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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

De "Rei das Torres de Aço no Brasil", Mauro Mendes corre o risco de virar "Rei do Calote em Cabos Eleitorais de Mato Grosso"!

Em nova denúncia contra o candidato a governador pelo PSB, estudantes universitários (UFMT) acusam o milionário de CALOTE em 38 CABOS ELEITORAIS (alunos da Universidade) se negando a pagar dívida de 20 mil reais!


Na reta final das eleições, o candidato ao Governo Mauro Mendes (PSB) é acusado por cabos eleitorais de ter dado mais um calote. Conforme os estudantes Tiago Aurélio e Felipe Jolner, um homem de prenome Everson, do PSB, teria procurado os alunos da UFMT para contratar pessoas para a campanha do socialista em nome da candidata a deputada estadual Luciane Bezerra (PSB), esposa do ex-prefeito de Juara Oscar Bezera, que também disputa a Assembleia. Cada um receberia R$ 510. Foram feitos 38 contratos. Apesar disso, até agora nenhum dos estudantes recebeu o valor combinado. “A dívida chega a quase R$ 20 mil. Já fizemos várias reuniões, mas pessoas ligadas a Mendes dizem que não reconhecem os contratos e não querem pagar”, reclama Tiago.

A reclamação do estudante contra o empresário não é isolada. Nesta sexta (17), por exemplo, cerca de 30 cabos eleitorais que atuam na campanha de Mendes (PSB), fizeram protesto em frente à Rádio Cultura de Cuiabá, onde o socialista concedia entrevista a um programa da emissora. Neste caso, conforme informações preliminares, os contratos foram realizados pelo candidato a deputado estadual César Lima (PSB), que teria contratado 150 pessoas. O problema é que a coordenação da campanha havia estabelecido a contratação de apenas 10 cabos eleitorais por candidato a deputado estadual.

Para assegurar o direito dessas pessoas e para identificar quem trabalha para cada candidato, o TRE solicitou uma lista com o nome de todas as pessoas que trabalham para os políticos que vão disputar as eleições gerais. “Quando passamos a pesquisar a identificação também pretendemos fornecer a lista a própria Justiça do Trabalho. Nossa preocupação não é policialesca, mas é uma forma de identificação para que se possa cumprir a boa regularidade das eleições”, enfatiza o presidente do TRE, Rui Ramos, ao ser perguntado sobre a polêmica envolvendo o nome de Mendes. (Fonte: RDNews)

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