Éder critica Mendes por explorar caso dos maquinários na eleição
O secretário-chefe da Casa Civil, Éder Moraes, um dos principais cabos eleitorais do governador Silval Barbosa (PMDB) na campanha à reeleição, acusou o candidato do PSB, empresário Mauro Mendes, de oportunismo por explorar o caso dos maquinários superfaturados do programa MT 100% Equipado na campanha eleitoral.
Éder disse que não trata o escândalo dos maquinários como desvio, pois as investigações ainda não foram concluídas. “Fazer qualquer tipo de julgamento hoje seria uma leviandade”, pontuou.
Sem poupar críticas ao socialista, Éder disse ainda que “pegou mal”, a tentativa de associar a imagem dele à da presidenciável do PT Dilma Roussef. “Mauro está forçando a barra e a sociedade percebeu isso”, criticou, lembrando o fato de o socialista ter defendido por 7 anos e meio a gestão Blairo Maggi com "unhas e dentes" e, após ter deixado o PR e se filiado ao PSB, criticar ferranhamente a atual administração.
Diante do alto índice de popularidade de Silval nas pesquisas, o secretário avaliou que agora é a hora do “vale tudo” e que os demais candidatos usam todas as armas que possuem para tentar derrubar os concorrentes.
Como Silval tem que cumprir agenda de campanha, o secretário da Casa Civil ficou encarregado de responder pelas ações do governo na ausência de Silval, já que hoje não há mais vice-governador. “Alguém tem que ficar na retaguarda administrativa porque o Silval precisa governar e fazer campanha ao mesmo tempo”.
O sobrepreço de R$ 44 milhões na aquisição de 705 máquinas pesadas comprovado pela Auditoria Geral do Estado (AGE) tem sido usado por todos os adversários de Silval com o intuito de enfraquecê-lo na disputa. Na época, a medida enérgica foi a exoneração dos secretários de Infraestrutura e de Administração do Estado, Vilceu Marchetti e Geraldo De Vitto, os principais acusados de envolvimento no caso. (Olhar Direto)
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