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domingo, 9 de maio de 2010


Tiro já está saindo pela culatra!... Revoltados com mobilização financiada por Máfia do Combustível e outros Poderosos Sonegadores de Impostos do Estado, líderes comunitários se unem para o contragolpe e já denunciam, de público, que o presidente da FEMAB, Walter Arruda, um dos principais articuladores do movimento, não passa de um "propineiro" a serviço da Sanecap, do ex-prefeito Wilson Capeta, do atual Chico "Fantoche" Galindo e outros que estão "P..." da vida com a liderança de Silval Barbosa nas pesquisas!
... Só na Sanecap Walter "MAMA" R$ 4 mil por mês!

Irritados, líderes comunitários vão exigir permanência de Eder

Andréa Haddad (RD News)

Lideranças de 39 entidades do movimento comunitário fazem uma manifestação nesta segunda (10), a partir das 8h30, em favor da permanência do secretário-chefe da Casa Civil, Eder Moraes, no staff do governador Silval Barbosa (PMDB). A expectativa é que mil pessoas participem da "Marcha da Verdade", no Monumento Ulysses Guimarães, na avenida do CPA. O grupo também pretende contrapor o ato público denominado “Corrupção: Tolerância Zero”, agendado para as 15h desta segunda com o intuito de combater a suposta corrupção no governo e reivindicar a exoneração de Eder, ex-secretário de Fazenda que gerou a revolta dos empresários ao deflagrar operações contra a sonegação de impostos e implantar políticas de incremento da arredação tributária. Curiosamente um dos principais organizadores do ato público é o presidente do Sindicato Patronal dos Postos de Combustíveis (Sindipetróleo), Aldo Locatelli.

Descontentes com a suposta utilização política do movimento comunitário para desgastar a imagem de Silval e Eder e defender os interesses de empresários, os líderes das 39 entidades afirmam que vão desmascarar o ato público contra o governo. “Ninguém foi consultado para nada. Por isso, vamos realizar a Marcha da Verdade”, reagiu o secretário geral da Femab, Virgilio Sudré Oliveira. Ele denuncia uma “manobra” do presidente da Federação, Valter Maria de Arruda, para inserir a entidade no ato de protesto contra o governo sem consultar os membros. “Ele recebe repasse de R$ 4 mil da Sanecap. É ligado ao Wilson Santos (pré-candidato do PSDB ao governo). Não conseguiu arrancar nada do Estado e agora quer derrubar o Eder, que é o principal parceiro do movimento comunitário”, afirma Virgilio.

O vice-presidente e secretário geral da Ucam, José Maurício Pereira, e Paulo Sardinha, respectivamente, também reclamam que não participaram de assembleia da entidade para deliberar pela participação ou não no protesto. “Nós aprovamos nada. Somos a favor da verdade”. Para Virgilio Sudré, sem a mobilização da sociedade civil organizada, os aproveitadores vão continuar tentando se “apossar do Estado” para sonegar impostos. “A manifestação das entidades representativas da sociedade mato-grossense é de suma importância, neste momento”, avalia. A Marcha da Verdade começa no Monumento Ulysses Guimarães e só termina no Palácio Paiaguás, onde os participantes vão solicitar uma audiência com o governador para exigir a permanência de Eder no staff.

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