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sexta-feira, 28 de maio de 2010



Política Apimentada!


Jornal cuiabano escancara a podridão vigente nos sombrios bastidores do TRE-MT, onde não basta ser eleito, tem que ter muito dinheiro!

Boatos sobre a prática de venda de sentenças no Judiciário de Mato Grosso que se tornaram recorrentes nos corredores dos órgãos públicos chegaram a ser denunciadas ao Ministério Público Federal (MPF), tornando-se objeto de investigação da Polícia Federal. O depoimento de uma advogada que não se identifica mostra a angústia de alguns profissionais diante da prática “escabrosa” que, segundo ela, estaria “escancarada”. “(...) pelo amor de Deus, faça alguma coisa para barrar a corrupção no TRE-MT, por que caso contrário vou ter que mudar de profissão, pois advogado está perdendo espaço no TRE-MT para corretores de sentença (...)”, diz a advogada logo no início da denúncia que consta nos autos do processo que embasou a operação Asafe.

Custos para permanecer no cargo: Prefeito de Sinop, R$ 500 mil; Prefeito de Poconé, R$ 300 mil...

Salientando o fato de que “estão vendendo até por R$ 500 mil o mandato de um prefeito”, ela aponta pelo menos sete casos suspeitos que passaram a ser objeto de investigação. E pede providências para que a prática não volte a ser utilizada na Eleição de 2010. Ela diz que tirando o juiz Rui Ramos e a juíza federal Adverci de Abreu, haveria “uma quadrilha dentro do TRE”. O primeiro caso narrado é o de Poconé, onde o prefeito cassado Clóvis Damião (PTB), acusado de compra de votos em 2008, teria pago por meio de seu advogado, André Castrillo, R$ 300 mil por uma liminar para se manter no cargo. O escritório do advogado foi alvo de cumprimento de mandados de busca e apreensão na operação Asafe. Na mesma operação, o prefeito cassado prestou depoimento à Polícia Federal.

Juarez Costa se negou a pagar no primeiro momento e foi cassado!... Depois ficou mansinho, arrumou a grana e recuperou o mandato!

Após denúncias de que teria distribuído tickets-combustíveis durante a campanha e outras acusações de abuso de poder econômico, o prefeito de Sinop, Juarez Costa (PMDB) - foto - , chegou a ser cassado. De acordo com o depoimento da advogada ao MPF, o peemedebista foi cassado porque “não pagou no primeiro momento”. Entretanto, ele conseguiu reverter a decisão pagando R$ 500 mil de propina. O caso das eleições de Alto Paraguai, acompanhado de perto pela PF com gravações, escutas telefônicas e fotografias, conforme divulgou ontem o Diário, também consta no depoimento.

Castigo Divino?... Júlio César Ladeia, prefeito de Tangará, foi cassado por abuso de poder, recuperou o mandato através de "negociação" mas sofreu grave acidente e hoje está aleijado!

Outro caso denunciado diz respeito ao prefeito de Tangará da Serra, Júlio César Ladeia (PR), cassado por abuso de poder, que também teria participado de negociação, por intermédio do advogado André Castrillo, para se manter no cargo. Júlio Cesar está afastado do cargo por questão de saúde. Ele se recupera de um acidente de carro ocorrido em dezembro passado. O depoimento da advogada cita ainda como “casos suspeitos” as eleições de Barão de Melgaço, Nova Olímpia e General Carneiro. Dos casos citados, o prefeito Clóvis Damião é o único que no momento está afastado do cargo. Ela também cita o nome do presidente do TRE.

Não é de hoje que o esquema vinha sendo denunciado... Precisou a Polícia Federal entrar na "jogada" para colocar tudo em pratos limpos!

O esquema, segundo ela, seria viabilizado por um servidor que atuaria na distribuição fraudulenta de processos. Nesta semana, uma equipe do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) esteve no Tribunal de Justiça de Mato Grosso realizando inspeção no sistema informatizado de distribuição de processos como parte de outra investigação sobre denúncia de fraude e manipulação processual. O documento foi encaminhado em agosto do ano passado ao procurador da Regional Eleitoral, Thiago Lemos de Andrade, e incluído no inquérito que corre em sigilo no Superior Tribunal de Justiça (STJ). (Fonte: Diário de Cuiabá)

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