Contador de visitas

domingo, 25 de setembro de 2011

Cuiabá: Investigador da Polícia Civil é encontrado morto com tiro na cabeça



O investigador da Polícia Judiciária Civil, Udson Fabiano Costa Vital, 40 anos, foi encontrado morto em casa, no bairro Cidade Alta, em Cuiabá, na madrugada deste domingo (25.09). Os primeiros indícios são de suicídio.


A delegada Anaide Barros, que atendeu a ocorrência, informou que o corpo do policial estava em seu quarto, caído ao chão, com um ferimento de arma de fogo na cabeça. A pistola ponto 40 do investigador foi encontrada ao lado do corpo e recolhida para exame balístico, de confronto com projétil retirado da massa encefálica.

A delegada presidirá o inquérito policial. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

Homem é morto a facadas e outro se mata na capital


Duas mortes foram registradas entre a noite do sábado (24) e a madrugada deste domingo (25), em Cuiabá. Segundo os registros da Polícia Civil, um homem foi assassinado no bairro 1º de Março e outro se matou no Verdão.

Denilson Ferreira de Araujo, 43 anos, foi assassinado em frente a uma casa localizada na Rua J do bairro 1º de Março. Conforme a Polícia Militar, ele foi morto com duas facadas, que atingiram o tórax e uma das pernas.

O irmão de Denilson e alguns vizinhos estranharam o crime já que ele não possuía passagens pela polícia e era uma pessoa bem conhecida na região, informou a Polícia Militar. Ainda não há informações sobre o suspeito e a motivação do assassinato.

A segunda morte registrada foi um suicídio. H. da C. V., 40 anos, se matou com um tiro na boca, em uma casa no bairro Verdão.


Morte de africano expõe suspeita de abandono na UFMT
Assassinado em pizzaria, Toni Bernardo teria sido vítima de descaso na instituição



Comovidos com o assassinato do estudante de Economia Toni Bernardo da Silva, 27, natural de Guiné Bissau, país na costa ocidental da África, estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) estão cobrando da reitoria uma posição da instituição sobre o caso.

Eles também denunciam que a universidade age com descaso em relação aos estudantes que fazem intercâmbio, como era o caso do estudante assassinado em Cuiabá, na quinta-feira (22) à noite.

Toni foi morto a pancadas, por um empresário e dois policiais militares, conforme revela Boletim de Ocorrência registrado na Polícia, na Pizzaria Rola Papo, no bairro Boa Esperança.

Ele estava no Brasil desde 2006, quando veio estudar Economia, por meio do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G). A reitoria da UFMT informou que Toni foi desligado da instituição em fevereiro de 2011 e, desde então, ele estaria vivendo ilegalmente no Brasil.

Os universitários denunciaram ao MidiaNews, na tarde de sexta-feira (23), o que classificam de "descaso" da instituição, no auxilio aos estudantes que participam do PEC-G. Segundo os estudantes, faltam apoio e acompanhamento da UFMT em relação aos estrangeiros, dentro do campus.

O estudante de Letras, Ernani Dias, 25, natural de Angola, disse ao site que todos estão preocupados com a situação que envolve a morte de Toni. E que buscam ajuda da UFMT para enviar o corpo do rapaz para seu país de origem.

"Ainda não sabemos o que fazer. Estamos perdidos, precisamos de ajuda para resolver essa situação. Vamos procurar a embaixada, enviaremos uma carta sobre o ocorrido, vamos anexar o boletim de ocorrência e esperar que sejamos apoiados. Não esta nada fácil", revelou Ernani.

Uma aluna do curso de Direito, que não quis se identificar, amiga de Toni, disse que os estudantes passam por necessidades financeiras. A situação teria se agravado após a greve na UFMT, sem o funcionamento do Restaurante Universitário (RU), que cobra R$ 1 a refeição. Os alunos teriam dificuldades para custear a alimentação.

"Os alunos que vieram da África são de famílias carentes, que não podem ajudá-los. Eles sobrevivem com uma bolsa, na sei o valor, mas não é muito. Com esse dinheiro, eles têm que pagar todas as despesas com aluguel, água, luz, alimentação, locomoção. Com o RU fechado, é pior, pois acaba ficando mais caro para eles. Não existe apoio aos alunos que fazem intercâmbio, eles ficam quase que perdidos em um país estranho", disse a estudante.

A estudante disse ainda que, no caso específico de Toni, houve uma grande omissão por parte da instituição. "Ele [Toni] teve problemas nos estudos, problemas pessoais e se envolveu com drogas. Foi desligado da UFMT e o deixaram aqui. Ele deveria ter sido encaminhado de volta ao seu país de origem. É muito triste toda essa história", afirmou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário