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domingo, 11 de setembro de 2011

Morre o arquiteto Júlio De Lamônica

Dilvugação

Arquiteto Julio De Lamônica, uma referência acadêmica da arquitetura de MT
Faleceu na madrugada deste domingo (11) o arquiteto Júlio De Lamônica Freire. Ele sofria de leucemia, e vinha fazendo um tratamento no hospital São Mateus. A família chegou a fazer uma campanha pela doação de plaquetas. Referência acadêmica na área da arquitetura, Júlio De Lamônica é o autor "Por uma poética popular da Arquitetura", 1997, pela EdUFMT.









Campanha de amigos tentou salvar sua vida no mês passado


Arquiteto e urbanista necessita de doações de sangue
Arquiteto e urbanista necessita de doações de sangue
:: 22-08-2011



O arquiteto e urbanista Júlio De Lamônica, um dos criadores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Unic, necessita, urgente, da doação de 20 bolsas de sangue. O arquiteto está internado em um hospital, em Cuiabá.

Os profissionais aptos a realizar a doação devem comparecer ao Hospital Santa Casa de Misericórdia, em Cuiabá, e informar que a doação é destinada ao arquiteto Júlio De Lamônica.

Após realizar a doação, informar pelos e-mails dindamadinha@yahoo.com.br ou chiletto@hotmail.com para que a família e os amigos possam ter conhecimento dos doadores.

*Laís Costa
Gecom/Crea-MT



Legado cuiabano: Criação do CPA e Morada da Serra

Do Enock Cavalcanti (Página do E): Júlio De Lamonica era um profissional dedicado, que sempre fez da Arquitetura uma arte e que passou sua vida buscando rumos mais dignos para o urbanismo em nossa Capital.

É dele o traçado de nosso centro politico administrativo e dos conjuntos habitacionais que acabaram formando a Grande Morada da Serra. Foi a sombra do Júlio que se formaram a maioria daqueles que hoje se dedicam à Arquitetura em Cuiabá.


A última vez que encontrei o mestre foi no interior de uma livraria, no shopping Pantanal, onde me disse, com um misto de angústia e de raiva na voz que tinha se aposentado. Se aposentou como
? Para mim, pessoas como o Júlio jamais se aposentam, a gente não aceita isso muito bem - mas eu não quis polemizar. Pelo que percebi, o Júlio andava muito chateado com os descaminhos do planejamento urbanistico em nossa capital. A conversa infelizmente foi curta - nosso encontro na verdade foi um esbarrão, comprometido por outros compromissos, dele e meu.

Sabe aquela música "Sinal Fechado", do Paulinho da Viola
? Vendo o Júlio De Lamonica se distanciar pelos corredores do shopping, fiquei com um gosto de "Sinal Fechado" em minha boca. Agora, que o Júlio morreu, a sensação é de uma angústia sem fim. Alguma coisa muito delicada se partiu.

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