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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

"Máfia de Terno" no Palácio Paiaguás
MPE investiga "Secom Paralela" e coloca cabeça do secretário Osmar Carvalho na Guilhotina



O governador Silval Barbosa, aqui cercado por membros do alto escalão do seu governo e que o auxiliam a desenvolver ações voltadas para o progresso de MT, pode ceder às pressões e oficializar a degola do amigo e assessor Osmar Carvalho


Sigilosamente, até o momento, o Ministério Público Estado (MPE) vem desenvolvendo uma investigação minuciosa em torno da suspeição de desvio de recursos públicos em órgãos do Governo Silval Barbosa, para atos e manutenção de uma Secom Paralela dentro do próprio governo, com orçamento anual que já esteve (nos áureos tempos) bem próximo dos R$ 30.000.000,00 atualmente destinados à SECOM MT, sob comando do jornalista Osmar Carvalho, que está na "corda bamba" por bater de frente contra mafiosos, contrariando interesses escusos. Nem toda grana, óbvio, embolsada pelos veículos (de comunicação) a serviço da organização.

Osmar de Carvalho, secretário de Comunicação Social., "pecou" por bater de frente contra poderosos mafiosos dentro do Palácio Paiaguás





Pesa desfavorável contra Carvalho, apesar da longa amizade com o governador Silval Barbosa, a hipótese de ter sido ele o elemento deflagrador das investigações do MPE, tão logo assumiu a pasta de Comunicação, ainda no governo Blairo Maggi. Osmar teria alertado o então governador para a existência da "instituição clandestina", com intensa sangria de verbas públicas que poderiam ser canalisadas a uma única fonte. E já no Governo Barbosa, com mais força, batido de frente contra a "Máfia de Terno".


DE ARREPIAR!!!
Herdeira do jornal FOLHA Do ESTADO e RÁDIO CIDADE chora copiosamente, alega não ter dinheiro para quitar contas de supermercado e revela CALOTE do Governo Silval Barbosa e deputado José Riva


Izabella Correa, empresária que dirige a Folha, com os deputados Riva e Sérgio Ricardo Izabella Correa, empresária que dirige a Folha, com os deputados Riva e Sérgio Ricardo

Isabella Correa, dona do jornal Folha do Estado e da Rádio Cidade, entre outras empresas, aqui entre os deputados José Riva e Sérgio Ricardo, chorou ao revelar CALOTE que vem sofrendo do Governo Estadual e da Assembléia Legislativa de Mato Grosso




Isabella Correa, viuva de Sávio Brandão, e hoje diretora geral das empresas herdadas do falecido marido, escancarou o jogo com os funcionários do conglomerado, em greve por atraso em seus salários.
Chegou a chorar copiosamente, alegando não ter dinheiro sequer para pagar suas contas de supermercado.

E gritou, revoltada: "Tenho muito dinheiro a receber do Governo Silval barbosa, do presidete da Assembléia, deputado José Riva!.. Não é justo que não me entendam!"

E não mentiu... O drama vivido pela Folha do Estado é visível há bom tempo, desde que optou por não bater de frente contra o Governo, ao contrário do fundador Sávio Brandão, que peitou (nos anos 90) o poderoso Jayme Campos logo nos primeiros números do jornal, com denúncias detalhadas sobre cabeludos trambiques praticados pelo governante e asseclas.

Situação diferente das empresas presididas pelo já considerado futuro prefeito da Capital, Dorilêo Leal (Grupo Gazeta de Comunicação), onde, segundo fontes do Cacetão Cuiabano, sobra dinheiro para o presente, futuro e INCERTO... Há informações que os "bons tempos do Governo Dante Oliveira" voltaram a perfumar o dia a dia de Dorilêo.

Enquanto um sorri, outro chora. Confira texto do Enock Cavalcanti (Página do E), abaixo:



Isabella Corrêa chora mas não desmobiliza jornalistas e gráficos da Folha do Estado. Se a Folha não começar a pagar salários atrasados nesta sexta, redação e oficina param a partir das 18 horas. Jornalista e gráficos merecem respeito.

23/11/2011 - 11:41:00
Jornalistas trocam happy hour por uma suarenta assembléia, diante da Folha do Estado Jornalistas trocam happy hour por uma suarenta assembléia, diante da Folha do Estado
Prazo para regularização de salários vai até sexta. Se a Folha não pagar, é greve! Prazo para regularização de salários vai até sexta. Se a Folha não pagar, é greve!
Jornalistas receberam reforço dos gráficos em seu movimento Jornalistas receberam reforço dos gráficos em seu movimento
Iabella Brandão, entre Riva e Sérgio Ricardo: onde está o dinheiro? Iabella Brandão, entre Riva e Sérgio Ricardo: onde está o dinheiro?

O movimento dos jornalistas, comandado pelo Sindicato da categoria, comandado pelo jornalista Téo Menezes, reivindicando a imediata regularização dos pagamentos salariais nas redações dos jornais Folha do Estado e Diário de Cuiabá teve um momento importante na segunda-feira, 21, quando a assembléia dos jornalistas, que aconteceu diante do prédio da Folha do Estado, próximo à Cracolândia da rodoviária de Cuiabá, recebeu o apoio irrestrito dos gráficos que trabalham na empresa e também do sindicato dos gráficos.

Os jornalistas empregados na Folha que participaram da assembléia eram em número reduzido. Umas oito repórteres e um repórter. Houve uma grande solidariedade por parte de profissionais de outras redações, assessorias, blogues, sindicatos, etc. Reencontrei lá a ex-presidente do Sindjor, atualmente atuando na Federação Nacional dos Jornalistas e coordenando uma empresa de assessoria de imprensa, Regina Deliberai, que fez um pronunciamento marcado pela tristeza, que é a tristeza de toda a nossa categoria, ao perceber este absurdo que é o fato dos jornalistas cuiabanos ainda terem que se mobilizar para cobrar salários, um direito básico dos trabalhadores - direito que alguns patrões do jornalismo, em nosso Estado, teimam em não reconhecer.

Na maioria dos casos, todos que ocuparam os microfones, como o Jonas Silva, a Dafne Spolti, a Beatriz Ayoub, a Keka Werneck, expressaram um sentimento de indignação.

O fato é que as empresas de comunicação, em Cuiabá e pelo Mato Grosso afora, ostentam uma riqueza cada vez maior, com grandes grupos de Comunicação se estruturando por todos os lados, enquanto os jornalistas seguem ganhando salários arrochados, submetidos a jornadas de trabalho estressantes, numa roda viva terrivel. Quem não arrumou uma assessoria boa, à sombra de um político ou de um grande empresário, tem que ralar nesse drama cotidiano e kafkaniano das redações. Felizmente que o Sindjor tem garantido uma razoável articulação da categoria e a solidariedade dos gráficos, no caso da Folha do Estado, pode ser fundamental para garantir a vitória nessa briga inacreditável para garantir o pagamento de salários em dia. Afinal de contas, sem repórteres, a redação pode ser até colocada a funcionar, com a Marisa Batalha exigindo que os editores se desdobrem na edição do material jornalistico, mas com gráficos parados é dificil colocar o jornal na rua. A Folha pode até fechar a edição, cheia de releases e material de agencia, mas quem é que vai imprimí-la? Então, a adesão dos gráficos, para a hipótese futura de uma greve, é um forte trunfo na luta dos jornalistas. Uma pena que o próprio Sindicato dos Jornalistas não tenha dado o devido destaque para este aspecto na edição do material sobre a assembléia, que acabei de conferir no site do Sindjor. É preciso entrevistar esses gráficos, contar a sua história, destacar sua organização.

As repórteres da Folha que participaram da assembléia me contaram que naquela mesma segunda-feira, a proprietária do jornal, a empresária Isabella Corrêa, havia chegado às lágrimas durante encontro que teve com alguns jornalistas na redação. Sim, a Isabella Corrêa que não é de frequentar a redação, foi lá e argumentou que a empresa tem muito dinheiro atrasado para receber do governo de Silval Barbosa, da Assembléia de Riva, etc, etc. Chegou a dizer que ela também está sofrendo com esta crise, com problemas para pagar as contas do supermercado. Fico imaginando a angústia da Izabella Brandão para comandar esse negócio que lhe caiu no colo, depois do assassinato do empresário Sávio Brandão. Mas não há choro que justifique a incompetência administrativa, imagino eu. Nunca se faturou tanto no mercado do jornalismo, como nesses últimos anos e se a Folha do Estado não tem um gerenciamente capaz de rivalizar com a agressividade econômica de empresas como o Grupo Zahran, o Grupo Cidade Verde e o grupo Gazeta, certamente que vai acabar mesmo se inviabilizando.

Noticias de bastidores falam até em negociações visando a transferência do controle do grupo para empresas ligadas aos empresários Mauro Mendes, Otaviano Pivetta e Aldo Locatelli. Nada tem sido conffirmado, no entanto. De repente, fala-se que pode pintar um Éder Moraes, um Riva - mas fique claro que tudo isso não passa de especulações que se ouve nos bastidores. O fato é que há muito tempo se fala que a Folha do Estado, sob Isabella Corrêa estaria à deriva, o que lentendo como astimável. Seria ótimo se a Isabella Corrêa desse certo como empresária. Seria bom até para o mercado, para as mulheres todas de Mato Grosso, contar com uma empresária jovem, bonitona, mulher de peso, neste mercado marcado pelo machismo e pela atuação de executivos aguerridos como o João Dorileo Leal, que não prega prego sem estopa. Mas não cabe aos jornalistas que trabalham em troca de um pequeno salário mensal resolver os impasses empresariais de Isabella Corrêa. Só ela é que sabe a dor e a delícia de ser uma grande empresária da Comunicação em Mato Grosso, não é mesmo? Na hora de receber um "top of mind", sob o aplauso de outros empresários de sucesso de Mato Grosso, ela deve sentir um prazer lá em algum canto secreto do seu corpo.

O fato é que os jornalistas fizeram a sua assembléia, houve uma rodada de negociação com Isabella Brandão e seus advogados, e ficou acordado que até sexta-feira, dia 25, será pago a primeira parcela dos salários atrasados. Os pagamentos serão divididos em quatro parcelas, segundo o acordo que pintou. Torço para que Isabella Corrêa consiga cumpri-lo. Só que tanto gráficos quanto jornalistas deixaram bem claro: se a grana não pintar, na sexta-feira mesmo, a partir das 18 horas, a Folha do Estado vai parar. A empresa deve também pagar juros pelos atrasos salariais que impôs a gráficos e jornalistas.

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