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sábado, 26 de junho de 2010

Mais um capítulo da novela O DESISTENTE...
Na edição do Diário de Cuiabá que circula amanhã (domingo, 27), as jornalistas Ana Rosa Fagundes (parente do Wellington?) e Sônia Fiori dão maiores detalhes sobre tudo que rolou neste sábado fatídico para o coração de alguns velhinhos apaixonados por política!

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Mendes desiste e depois volta atrás


ANA ROSA FAGUNDES
Da Reportagem

O empresário Mauro Mendes (PSB), candidato ao governo de Mato Grosso, dialogou ontem com lideranças do PR, PMDB e PT a possibilidade de desistir da sua candidatura e ser vice na chapa do governador Silval Barbosa (PMDB).

Apesar das articulações, o cenário político em Mato Grosso ainda está indefinido. O Estado pode ter três candidatos ao governo na eleição que acontece este ano. Mas também é possível que haja uma disputa polarizada entre o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), e o governador Silval Barbosa.

Além da possibilidade de ser vice de Silval, Mauro pode ainda ser suplente de Blairo Maggi (PR) no Senado. O ex-governador aparece muito bem nas pesquisas, na frente de todos os outros concorrentes.

Maggi garantiu que não vê nenhum problema em ter Mendes como seu suplente. “Ele seria muito bem-vindo. Aliás, fiz esse convite a ele há muito tempo”, disse.

Pela manhã, emissários do PR, PMDB e PT chegaram a afirmar que Mendes havia desistido da candidatura e aceitado ser vice de Silval. Em nota enviada à imprensa, a assessoria de Maggi divulgou que o ex-governador reafirmava a intenção de trazer Mendes e todos os partidos que o apóiam para a aliança. À tarde, o cenário mudou. Possivelmente pressionado por líderes do Movimento Mato Grosso Muito Mais, Mendes anunciou que nada estava resolvido.

Por volta das 14h30, a assessoria do Movimento Mato Grosso Muito Mais informou que uma entrevista coletiva marcada para as 17 horas colocaria “fim aos boatos”. Menos de uma hora depois, a entrevista coletiva estava cancelada. No final da tarde, membros do movimento anunciaram que a candidatura estava mantida.

O deputado estadual Percival Muniz (PPS), um dos idealizadores do movimento, ainda defende o projeto. Ele acredita, no entanto, que se Mendes não for candidato ao governo, que não seja a nada.

Em entrevista ao Diário, por volta das 16 horas, Mendes não quis comentar o episódio em profundidade. Limitou-se a dizer que ainda está avaliando. “Não está decidido. Nada mudou”, disse.

O encontro entre Mendes, Silval, Maggi e outras lideranças aconteceu ontem de manhã, antes da convenção que homologou os candidatos do PT, PMDB e PR. No encontro, líderes dos três partidos reafirmaram a intenção de que o empresário e todos os partidos da sua base de sustentação – PSB, PPS, PDT e PV - se unam ao arco de alianças em torno de Silval.

A expectativa é que Mendes dê um posicionamento final até a manhã deste domingo. O prazo final para a realização de convenções partidárias, onde os nomes dos candidatos são homologados, é quarta-feira, dia 30.

O empresário está tendo muita dificuldade em viabilizar seu projeto político, principalmente por causa da instabilidade dos partidos que compõem o movimento “Mato Grosso Muito Mais”. Até dentro do próprio partido, ele enfrenta pressão. Até o presidente da sigla, deputado federal Valtenir Pereira, tem colocado em dúvida a viabilidade do projeto. (Colaborou Sonia Fiori)

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