pelo BRT, mas espera estudo

O Secretário de Transporte da Capital, Edivá Alves, manifestou sua posição à favor do BRT, e tal qual o presidente da Agecopa, utilizou o argumento do valor final das passagens para justificar.

"Em Turim, na Itália, o valor dop transporte VLT é barato, mas é subsidiado pelo governo. - Exemplificou.

Diante do confronto das idéias, Edivá assegurou que se a empresa que apresentará o estudo sobre o VLT mostrar uma proposta que garanta um valor mais baixo das passagens, pode mudar de idéia.

"Estou curioso para ver se eles vão apresentar um valor de acordo com nossos padrões, sem precisar que o governo pague uma parte" - duvidou.

Pingo nos iis

A coluna conversou com o vice-governador Chico Dalto, abordando temas como PCH's, Partido Progressista e seu papel no Governo.

A matéria será publicada ainda hoje.


O metrô de superfície é nosso!

Como membro ativo desta sociedade, que embora hipócrita é a sociedade em vivo, e a ela devo elevar meus esforços de melhora, neste momento singular onde se fará a escolha do veículo de transporte de massa que será destinado a nossa capital em função da Copa de 2014 e após ela, faço o apelo:

Jamais poderemos perdoar dirigentes que, investidos de cargos e com a oportunidade histórica de colocar Cuiabá nos trilhos do futuro, faça a opção pelos ônibus sanfona, que, além de tudo, é uma opção ambientalmente incorreta.


São muitas razões para Cuiabá escolher o VLT. Primeiro porque trará menos impacto ambiental, já que não utilizará combustível fóssil. Segundo, não necessitará de tantas desapropriações. Terceiro, será mais barato do que os ônibus. Quarto, bancado pela iniciativa privada e por último, pela necessidade de se atender uma demanda crescente nesta cidade que só tende a crescer.

O VLT existe em cidades com 300 mil habitantes, portanto, sua viabilidade é concreta. Cuiabá já tem mais de 600 mil habitantes e, contando com Várzea Grande, forma um conglomerado de mais de um milhão de habitantes. Já passou da hora, portano, de termos metrô de superfície.


Inicie-se portanto, uma grande campanha no seio da população, contra o lobby dos donos de empresas de ônibus, o lobby da desapropriação, dos vendedores de pneus, dos fornecedores de óleo diesel, enfim, o lobby do atraso.

É preciso que a população se manifeste contra a tentativa do senhor Yênes Magalhães, que tendo sido secretário de transportes de Cuiabá, manteve um contato estreito com os empresário dos ônibus e por isso, talvez, queira manter em Cuiabá as carroças sanfonadas como veículo de transportes de massa.


Pelo VLT já!


Cuiabá rumo ao atraso


Cuiabá não vai para frente enquanto tivermos dirigentes arcaicos, atrasados, com a cabeça no passado e uma idéia de futuro capenga e tacanha.


Estamos falando de Yênes Magalhães, mas também de toda a diretoria da Agecopa ou quem, no governo, está com a mesma idéia de jerico de abrir mão de termos um 'metrô' em Cuiabá para continuarmos engolindo ônibus sanfonados.

Yênes e seus acólitos rechaçam a idéia de implantar o VLT em Cuiabá, com uma pergunta que nem ele mesmo sabe responder: "Qual será o preço final da tarifa?" - atribuindo ao VLT um valor maior que o BRT, como se isso já fosse a grande verdade.

Engodo puro. De um lado está atendendo o lobby das empresas de ônibus e da desapropriação. De outro o reconhecimento da própria ignorância, ao se esquecer que o preço final deve ser fechado com os próprios governantes, na ocasião da assinatura de um contrato deste porte.

Já tivemos outras oportunidades de abraçar o futuro, mas todas foram chutadas por políticos ineficientes e com visão canhestra. Um deles, Roberto França, que também está na Agecopa, trabalhando para manter Cuiabá no fosso de sua própria concepção de progresso, resume nosso futuro a algo que nada tem a ver com o novo século, as novas tecnologias e o crescimento retumbante de Cuiabá.

À sua época como prefeito, França trocou um viaduto na prainha por estreitamento de canteiros centrais. Quando Dante foi governador, muitos rechaçaram a idéia de construir uma grande estátua na Chapada, por puro capricho religioso. O telefério ficou enviesado de corrupção e suspeitas; A rua 24 horas climatizada não saiu do papel; O Estádio que era para ser construído em outro local não foi. Nossas faculdades só ensinam pilotar colheitadeira, não há pesquisa científica ou extensão; Não há um centavo de incentivo aos talentos literários; O Rodoanel está parado para investigação; O rio sujo; A estrada que leva à Chapada desmoronando e matando gente todos os dias. Não há nenhuma campanha publicitária em nível nacional para atrair turistas a conhecer nossas belezas naturais, como Nobres. Realmente, nossos dirigentes têm uma cabeça pequena demais para levar nosso estado ao progresso.

Que o governador do estado, Silval Barbosa, faça algo para inserir Cuiabá no contexto do futuro e começe por algo que os cuiabanos jamais esqueçerão: o VLT.

Para isso, a primeira coisa é solicitar que o presidente da Agecopa abra sua mente arcaica e repense o que está querendo fazer com Cuiabá.

Terror em Várzea Grande

Não é somente o prefeito da cidade que anda armado, conforme informou esta coluna em primeira mão.

Um dos seus secretários, o vereador licenciado, Baiano Pereira, também anda com trabuco na cintura.

O complicado é que num ataque de nervos isso pode dar em tiroteio.

O clima é tenso!


O faroeste e o caboclo


Sim, Cuiabá! - Ainda somos uma cidade provinciana, emendada a uma outra mais provinciana ainda, onde as autoridades andam com trabuco na cintura.


Aqui a segurança não chega a contento, e resta-nos fazer justiça com as próprias mãos.

Em menos de 30 dias, é a segunda vez que cidadãos de bem precisam sacar as próprias armas para matar bandido. O último caso envolveu um garoto de 19 anos, que matou para proteger a mãe.

A campanha pelo desarmamento falhou, e os defensores das armas acham que os fatos que estão oorrendo é um bom exemplo para não desarmar os cidadão.

Em um aspecto posso concordar, e movido pelo medo, também ingressei numa academia de tiros de um coronel onde sou praticante até hoje, e fui atrás do meu porte.

Espero não precisar utilizar as técnicas na vida real como aquele jovem, que carregou a arma e atirou em dois antes mesmo que eles pudessem disparar um único tiro.

Isso não é motivo de orgulho. Primeiro porque matar alguém não é edificante. Segundo porque da mesma forma que ele alvejou, também poderia ser alvejado.

A notícia poderia ser outra, tipo: "Jovem tenta reagir e é alvejado por bandidos". Mas felizmente não foi.

O que se pode tirar disso? Absolutamente nada! Não há pedagogia neste ocorrido, a não ser a luta que devemos travar dia-adia para sobrevivermos em meio a esta falha do aparelho estatal, recheado de policiais corruptos, mal-remunerados, mal preparados e com desvio de função.

As circunstâncias estão nos jogando num faroeste que só admiramos nos filme, porque na vida real, este bang-bang está matando pessoas de verdade!

E não são somente bandidos que estão morrendo.

Bateu o pé


A senadora Serys não acredita na sua expulsão do PT, ou está pedindo por ela.


Em conversa com a coluna disse que não vai deixar a sigla e só sairá se conseguirem expulsá-la.

"O PT é o meu partido" - garante.

O futuro politico de Wilson Santos

Aqui se faz, aqui se paga. Assim que venceu a disputa para a prefeitura de Cuiabá ainda no primeiro mandato, em 2002, o tucano Wilson Santos se empenhou, meticulosamente, a desconstruir a imagem do ex-Roberto França. Não só desconstruiu, como destruiu. França não conseguiu se eleger nem para deputado mais tarde.

Wilson não encerrou sua gestão, apenas deixou-a pela metade a fim de concorrer ao governo. Fracassou. Hoje, a possibilidade do ex-prefeito Wilson Santos voltar ao cenário político em 2012 não é remota: é nula!

Wilson Santos não pode concorrer, pois já foi para a reeleição e deixou a gestão par o vice, Chico Galindo. Este sim, pode entrar na disputa, pois só fez parte de um mandato na condição de vice.

Ninguém sabe ao certo onde Wilson está ou o que está fazendo. Sujeito extremamente ativo na sociedade desde os tempos de garoto, Wilson não esconde que está fugindo de aparições públicas e se esquivando da imprensa.

Seria alguma tática de 'emburacamento' aprendida no exército onde foi oficial? Ninguém sabe. Há quem diga que Wilson está tentando ser vereador numa cidade da Europa. Outros, mais emocionados, extrapolam o bom senso, dizendo que ele oncorrerá à prefeitura de Várzea Grande.

O futuro político de Wilson é tão incerto quanto sua personalidade. E a Câmara de vereadores de Cuiabá está na eminência de rejeitar suas contas e deixá-lo inelegível por toda a próxima década.

Há quem defenda, por isso, a tese de que ele deveria concorrer a síndico do seu prédio.


Embora nem todos acreditem que consiga se eleger!

A guerra começou


Deu na Gazeta:

"À boca pequena ouve-se dizer que existiriam deputados estaduais mais interessados em participar da distribuição de autorizações ambientais para instalação de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) do que propriamente efetivar uma CPI da Sema para investigá-las".
Na verdade, ninguém duvida disso, e a culpa da falta de credibilidade é dos próprios parlamentares, que deixaram um rastro de leniência e suavidade para com os investigados.

Depois da CPI da SEMA, que produziu apenas uma carta de recomendação, e a CPI da saúde, que nem relatório produziu, a AL acabou desmoralizando o papel dessas investigações e por tabela, se auto-desmoralizando.

A continuar nesta toada, e se não fizerem uma Comissão de verdade, as próximas CPI's serão motivos de chacota na sociedade.

Ex-amigo

O repórter Lucky Marlon, ex-gazeta, ex-Comando Geral e ex-candidato a vereador por Várzea Grande, está tentando se desvencilhar da fama que tem da proximidade com o ex-deputado Maksuês Leite.

Com um projeto político próprio para Várzea Grande em 2012, Marlon acredita que a sombra de Maksuês pode atrapalhar seus projetos.

Tem sentido!


Sem 'sangue-sugar' o erário

De Éder Moraes, prometendo uma devassa nos contratos de aquisição de automóveis por parte de secretarias do Governo:
“O Governo tomará as devidas providências ao rigor da lei, inclusive com punição ao gestor responsável pela Pasta adquirente que deve na forma da legislação observar todos os preceitos de legalidade e preservação do erário público”
Isso quer dizer o seguinte: Nada de comprar ambulâncias superfaturadas, viu!

Conquistando espaço


Única mulher no parlamento estadual, a deputada Luciane Bezerra já circula com certa desenvoltura pela Assembleia.


Com uma tipóia no braço, por conta de um pequeno acidente que ela diz ter sofrido em função das péssimas condições das estradas no Nortão, Luciane caminhava e conversava com este colunista enquanto era cumprimentada animadamente por funcionários nos corredores da Assembleia.
_________
Na verdade, ninguém quer falar, mas todos admiram uma mulher linda (com todo respeito ao marido Oscar), poderosa, com um mandato na mão, 15 milhões no bolso e coragem para peitar o chefão do pedaço.

Acertando todas


É chato ter que dizer isso, mas antecipamos e acertamos mais uma, quando dissemos que o DEM fecharia com o governo e José Domingos Fraga assumiria a Sedraf depois do carnaval.


Dessa vez vamos revelar o segredo: a coluna deparou com o deputado Fraga entrando e saindo desta Secretaria diversas vezes, já se inteirando dos assuntos da pasta. Numa dessas idas e vindas, abordado por este colunista ele acabou deixando escapar que estava tudo certo e estava se preparando para assumir o cargo.

Sorry, concorrência!

CPI das PCH's uma jogada política

Ao tentar montar o quebra-cabeças que está por trás da criação CPI das usinas ou turbinas (oficalmente nominada CPI das PCH's), juntamos uma peça com outra e acabamos revelando um cenário ainda esmaecido. No público, as falas em defesa de sua instalação são irretocáveis: muitas denúncias, irregularidades, necessidade de esclarecimento para a sociedade, etc.

Mas nos bastidores a conversa é outra. O primeiro reconhecidamente afetado com sua tão provável como certa instalação é o senador Blairo Maggi, dono de algumas dessas centrais hidrelétricas. Mas não é só ele. Descobriu-se depois que o empresário Eraí Maggi, seu primo, também é dono de uma meia dúzia delas.

Não pára por por aí. O grupo Triunfo, doador de campanha do tucanato mato-grossense, especialmente pelo triunfo que teve na Era Dante quando cresceu e se consolidou no esteio do governo, ganhando licitações e... licenças para intalação de PCH's, também será atingido. E como não se tem nenhum tucano de cepa no parlamento estadual, este grupo empresarial fica literalmente sem voz, abandonado como nunca fora dantes.

E a lista vai crescendo, o vice-governador Chico Daltro, por exemplo, é um feliz societário de parte dessas usinas. Mas aí, por um equívoco de associação, acabamos pensando que por ser ele do PP, mesmo partido do deputado que manda na Assembleia (e todo mundo sabe quem é), fica a impressão de que esta CPI não vai dar em nada. Ledo engano!

Esta CPI simplesmente vai colocar os grupos políticos em campos distintos, tanto dentro do próprio PP, como no governo, ou fora dele. Em princípio, Chico Daltro é do partido de Riva, mas definitivamente, não é do grupo político de Riva. Todo mundo sabe que Daltro foi preterido no governo, não ocupando nenhuma secretaria, em função de uma rivalidade eleitoral vivida em 2010.

Como presidente da sigla no estado, Daltro cometeu o erro de apoiar apenas uma candidatura a deputado estadual, em detrimento de todos os outros candidatos. Seu escolhido foi o ex-prefeito de Jaciara, Valdizete Martins, que acabou na terceira suplência. Quem mais sentiu as dores dos colegas foi o deputado Riva, que além dos inimigos externos, conviveu com a oposição velada de Daltro dentro do próprio partido. Ficou a ferida. Agora, com a exposição do nome de Daltro na CPI, ele acaba perdendo força no PP, no governo e vai acabar sendo arrancado da presidência da sigla. Riva já manifestou mais de uma vez que quer outro nome comandando o partido.

Um outro viés político que esta CPI acaba atingido é o governo Silval Barbosa, que terá uma de suas secretarias expostas negativamente para a sociedade. E se o plano for realmente este, parce ser perfeito, e só não irá dar certo se o governo intervir fortemente na composição e condução desta CPI, como fez com a CPI da Saúde, que a colocou no colo de Sérgio Ricardo, um governista de carteirinha e de partido. Portanto, emplacar deputados governistas nesta comissão é fundamental. Ou isso, ou a Assembleia vai expor, através do fogo amigo, as víceras já corroidas da área ambiental.

Outro alvo a ser atingido, como todos já sabem, é o Blairo Maggi. E todos se perguntam se o Riva, que é quem está deixando essa bola correr no campo inimigo, não era avalista do governo Blairo Maggi. Sim, era! Mas o grau de resiliência política acabou quando este saiu do governo, e por demais, Riva não é avalista do empresário Blairo Maggi, e o que está em questão talvez não seja o governo, e sim a relação de promiscuidade empresarial que pode ter ocorrido por um longo tempo. Importante frisar que o governador Silval Barbosa não tem absolutamente nada a ver com isso, mas sem dúvida acabará sendo afetado.

Segundo Riva, quem ganha com esta CPI é a sociedade, que carece de transparência nesta - e em todas as outras áreas do governo. Mas no jogo político há essa constante batalha para ser mais forte que o outro, e o que essa aritmética irá produzir é o enfraquecimento do grande líder deste estado pelos últimos 9 anos, o senador Blairo Maggi. É verdade que enfraquecendo-se Blairo, teremos mais paridade nas eleições de 2012 entre os diferentes grupos políticos, e não o jogo desigual que o levou a ter mais de um milhão de votos e os outros brigando apensas para chegar em segundo lugar.

É claro que como uma força hegemônica, os governistas, que conta inclusive com todos os signatários da instalação desa CPI, estão pensando também lá ne frente, em 2012, 2014, enfim. Todos os deputados que assinaram a instalação da CPI sabem que precisam ganhar terreno - exatamente no espaço demarcado pela turma da botina que começa ficar acéfala e cedo outarde acabará sucumbindo.

Pode estar se iniciando, agora, um verdadeiro processo não eleitoral de mudança política. O domínio deste estado, que já foi do Blairo Maggi, pode estar sendo canalisado para o PMDB, por exemplo, ou para o próprio PP, que já tem até candidato ao governo sendo preparado para 2014.

Em que pese os governistas terem feito sucessor no governo, o poder parece estar vagarosamente mudando de mãos.


E numa sociedade de políticos evoluídos, é assim que as coisas acontecem, diferentemente dos golpes dados em Várzea Grande, que só fazem enfraquecer a classe e criar desconfiança na sociedade.

O jogo político jogado assim, fica muito mais interessante. Que venha a CPI's, e que defenda-se quem puder. No xadrez político, é hora do ataque ao Rei!

Nenhum comentário:

Postar um comentário