Negócio de ocasião
O grupo de Mauro Mendes sentou com o grupo de Silval Barbosa para negociar o recuo. Isto é fato. Agora se a negociação não vingou, ou não foi atendido seus pedidos, aí já é outra coisa.
Mauro Mendes, ao sentar com adversários, negociou a minha crença em seu projeto. Negociou a fé de todos aqueles que acreditavam no seu sonho. Negociou a própria credibilidade. Colocou no balcão todos aqueles que nas pesquisas respondiam que o queriam como governador. Mauro colocou os milhares e milhares de votos que tem para liquidar a fatura da própria desistência.
Ah! conversar faz parte do processo político?! Não, não faz, senhor do Iate. Num momento como este, de definições e composições, e antevéspera da convenção que estaria homologando sua candidatura, aquilo não foi conversa, foi agiotagem eleitoral. Foi sacanagem pura!
Sinceramente, no meu muito particular ponto de vista, ter sentado com adversários para negociar recuo foi, sem sombra de dúvidas, a pior traição que poderia existir. Será difícil , daqui por diante, acreditar em Mauro Mendes e todos aqueles que estiveram naquela reunião.
A política, para uns, continua sendo tão somente um grande negócio de ocasião. Infelizmente! (Coluna do Muvuca - Megadebate)
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