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Homem forte, braço direito de Mauro Mendes acusado de tramar o assassinato do próprio filho, que ganhou sozinho na Mega Sena e brigava na Justiça para reaver a fortuna em poder do pai!
O flagrante do Diário de Cuiabá mostra o superintendente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt) e ex-diretor nacional do Banco da Amazônia S.A (Basa), Francisco Serafim de Barros, 60 anos sendo conduzido algemado pela polícia. A prisão foi determinada pela Justiça do Mato Grosso do Sul devido a investigações que apontam Serafim como mentor de um plano de execução do próprio filho, Fábio Leão de Barros, 40 anos. Pai e filho se enfrentam judicialmente há pelo menos três anos por conta de um prêmio superior a R$ 28 milhões que Fábio ganhou na Mega-Sena em 2006. Serafim é considerado braço direito de Mauro Mendes na Fiemt, sendo o homem que assinava os cheques da sua campanha para prefeito de Cuiabá em 2008.
A prisão de Serafim foi fruto de uma investigação da Polícia Civil sul-mato-grossense acerca de dois pistoleiros detidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). A investigação, por meio de escutas telefônicas, acabou revelando que os dois pistoleiros estavam participando de um conluio para matar o filho do superintendente da Fiemt de Mato Grosso a mando de Serafim. O conluio envolvia também um irmão mais novo de Fábio, Fabiano Leão de Barros.
Segundo o advogado de Fábio, Ricardo Monteiro, o irmão inclusive foi preso ontem em Jaciara e outros dois pistoleiros foram presos em Goiás. Porém, a Polícia Civil mato-grossense não confirma, uma vez que só teve a atribuição de cumprir o mandado de prisão contra Serafim. A reportagem tentou entrar em contato com o delegado sul-mato-grossense responsável pelas investigações, Ivan Barreira, que não quis falar sobre o caso por telefone.
Já a versão da defesa de Fábio é que o acerto de Serafim com os pistoleiros se deve a um conflito entre ele e seu filho desde 2007. Um ano antes, Fábio apostou e acabou vencendo sozinho na Mega-sena. O prêmio, mais de R$ 28 milhões, foi retirado em Brasília por segurança de não ser identificado.
Ainda segundo seu advogado, na época Fábio preferiu que o montante ficasse na conta bancária do pai e assim permaneceu. Um ano depois, quando Fábio quis o dinheiro de volta, o pai negou e isso gerou uma longa disputa judicial. Em juízo, Serafim chegou a admitir que o filho é o dono do dinheiro, tanto que todas as decisões lhe foram desfavoráveis. (Fonte: Renê Dióz - Diário de Cuiabá)
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