Discursos inflamados foram direcionados contra o prefeito de Cuiabá, Chico Galindo e ouvidos pela secretária de Turismo do Município, deixando-a numa “saia justa”
NOLEMA OLIVEIRA (Hipernotícias)
Mayke Toscano/Hipernotícias |
Deputado federal e presidente regional do PMDB, Carlos Bezerra, foi um dos que mais criticou a agestão do prefeito Chico Galindo |
O PMDB não só faz parte da base do prefeito, como também busca mais espaço na gestão Galindo. Todos os discursos críticos contra o prefeito foram presenciados pela secretária de Turismo da Capital, Tânia Bartelli, indicada pelo diretório municipal do PMDB para compor o staff do Poder Executivo. Há indicação da agremiação também para cargos de outros escalões.
“O governo não tem legitimidade e é remanescente do governo desastroso de Wilson Santos e este prefeito não foi eleito pelo voto direto do povo”, disse o empresário da Comunicação, João Dorileo Leal, dono do Grupo Gazeta e pré-candidato do partido à Prefeitura de Cuiabá.
O presidente estadual do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, engrossou as críticas de Dorileo. “Cuiabá precisa de gestão para anteontem. Ninguém em sã consciência dispensa R$ 400 milhões a fundo perdido para privatizar o sistema de água”, denunciou o cacique peemedebista.
Segundo Bezerra, “a saúde de Cuiabá é um poço sem fundo. Pode trazer todo o dinheiro para Cuiabá que não se resolve”. O presidente do PMDB afirmou ainda que a última política pública no setor de água e saneamento da Capital aconteceu na década de 80, quando justamente ele foi governador.
Além da Secretaria de Turismo, o PMDB também tinha como responsável pela Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano da Capital, que estava sob o comando do ex-vereador Mário Lúcio Guimarães. Ele foi substituído pela publicitária Regina kaiser.
À época da substituição, a Executiva do PMDB da Capital se mostrou insatisfeita com a decisão do prefeito, que havia se comprometido em ceder outro espaço para o partido. A bancada peemedebista na Câmara, formada pelos vereadores Domingos Sávio e Arnaldo Penha, tem posição diferente sobre a saída de Mário Lúcio.
Domingos Sávio diz que o secretário foi retirado da pasta por uma retaliação do prefeito pelo fato de a bancada ter votado contra o projeto de Lei que abriu a concessão da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) à iniciativa privada.
Ponderado, Arnaldo disse em entrevista na semana passada que houve pressão para retirar Mário Lúcio porque muitos achavam que ele estava fazendo um trabalho que poderia o favorecer na eleição proporcional do próximo ano.
INCOERÊNCIA
Questionado sobre os discursos contra a gestão Galindo, já que o PMDB faz parte desta administração, Carlos Bezerra disse que as críticas foram apenas pela questão do saneamento. O próprio Bezerra criticou a gestão da saúde na Capital.
Bezerra afirmou ainda que a questão de Cuiabá é com o diretório municipal. Disse também que o PMDB faz parte da atual gestão por uma questão de governabilidade para ajudar na realização das obras à Copa.
Bandido suspeito de atear fogo na casa de investigadora é baleado e morre afogado após fugir de cerco policial
Suspeito por ter ateado fogo na casa de uma policial civil em Jaciara no dia 6 de julho (144 km de Cuiabá), Osmar da Silva Alves, 27 anos, conhecido como Mazinho, fugiu da Cadeia Pública da cidade no dia 18 de setembro. Além do atentado na casa da investigadora Joana D´Arc da Silva Reis, Mazinho tinha passagens por roubos. Além dele, também fugiu da prisão outro bandido que havia cometido crime em Primavera do Leste.
Depois de várias diligências, policiais de Jaciara e Rondonópolis descobriram na última quinta-feira (22) que Mazinho estava escondido em uma cabana nas margens da MT-344, que liga Jaciara a Dom Aquino. Quando os policiais chegaram ao local, o bandido estava no matagal. Com o cerco, ele foi para a cabana e com uma foice reagiu à presença dos policiais.
De acordo com o delegado de Jaciara Marcos Ferreira Sampaio, foi necessário que os policiais atirassem na mão e na perna do suspeito para que não resistisse à prisão, contudo, mesmo baleado adentrou no matagal, viu o cerco e se atirou no rio São Lourenço. “Ele não sabia nadar, pelo menos aparentava. Além disso, tinha uma deficiência no braço”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário