"Movimento" a serviço de poderosos empresários...
===================Eder rebate o MCCE e afirma: "Esse tipo de pressão não funciona comigo"
O presidente da Agência Executora das Obras da Copa (Agecopa), Eder Moraes, rebateu as declarações do dirigente do MCCE (Movimento de Combate à Corrupção), Antônio Cavalcante, de que os gastos da autarquia são exorbitantes e lesam os cofres públicos.
“Esse tipo de pressão não funciona comigo. Tudo que fiz e faço na Agecopa está pautado em processo legal”, afirmou Eder, por telefone, ao Olhar Direto. Ele pontua ainda que todos os gastos ou investimentos, visando o Mundial de 2014, são programados e os recursos previstos estão em lei complementar.
As declarações são referentes à decisão do MCCE de protocolizar ainda na tarde desta sexta-feira (23), no Fórum de Cuiabá, o pedido de afastamento do presidente da Agecopa. Além de solicitarem a devolução de R$ 1 bilhão ao tesouro estadual.
Eder foi duro com "Cearazinho" (foto), líder do MCCE, afirmando com todas as letras que o moço está a serviço de poderosos empresários que o perseguem desde que assumiu a Sefaz, ainda no governo Maggi
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“Não se deve tomar como base ilações fundamentadas em fofocas. Pelo princípio da ampla defesa essa ação não resistira a 30 segundos na forma jurídica”, disparou Moraes, ao ressaltar que o único respeito que tem é pelo direito democrático das entidades.
O presidente da autarquia chegou a questionar a imparcialidade da decisão do MCCE de pedir seu afastamento, e afirmou que a decisão pode ter sido motivada pelo interesses de alguns de seus desafetos. “Quem rodeia o MCCE são empresários desafetos meus, que sempre combateram as minhas ações na Secretaria (Sefaz)”.
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MCCE quer Éder longe de qualquer função relacionada à Copa de Cuiabá
Laura Petraglia (Olhar Direto)
O Movimento de Combate à Corrupção (MCC) protocolizou na tarde desta sexta-feira (23) ao juiz da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular, Luiz Aparecido Bertolucci, uma Ação Civil Pública onde pede o afastamento do presidente da Agecopa Éder Moraes e do diretor de planejamento, Yênes Magalhães de qualquer função inerente à Copa do Mundo de 2014.
Além disso por meio da ação o MCCE pede que o juiz conceda em caráter de urgência mais seis liminares visando a prestação de todos os gastos efetuados até agora pela Agecopa, a devolução aos cofres públicos de todos os gastos empregados com mídia, a imediata suspensão do relógio de contagem regressiva da copa, além da devolução do dinheiro gasto com a reforma do prédio que abriga a Agecopa, e pagamento de viagem à Índia por servidores.
Além do afastamento, o movimento quer a devolução de R$ 1 bilhão ao tesouro estadual, a prestação de contas dos gatos e reversão de dinheiro "abusivamente gasto”. O MCCE quer que seja determinada a reversão do orçamento previsto para a Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal ao tesouro estadual, e sua aplicação condicionada à prévia apresentação dos projetos, precedidas quando necessário, de oitiva da sociedade (audiência pública) e dos órgãos de controle (controle concomitante).
Por último o movimento pede o decretando da invalidade de todos os atos e contratos celebrados pelos réus na direção da Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal – FIFA 2014 – AGECOPA que forem tidos como ilegais, irregulares, antieconômicos ou lesivos ao patrimônio público, condenando-os ao pagamento de perdas e danos.
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