No rastro de "trambiques" promotor levanta suspeitas que acabam tirando tranquilidade do governador Silval Barbosa
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Importunado, irritado com críticas, governante perde estribeiras e desabafa
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Protegido pelo SIGILO Carlos Brito municiou promotores com revelações bombásticas, segundo rumores palacianos
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E recusou convite para assumir Secretaria no Governo, como titular da pasta!!!
Revelações sigilosas e bombásticas de Carlos Brito estariam causando insônia ao governador Silval Barbosa
As reclamações do promotor de Justiça Clóvis de Almeida Júnior, um dos membros do Geacopa, grupo criado pelo Ministério Público para fiscalizar as obras da Copa de 2014 em Cuiabá e Várzea Grande, de que falta transparência nas ações da extinta Agecopa, irritaram o governador Silval Barbosa (PMDB). O peemedebista garante que todas as informações acerca das obras, em execução, estão à disposição. "É muito bom que eles chamem os diretores, pois como que você vai querer transparência de uma coisa que nem foi licitada ainda?", questiona o peemedebista.
Silval cita como exemplo de transparência as obras no estádio Verdão, da qual o Ministério Público já tem um relatório detalhado. Os demais empreendimentos, segundo o governador, precisam aguardar que os projetos e as licitações sejam concluídas para serem encaminhados aos órgãos fiscalizadores. "A partir daí o MP, o TCE, o TCU, a AGU e mais quem quiser ver, pode ver. Nossa obrigação é mostrar", afirma Silval.
A principal crítica do promotor, no entanto, diz respeito à ausência de informações sobre o VLT, novo sistema de transporte coletivo que deve ser implantado na grande Cuiabá até 2014. Segundo ele, o MP ainda não tem dados oficiais sobre o projeto, nem quanto a obra deve custar ao Estado. Almeida chega a afirmar que, caso o Paiaguás não comprove que o custo está dentro da capacidade de endividamento do governo, ele pode ingressar com uma ação judicial, solicitando que o modal não seja construído.
Para conseguir acesso às informações, o promotor protocolou um requerimento nos ministérios das Cidades, do Transporte, do Planejamento, do Esporte e na Caixa Econômica Federal (CEF) solicitando dados do projeto do modal. Além disso, os diretores da agência também serão chamados para dar esclarecimentos. Já foram ouvidos o arquiteto Rafael Detoni Moraes, e os diretores de Planejamento, Yênes Magalhães, e de Infraestrutura, Carlos Brito, que pediu sigilo de seu depoimento. O presidente Eder Moraes deve ser o último a ser convocado.
Informações não oficiais indicam que o depoimento sigiloso de Carlos Brito foi pra lá de bombástco. Magoado com o governador Silval Barbosa, também com o presidente da extinta Agecopa, Eder Moraes, além de colegas diretores que "permaneceram no muro temendo perder os cargos", Brito teria (segundo rumores palacianos) municiado promotores com revelações surpreendentes, e que podem ocasionar transtornos à gestão Silval Barbosa.
Há rumores também de que antes do encontro com promotores Carlos Brito teve uma reunião secreta com um emissário do governador Silval Barbosa, com direito a conversa telefônica de 20 minutos (diálogo travado entre o ex-diretor da Agecopa e o Chefe de Estado), mas não aceitou convite para assumir uma secretaria no Governo, como titular da pasta.
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