"Rei do Calote em Mato Grosso" cada vez mais "EMBANANADO": Empresária dona de posto de combustível comenta sobre o CALOTE que vem sofrendo e se mostra decepcionada com INTENÇÃO do candidato a governador em levar a dívida com a "Barriga"!
Cobranças "amigaveis" foram feitas antes de recorrer à Justiça, mas nada foi resolvido por parte do candidato a Governador de Mato Grosso, que se apresenta como "NOVO" e de "Mãos Limpas"...
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Dona de posto cobra cheque de Mauro Mendes sustado de R$ 1,1 mi
A Gazeta
Mauro Mendes (PSB), candidato ao governo do Estado, é alvo de execução judicial e teve oferecido pedido de investigação endereçado ao Ministério Público sobre um suposto não pagamento de cheque no valor de R$ 1,191 milhão a título de fornecimento de combustíveis por parte da empresa Ribeiro Miguel Sutil Auto-Posto, ou Posto Millenium, que fica numa das avenidas mais movimentadas da Capital, a Miguel Sutil, esquina com a Rua João Bento, no bairro Duque de Caxias, próximo ao Parque Mãe Bonifácia.
Aexistência de um cheque assinado por Mauro Mendes foi denunciada em reportagem postada no site RDNews.com.br, na noite de sexta-feira (24). O cheque, que é de uma conta do Banco do Brasil, agência Coxipó, foi depositado no Banco Bradesco, também agência Coxipó de número 1461-3 e devolvido sob alegação de alínea 21 (sustação), em 17 de setembro deste ano, um dia após a emissão.
Pelas informações contidas no documento, cuja cópia foi divulgada no site, a firma, assinatura e veracidade da fotocópia, além da conta corrente em nome de Ribeiro Miguel Sutil Auto-Posto foram reconhecidas em cartório.
Aautenticidade feita pelo Cartório Extrajudicial Xavier de Matos, também na região do Coxipó, na quinta-feira (23), traz a seguinte declaração em carimbo: “A presente fotocópia confere com o original apresentado. Cuiabá-MT, 23/09/2010” e vem assinado pelo responsável, não deixando dúvida que o documento é verdadeiro.
Dívida
Empresária Marilene Ribeiro, proprietária da empresa Ribeiro Miguel Sutil Auto-Posto, no caso Posto Millenium (bandeira da Petrobras), é a dona da dívida. Procurada por A Gazeta, em um primeiro momento preferiu não conceder entrevista, declarando não querer polemizar, mas apenas receber o que lhe é devido.
Novamente contatada, por telefone, ela limitou-se a dizer que “ele (Mauro Mendes) sabe da existência da dívida e que estaria saturada de não obter resposta do empresário e de seus assessores mais diretos”. Marilene Ribeiro lamentou que a decisão para se construir um entendimento fosse a procura da Justiça. “Não vou dar mais declarações. Se quisesse expor o problema teria marcado uma coletiva com a imprensa. Qualquer declaração somente será feita através do meu advogado, Otto Medeiros”, frisou a empresária.
Decepção
Um conhecido de Marilene Ribeiro, que preferiu omitir o nome, confirmou que ela estaria decepcionada com o que aconteceu, mas que “o valor pode ser irrelevante para Mauro Mendes, empresário de sucesso e rico, mas para ela significaria muito, inclusive porque, da dívida, nem tudo é seu, ou seja, os combustíveis ou serviços prestados através do posto têm que ser repassados aos fornecedores e trabalhadores”.
Também para a mesma pessoa, ela lamentou a situação e disse que prefere solucionar o problema de forma indireta, ou seja, na Justiça, já que foram esgotadas todas as possibilidades de um entendimento amigável, através de uma negociação entre as partes.
Preço
Levando-se em consideração que se trata da aquisição de combustível e pegando como exemplo o preço médio praticado em Cuiabá do litro da gasolina como sendo R$ 2,70, o valor devido daria para adquirir aproximadamente 442 mil litros do produto, suficientes para abastecer 8.840 veículos com taques de 50 litros. Vale lembrar que a quantidade pode variar já que os preços dos combustíveis, gasolina, álcool ou diesel oscilam semanalmente e são diferenciados entre si.
Outras denúncias
Na semana que passou, o estrategista Léo Pereira, o primeiro marqueteiro da campanha a governador de Mauro Mendes (PSB), também decidiu cobrar na Justiça os trabalhos desenvolvidos pró-candidatura do socialista.
Ele foi afastado da campanha por decisão pessoal de Mauro e não conseguiu chegar a um acordo sobre os 60 dias de efetivo trabalho e outros quatro meses de planejamento da campanha eleitoral. Léo Pereira explicou que existe um contrato que teria sido cumprido em parte e garante que as ideias e ações da campanha de Mendes vêm sendo utilizadas. Ele e sua equipe ainda participaram da criação do Plano de Governo.
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