Não é primeira vez que Walter Rabello sofre cobranças em decorrência de "BORRACHUDOS"
Secom/AL |
Walter emitiu cheque e um terceiro pagou serviços de agência de turismo: cobrança extrajudicial |
Como choveu muito durante quase toda terça-feira em vários pontos da Grande Cuiabá, com o tempo permanentemente nublado, é bem provável que o deputado estadual Walter Rabello (PSD) não tenha pago o checão "gelado" de R$ 2.000,00 (quase R$ 3 mil com o acréscimo de juros, correções, etc.) emitido em maio deste ano, e não pago até ontem.
Sua assessoria, em contato com a imprensa, garantiu que o "borrachudo" seria quitado ainda ontem.
É ver para crer!... Especialmente não sendo esta a primeira vez que o parlamentar passa por tal celeuma. Certa vez, em pleno ar, ainda na TV Cidade Verde, do Becare. quando apresentava outro programa policial, foi cobrado no ar via telefone por um dono de factoring que se passou por "doador" em determinada campanha de solidariedade desencadeada pelo deputado. Para cobrar, ele deu nome falso.
Muito feliz, na ocasião, um auxliar de palco anunciou em alto som, no ar: "E agora, Walter, para nossa alegria, está na linha um empresário que doará R$ 5 mil para a nossa campanha!"
"Pode falar, Doutor" (Emendou na sequência o apresentador).
"É com prazer que doarei os CINCO MIL assim que você me pagar os R$ 30 mil que me deve há vários meses" (Revelou em voz alta o empresário, sendo imediatamente cortado, tirado do ar, ficando um clima horrendo no programa por mais de 15 minutos).
Pior: Diferente de outras vezes, o deputado nem rebateu, preferindo se calar.
Agora mais este cheque "geladão" de R$ 2 mil, que segundo informações do site Midiajur (texto a seguir) deveria ser quitado na terça, à tarde. Veja:
A Ararauna Turismo moveu uma ação de execução de título extrajudicial contra o deputado estadual Walter Rabello (PSD) por conta da emissão de um cheque sem fundo no valor de R$ 2 mil. A ação foi distribuída à juíza Maria Aparecida Ribeiro, titular do Segundo Juizado Especial Cível de Cuiabá.
De acordo com a peça inicial, assinada pela advogada Lilian Vanessa Mendonça Pagliarini, Rabello emitiu um cheque do Banco Sicoob no dia 27 de maio passado. Depois disso, o cheque teria sido passado a uma terceira pessoa, que também foi executada judicialmente, que pagou serviços da agência com o documento bancário.
“O segundo requerido tornou-se devedor solidário do emitente por ter endossado em preto no verso do cheque”, argumenta a defesa da Ararauna Turismo, em referência a Rosenil Luiz da Silva, que usou o cheque para fazer o pagamento à agência.
Na avaliação da defesa da empresa de turismo, ambos se tornaram devedores solidários, já que um assinou o cheque e o outro o endossou no verso. “Ambos tornaram-se devedores em mora do título quando lhes frustraram o pagamento na data pré-estabelecida para apresentação, contra-ordenando o pagamento do mesmo e a não compensação se deu pela alínea 21”, diz trecho da petição inicial.
Na ação, a Ararauna ainda pede o pagamento de correções que, segundo o cálculo do IGPM referente a taxas de juros, é de 1% ao mês. Por isso, a empresa cobra, no total, o valor de R$ 2.081,65.
O MidiaJur entrou em contato com a assessoria de imprensa do deputado Walter Rabello, que informou que o cheque foi sustado em razão de um desacordo comercial e que quem o repassou à agência de turismo foi um terceiro.
Mesmo assim, o parlamentar garante, via assessoria, que fará o pagamento à empresa ainda na tarde de hoje (22). "Não há motivos para se indispor por um cheque de R$ 2 mil, então isso vai ser pago", afirmou o parlamentar, por meio de sua assessoria.
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