Mais um capítulo bem "rampeirinho" da desgastada e já de pouca audiência novela O DESISTENTE...
Acredite se quizer!...
Cabo estafeta Romilson Dourado usa contatos espirituais e até alienígenas para expor "palavras e pensamentos de Mauro Mendes" na noite deste sábado!
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Mendes diz que pela emoção disputa o governo mas, pela razão, não
Romilson Dourado (RDNews) 26/06/2010 - 20:07
Surge mais um capítulo na novela em torno da pré-candidatura de Mauro Mendes ao governo do Estado. Embora o deputado Otaviano Pivetta, presidente regional do PDT, garanta que a coligação Mato Grosso Muito Mais já fora recomposta, com PSB, PDT, PPS e PV e que o seu colega empresário estará na cabeça-de-chapa, Mendes adiou a decisão oficial para este domingo. Depois de conversar com o grupo que apoia o projeto de reeleição do governador Silval Barbosa e discutir a proposta de ser o vice da chapa, Mendes conversou neste sábado à tarde e início da noite com dirigentes de cada partido e deixou claro duas situações. Ponderou que, pela emoção, assumiria candidatura ao Paiaguás. Por outro lado, pela razão, deseja recuar e vir a compor com o peemedebista ou então sair de vez da disputa majoritária.
A expectativa agora é para o anúncio deste domingo. Mendes observou, na conversa com os aliados, que se vier a fazer dobradinha eleitoral com Silval, numa composição PMDB-PSB, não deve haver desgaste porque, primeiro, não assumiu posicionamento de opositor ferrenho, como vem fazendo o ex-prefeito cuiabano Wilson Santos em relação ao governo do Estado. Segundo, até recentemente fazia parte do grupo do ex-governador Blairo Maggi, de quem é amigo pessoal e faz parte da base situacionista. Enfatizou também que não haveria risco de "se queimar politicamente", como aconteceu com Júlio Campos e Maksuês Leite nas eleições municipais em Várzea Grande, em 2008, porque, na época, ambos eram adversários ferrenhos e Maksuês liderava as pesquisas e abriu mão em apoio a Júlio, o que provocou revés político ao ponto do democrata ser derrotado por Murilo Domingos.
Mendes considera sua situação política diferente. Ele não lidera as pesquisas de intenção de voto, ou seja, dos três principais concorrentes à sucessão estadual, figura em último lugar. Também pesa o fato de não contar com estrutura financeira para custear sua campanha e certamente será cobrado também pelos demais da coligação quanto a apoio logístico. Todo o peso da coligação cairia sobre seus ombros. Além disso, vai estar concorrendo com duas candidaturas bem estruturas, uma com o poder da máquina do Estado, liderada por Silval e Maggi e ainda com o PT do governo Lula e, de outra, o tucanato com respaldo da Prefeitura de Cuiabá, sob o petebista Chico Galindo. Reclama também que já teve despesas demais na campanha para prefeito de Cuiabá, quando perdeu no segundo turno em 2008 para Wilson.
De todo modo, pelo sim ou pelo não, Mauro Mendes tem até este domingo para tomar decisão, conforme ultimato dos presidentes das legendas de sua coligação. Dirigentes dos partidos do arco de alianças jogaram para ele a escolha do rumo político. O que for comunicado oficialmente, dizem os correligionários, será acatado. Agora é pegar ou largar!
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