Política Apimentada!

Antro de roubalheira e trambiques na mira da Justiça Federal!

Sempre afirmei aqui no Cacetão Cuiabano, no Diário do Povo e Diário do Estado, que o TCE de Mato Grosso não devia existir como instituição, por ser uma fonte de trambiques, um antro de roubalheiras impunes, servindo apenas para o enriquecimento de uma minoria e oficialização de punibilidade aqueles que não entram no jogo, ou seja, não se sujeitam às chantagens e ameaças por ocasião dos famosos julgamentos das prestações de contas de prefeituras, câmaras municipais, secretarias e órgãos ligados ao Governo do Estado. O site RDNews, do João Dorilêo Leal (Grupo Gazeta) e Romilson Dourado, foi corajoso (ou não estará recebendo em dia o "cala boca"?) ao denunciar mais esta grande fonte de renda dos conselheiros prestes a aposentar: a venda da cadeira...

O que é que é o PINTO de Murilo estava ciscando lá pelas bandas do Tribunal de Contas e Detran?

O ingresso do ex-secretário de Fazenda do Estado Valdir Teis no Tribunal de Contas teria custado R$ 5 milhões. Ao menos é o que revela diálogo entre uma pessoa identificada pelo prenome de Edivaldo e Heleno César de Moraes, que trabalhava na Prefeitura de Várzea Grande e que demonstra forte ligação com o ex-secretário de Serviços Públicos e ex-deputado Dito Pinto. César seria subordinado a Pinto e desenvolvia papel de auxiliar nos serviços de interesse da prefeitura, mas levando vantagem pecuniária em contratos realizados na pasta. As conversas de César foram monitoradas nas investigações da Polícia Federal e fazem parte de um calhamaço de páginas de um processo sob sigilo no Superior Tribunal de Justiça, dentro do pacote de denúncias contra juízes, desembargadores e advogados de Mato Grosso. Este blog teve acesso a todo conteúdo.

Pinto, Adilton, Moisés e Edvaldo, numa conversa animada no interior da Casa do Dóia!

Na conversa monitorada em 13 de junho de 2007, César revela sua participação numa negociação junto ao governo estadual para liberação de vultosa quantia referente a precatórios. No intuito de facilitar a liberação, ele vai ao Detran, acompanhado de Dito Pinto conversar com o então presidente Moisés Sachetti. O diálogo é presenciado por Edivaldo, que seria, segundo o próprio César, o braço-direito de Moisés. Nos diálogos, surge até o irmão de Moisés, Adilton Sachetti, então prefeito de Rondonópolis na época, como suposto interessado no caso. Hoje Moisés é vice-presidente regional do PR, enquanto Adilton preside a Agecopa.

Cruz credo!... Essa moçada sulista só pensa em "nhapar" ? Não para nem prum lanchinho?

Em um dos trechos da conversa sobre negociação de precatório, Edvaldo comenta para Heleno César: “Pois é isso que eu falei pra ele, ai ele falou: ‘Não eu vou mandar o João Virgílio (ex-procurador-geral do Estado) calcular ai depois nós vamos fazer uma proposta boa pra ele”. César emenda: “É porque isso aí é o seguinte, tá naquele valor se for oferecer por exemplo pra eles lá, negocinho de setenta, oitenta milhões, eles não pegam não, eles preferem brigar”. Em outro momento da conversa, Heleno César diz: “Ali vai ficar pra ele vinte e cinco por cento, rapaz… vinte e cinco, trinta por cento, pô…”

Precatórios do Governo usado para comprar cadeira de Valdir Teis?

Ao longo do diálogo, César fala para Edivaldo que Valdir Teis, que ainda exercia cargo de secretário de Fazenda, iria deixar a administração Blairo Maggi e que precisaria de R$ 5 milhões para pagar sua entrada no TCE. Edivaldo confessa o seguinte: “Não, já falei pra ele, vê o mais rápido possível Moisés, isso aí é bom que pega o Valdir Teis saindo de lá”. Insinua que o valor do precatório deveria ser inserido no orçamento, com suposta negociação, no pacote, da vaga no TCE. Conta que falou para Moisés, na reunião no Detran, que seria bom “porque o Valdir está precisando dos R$ 5 milhões pra pagar o… a ida dele pro Tribunal já tira daí… eu falei pra ele”.

Foi com parte desses R$ 5 milhões que Julinho comprou o "passe" de Maksuês Leite?

Valdir Teis foi empossado conselheiro do TCE em dezembro de 2007, seis meses após a interceptação telefônica em que são reveladas possíveis negociatas pela cadeira vitalícia. Ele entrou no lugar de Júlio Campos. Em tese, a indicação partira da Assembleia Legislativa, mas sob forte influência do então governador Maggi.

Na Pica do Tatu Caolho, Wilson Capeta tenta dobrar o combalido TRE MT

O ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), candidato tucano ao governo, está prestes a perder recurso impetrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que tenta reverter decisão da Corte Eleitoral que confirmou a reprovação de suas contas de campanha nas eleições municipais de 2006.

Estranho... Muito esquisito esse pedido de vistas quando o "mandiocão" já tava dentro!

Na noite de ontem, em sessão do Pleno, voto da relatoria e de mais quatro membros do Pleno apontaram pelo indeferimento do embargo de declaração impetrado pelo tucano. Um pedido de vistas adiou para a próxima sessão do Tribunal o julgamento do mérito do processo. Durante a sessão, o relator, juiz César Bearsi, votou pelo indeferimento do recurso. Mais quatro membros acompanharam o entendimento.

Não foi o Jacob que esteve envolvido em recente operação da PF?

No entanto, o membro do Pleno, Eduardo Jacob, foi o autor do pedido de vistas que prorrogou o julgamento do processo. Apesar do pedido, existe tendência de que ele venha a acompanhar a maioria do Pleno. Em julgamento anterior, Jacob foi favorável a manutenção da sentença de primeira instância da Justiça Eleitoral que reprovou o balanço financeiro de Wilson.
(Megadebate).