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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Eles só pen$am em Mato Gro$$o

Abicalil indica ex-assessor, o Faraó. Wellington Fagundes pede continuidade de Milton Fiorenza. Disputa pelo controle do Patrimônio da União visa garantir influência sobre 2 bilhões em desapropriações que acontecerão em Cuiabá

(Página do E)


Wellington Fagundes, deputado federal do PR Wellington Fagundes, deputado federal do PR
Carlos Abicalil,  assessor do ministro da Educação Carlos Abicalil,  assessor do ministro da Educação
Marcos Coutinho, editor do Olhar Direto, à direita Marcos Coutinho, editor do Olhar Direto, à direita
Milton Fiorenza, sentado à direita, luta para se manter na função Milton Fiorenza, sentado à direita, luta para se manter na função

São tantos os setores da administração pública que os políticos pretendem manter sob seu controle que muitas vezes a gente não percebe. Mas agindo como uma terceira mão do deputado Wellington Fagundes, o site Olhar Direto, divulga matéria com o objetivo de "balear" a indicação de Wilmar Schrader, o Faraó, ex-assessor do deputado federal Carlos Abicalil, como novo titular na Gerencia Regional da Secretaria do Patrimônio da União, em Mato Grosso. É evidente que a matéria assinada por Marcos Coutinho e Alline Marques fortalece o lobby pró-Fiorenza, que vem convivendo há muitos anos com os caciques da política de Mato Grosso. De qualquer forma, eis mais um setor a exigir vigilância e fiscalização, já que irá dispor sobre as desapropriações que acontecerão em Cuiabá, no rumo da Copa, envolvendo investimentos que devem superar o montante dos R$ 2 bilhões de reais.


Abicalil tenta nomear ex-assessor acusado de desviar R$ 13 milhões

Da Editoria - Marcos Coutinho / Da Redação - Alline Marques
OLHAR DIRETO


O ex-deputado federal Carlos Abicalil (PT), com muita discrição, está agindo nos bastidores para emplacar o seu ex-assessor parlamentar Wilmar Schrader, como superintendente de Patrimônio da União em Mato Grosso.

Detalhe: a iniciativa do ex-parlamentar petista bate de frente com o pleito governador Silval Barbosa e da bancada federal que defende a permanência do atual superintendente Milton Jorge Fiorenza, que está há quase 30 anos no cargo.

Outro detalhe: Schrader foi um dos investigados na CPI das ONG’s por um desvio de R$ 13 milhões na Fundação Nacional da Saúde (Funasa). Ele comandava do Instituto Trópicos, na esfera da Funasa. A denúncia foi feita contra ele por jornais nacionais como o Correio Braziliense e Folha de S. Paulo. A indicação dele está nas mãos da ministra de Planejamento, Miriam Belchior.

A SPU tornou-se um dos órgãos mais estratégicos do governo federal em razão de ter sido escolhida para ser a analista dos processos de desapropriações para obras da Copa do Mundo em Cuiabá.

Segundo apurou o Olhar Direto, mais de R$ 2 bilhões estarão envolvidos nos processos para alargamentos de avenidas visando a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e para obras de mobilidade como urbana como viadutos e alças.

Em ofício encaminhado para a ministra, o coordenador da bancada de Mato Grosso, deputado Wellington Fagundes (PR), alega que a substituição de Fiorenza seria prejudicial para o estado, em razão de uma descontinuidade dos trabalhos em andamento.

O parlamentar destaca dentre os processo, a doação de área para construção do hospital universitário Júlio Müller, que servirá para a ampliação da faculdade de Medicina, e regularização fundiária em diversos municípios do interior de ocupantes de imóveis de órgãos extintos e, principalmente, em referência aos assuntos que envolvem a Copa do Mundo em especial no que tange o programa de mobilidade urbana.

Wellington informou a minsitra também de que a continuidade de Fiorenza é defendida por unanimidade pela bancada, que já se reuniu com o governador também defensor da permanência do engenheiro.

Abicalil não possui sequer o apoio de colegas do partido. O deputado estadual Ademir Brunetto (PT) também encaminhou um email ao ministério assegurando apoio a Fiorenza.

Denúncias

Wilmar Schrader ficou conhecido, em 2008, como Faraó durante a investigação realizada pela CPI das ONG's. De acordo com o relatório, o Instituto Trópicos era coordenado pelo ex-assessor e teria recebido R$ 13 milhões, entre 2001 e 2004, para investir em projetos de saúde indígena em Mato Grosso, mas não prestou contas dos recursos. A verba seria oriunda dos MInistérios da Saúde e do Desenvolvimento Agrário.

A Contraladoria Geral da União chegou a abrir uma tomada de conta especial para investigar problemas em convênios firmados com a ONG coordenada até 2002 pelo assessor responsável pelo escritório político de Abicalil em Cuiabá. De acordo com reportagem do Correio Braziliense, publicada em fevereiro de 2008, o Instituto Trópicos não deu satisfação do que fez com parte do dinheiro recebido.

fonte OLHAR DIRETO

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